Comportamento do concreto leve e estrutural submetido aos efeitos de elevadas temperaturas – uma revisão da literatura

• Autor(a) principal: Araújo, Carlos Fellipe Vieira de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
• Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3087
• topic: concreto leve estrutural; incêndio; altas temperaturas.

Diante do surgimento de edifícios cada vez mais altos e da necessidade da redução das cargas geradas para as fundações, o concreto leve estrutural apresenta-se como um possível potencial de uso. Este concreto, tendo em vista a utilização de agregados leves na sua composição possui massa específica reduzida, mantendo-se uma resistência mecânica compatível para ser considerado estrutural, além de proporcionar uma redução do custo final da obra. A necessidade de estudos analisando as estruturas quanto à situação de incêndio, tendo-se em vista a elevada incidência de acidentes desta natureza é relevante. Logo, além do desenvolvimento de novos materiais, o comportamento das estruturas frente ao incêndio precisa ser avaliado em conjunto com estes novos materiais para que os efeitos das elevadas temperaturas possam ser mitigados. Portanto, é objetivo deste estudo identificar através de uma revisão da literatura, as publicações relacionadas ao comportamento de estruturas confeccionadas com concreto leve estrutural, sob exposição à altas temperaturas, buscando correlacionar materiais empregados e seus efeitos na estrutura, simulando uma situação de incêndio, contribuindo para o desenvolvimento de estudos futuros. Com base nos estudos levantados entre os anos 2015-2021 foi verificado que resíduos de blocos cerâmicos, materiais pozolânicos e fibras foram utilizados na confecção destes concretos e chegou-se à conclusão que, de um modo geral, a utilização de cada um desses materiais nos traços, permitiu que os concretos resistissem por mais tempo à altas temperaturas e, em temperaturas superiores à 800°C, não entraram em colapso.