Estudo retrospectivo de tumor venéreo transmissível em cães (Canis lupus familiaris) na região de Garça, São Paulo, Brasil
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Medicina Veterinária (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/2351 |
Resumo: | O objetivo do trabalho foi realizar um estudo retrospectivo do Tumor Venéreo Transmissível (TVT) em cães na região de Garça - São Paulo (SP), no período de 2012 a 2016, por meio de estudo das variáveis existentes. Foram analisados os dados das fichas clínico-cirúrgicas de clínicas veterinárias da região, do período de janeiro de 2012 a julho de 2016. As variáveis incluíram sexo, idade, raça, massa corpórea, cães submetidos ou não à contracepção cirúrgica, acesso livre à rua, exames laboratoriais sanguíneos, localização e tamanho do TVT, e o tipo e a duração do tratamento. Foram diagnosticados 20 cães com TVT, 80% fêmeas e 20% machos, com maior incidência em cães com idade acima de seis anos, sem raça definida (SRD), com massa corpórea entre nove e 15 kg, não submetidos à contracepção cirúrgica e com acesso livre à rua. Todos os cães apresentaram leucocitose e linfocitose. Nos machos, o TVT foi observado somente no prepúcio (20%); e nas fêmeas a região mais acometida foi a vaginal (45%). TVTs com tamanho entre 1 e 3 cm foram os mais incidentes (50%). O protocolo de tratamento mais usado foi o sulfato de vincristina a cada sete dias (60%) com uma média de 3,7 ± 1,5 aplicações, seguido da associação com doxiciclina em casos positivos de erliquiose. Concluiu-se que as cadelas adultas não castradas, da raça SRD de porte médio, e com acesso livre à rua foram as que apresentaram maior incidência do TVT e o protocolo de tratamento foi com sulfato de vincristina. |
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