Criptococose cutânea canina: relato de caso
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Medicina Veterinária (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3939 |
Resumo: | Criptococose é uma doença multissistêmica que acomete humanos e animais. É transmitida pela inalação de esporos de um fungo da espécie Cryptococcus neoformans que se desenvolve em matéria orgânica, principalmente em fezes de aves e madeira em decomposição. Esta enfermidade é, em geral, de caráter oportunista sendo mais comum em gatos do que em cães. As manifestações clínicas dessa doença variam e podem causar distúrbios oftálmicos, respiratórios, cutâneos e neurológicos. O diagnóstico vai além da avaliação física e anamnese, podendo o médico veterinário solicitar exames micológicos (cultura fúngica e esfregaço de material da lesão), citológicos, histopatológicos, entre outros para especificar qual realmente é a causa do problema e tratar de modo mais adequado possível. O tratamento é baseado no uso de antifúngicos sistêmicos, no entanto, a literatura não relata o tempo mínimo adequado de tratamento, indicando manter o protocolo terapêutico por mais 30 ou 60 dias após melhora do quadro clínico e resultados de exames negativos para criptococose. O presente trabalho tem o objetivo de relatar um caso de criptococose cutânea em uma cadela de nove anos da raça Pastor Alemão. A paciente apresentava lesões ulcerativas no membro torácico esquerdo, que causavam dor quando palpadas. O diagnóstico foi confirmado por cultura fúngica e a terapia foi realizada com itraconazol na dose de 10mg/kg, via oral (VO), a cada 24h (q24h) inicialmente, fazendo ajustes posteriores para 20mg/kg VO, q24h totalizando cinco meses de terapia, resultando em melhora da doença e sem efeitos adversos, para a paciente relatada. Assim, é necessário que exames complementares e diagnósticos mais precisos sejam realizados para contribuírem para uma terapia adequada objetivando a cura clínica. |
id |
UFRPE-2_1ad0cbfecb77e238b4b854d1ec60d63a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.10.0.7.8:article/3939 |
network_acronym_str |
UFRPE-2 |
network_name_str |
Medicina Veterinária (Recife. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Criptococose cutânea canina: relato de casocãoCryptococcaceaefungotriazólicosCriptococose é uma doença multissistêmica que acomete humanos e animais. É transmitida pela inalação de esporos de um fungo da espécie Cryptococcus neoformans que se desenvolve em matéria orgânica, principalmente em fezes de aves e madeira em decomposição. Esta enfermidade é, em geral, de caráter oportunista sendo mais comum em gatos do que em cães. As manifestações clínicas dessa doença variam e podem causar distúrbios oftálmicos, respiratórios, cutâneos e neurológicos. O diagnóstico vai além da avaliação física e anamnese, podendo o médico veterinário solicitar exames micológicos (cultura fúngica e esfregaço de material da lesão), citológicos, histopatológicos, entre outros para especificar qual realmente é a causa do problema e tratar de modo mais adequado possível. O tratamento é baseado no uso de antifúngicos sistêmicos, no entanto, a literatura não relata o tempo mínimo adequado de tratamento, indicando manter o protocolo terapêutico por mais 30 ou 60 dias após melhora do quadro clínico e resultados de exames negativos para criptococose. O presente trabalho tem o objetivo de relatar um caso de criptococose cutânea em uma cadela de nove anos da raça Pastor Alemão. A paciente apresentava lesões ulcerativas no membro torácico esquerdo, que causavam dor quando palpadas. O diagnóstico foi confirmado por cultura fúngica e a terapia foi realizada com itraconazol na dose de 10mg/kg, via oral (VO), a cada 24h (q24h) inicialmente, fazendo ajustes posteriores para 20mg/kg VO, q24h totalizando cinco meses de terapia, resultando em melhora da doença e sem efeitos adversos, para a paciente relatada. Assim, é necessário que exames complementares e diagnósticos mais precisos sejam realizados para contribuírem para uma terapia adequada objetivando a cura clínica.MEDICINA VETERINÁRIA2020-11-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/393910.26605/medvet-v14n4-3939Medicina Veterinária; v. 14 n. 4 (2020); 268-2762675-66171809-4678reponame:Medicina Veterinária (Recife. Online)instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)instacron:UFRPEporhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3939/482483800Copyright (c) 2020 Medicina Veterinária (UFRPE)info:eu-repo/semantics/openAccessHerculano, Lícia Flávia SilvaGalindo, Victor ReisCavalcante Neto, Tobias SaraivaSantos, Lúcia de Fátima Lopes dos2020-11-26T11:36:08Zoai:ojs.10.0.7.8:article/3939Revistahttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/PUBhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/oairevmedvet@ufrpe.br1809-46782675-6617opendoar:2020-11-26T11:36:08Medicina Veterinária (Recife. Online) - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Criptococose cutânea canina: relato de caso |
