Participação popular e políticas de saúde: análise da relação entre as demandas populares e as deliberações do Conselho Estadual de saúde de Pernambuco

• Autor(a) principal: Garcia, Danielly da Silva
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
• Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/2284
• topic: Conselhos de saúde; Comunidades - Organização para o desenvolvimento; Saúde pública

Esta monografia vem apresentar o campo da saúde como um importante espaço de atuação profissional para a Economia Doméstica, sobretudo na luta pela qualidade de vida por meio das políticas públicas. A abordagem deste trabalho é sobre o Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco, buscando analisar as demandas dos diversos atores sociais que participam como representação de um coletivo nesse Conselho e apresentar as principais deliberaçõese/ou ações alcançadas por meio das políticas sociais de saúde. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo por meio da pesquisa documental, em que foram analisadas as atas das reuniões do CES/PE noano de 2017. Desse universo,selecionamos as três políticas que mais entraram em pautas nas reuniões do Conselho, a fim deinvestigar dados relativos ao período citado e compreender a participação popular no CES/PE, demandas, deliberações e ações. Conclui-se nesse trabalho que a Política Nacional de Saúde do Trabalhador, a Política Nacional de Saúde do Homem e a Política Nacional de Saúde Bucal, foram às políticas que mais entraram nas pautas das reuniões do Conselho,sendo temas centrais de saúde, que possivelmente compuseram a elaboração do Plano Estadual de Saúde. Sendo assim, estas políticas apresentaram diversas demandas populares, e quando atendidas via políticas de saúde, passam a representar o fortalecimento da participação, via seus representantes conselheiros. Entende-se que a participação social através dos Conselhos significa participar coletivamente da gestão do Sistema Único de Saúde, e quanto maior for à organização e participação social dos atores diversos em instâncias deliberativas, maior o fortalecimento da democracia e garantia da cidadania.