title |
Criptococose cutânea canina: relato de caso |
spellingShingle |
Criptococose cutânea canina: relato de caso Herculano, Lícia Flávia Silva cão Cryptococcaceae fungo triazólicos |
title_short |
Criptococose cutânea canina: relato de caso |
title_full |
Criptococose cutânea canina: relato de caso |
title_fullStr |
Criptococose cutânea canina: relato de caso |
title_full_unstemmed |
Criptococose cutânea canina: relato de caso |
title_sort |
Criptococose cutânea canina: relato de caso |
author |
Herculano, Lícia Flávia Silva |
author_facet |
Herculano, Lícia Flávia Silva Galindo, Victor Reis Cavalcante Neto, Tobias Saraiva Santos, Lúcia de Fátima Lopes dos |
author_role |
author |
author2 |
Galindo, Victor Reis Cavalcante Neto, Tobias Saraiva Santos, Lúcia de Fátima Lopes dos |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Herculano, Lícia Flávia Silva Galindo, Victor Reis Cavalcante Neto, Tobias Saraiva Santos, Lúcia de Fátima Lopes dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
cão Cryptococcaceae fungo triazólicos |
topic |
cão Cryptococcaceae fungo triazólicos |
description |
Criptococose é uma doença multissistêmica que acomete humanos e animais. É transmitida pela inalação de esporos de um fungo da espécie Cryptococcus neoformans que se desenvolve em matéria orgânica, principalmente em fezes de aves e madeira em decomposição. Esta enfermidade é, em geral, de caráter oportunista sendo mais comum em gatos do que em cães. As manifestações clínicas dessa doença variam e podem causar distúrbios oftálmicos, respiratórios, cutâneos e neurológicos. O diagnóstico vai além da avaliação física e anamnese, podendo o médico veterinário solicitar exames micológicos (cultura fúngica e esfregaço de material da lesão), citológicos, histopatológicos, entre outros para especificar qual realmente é a causa do problema e tratar de modo mais adequado possível. O tratamento é baseado no uso de antifúngicos sistêmicos, no entanto, a literatura não relata o tempo mínimo adequado de tratamento, indicando manter o protocolo terapêutico por mais 30 ou 60 dias após melhora do quadro clínico e resultados de exames negativos para criptococose. O presente trabalho tem o objetivo de relatar um caso de criptococose cutânea em uma cadela de nove anos da raça Pastor Alemão. A paciente apresentava lesões ulcerativas no membro torácico esquerdo, que causavam dor quando palpadas. O diagnóstico foi confirmado por cultura fúngica e a terapia foi realizada com itraconazol na dose de 10mg/kg, via oral (VO), a cada 24h (q24h) inicialmente, fazendo ajustes posteriores para 20mg/kg VO, q24h totalizando cinco meses de terapia, resultando em melhora da doença e sem efeitos adversos, para a paciente relatada. Assim, é necessário que exames complementares e diagnósticos mais precisos sejam realizados para contribuírem para uma terapia adequada objetivando a cura clínica. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-11-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3939 10.26605/medvet-v14n4-3939 |
url |
https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3939 |
identifier_str_mv |
10.26605/medvet-v14n4-3939 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3939/482483800 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Medicina Veterinária (UFRPE) info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Medicina Veterinária (UFRPE) |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
MEDICINA VETERINÁRIA |
publisher.none.fl_str_mv |
MEDICINA VETERINÁRIA |
dc.source.none.fl_str_mv |
Medicina Veterinária; v. 14 n. 4 (2020); 268-276 2675-6617 1809-4678 reponame:Medicina Veterinária (Recife. Online) instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) instacron:UFRPE |
instname_str |
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) |
instacron_str |
UFRPE |
institution |
UFRPE |
reponame_str |
Medicina Veterinária (Recife. Online) |
collection |
Medicina Veterinária (Recife. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Medicina Veterinária (Recife. Online) - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
revmedvet@ufrpe.br |
_version_ |
1806552251968258048 |