Leishmaniose visceral canina em Maceió: um estudo retrospectivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sales, Raíssa Stefânia Pereira de Brito
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1486
Resumo: A Leishmaniose Visceral (LV) é uma importante zoonose parasitária considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das seis endemias mais importantes no mundo. Estima-se que a LV acometa por ano cerca de 200 a 400 mil novos casos e de 20 a 40 mil mortes por ano, onde, 90% dos casos são registrados nos países da Índia, Bangladesh, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e no Brasil, onde neste último, a região Nordeste se destaca por apresentar a maioria dos casos. Os cães são igualmente acometidos e nestes animais a Leishmaniose Visceral Canina (LVC) possui como agente etiológico o protozoário da espécie Leishmania infantum que é transmistido pela ação de flebotomíneos vetores da espécie Lutzomyia longipalpis. O diagnóstico oficial em cães é preconizado pelo Ministério da Saúde, sendo adotado os testes imunocromatográfico TR-DPP® seguido do teste imunoenzimático EIE-ELISA®. Objetivou-se neste estudo reportar retrospectivamente os casos de LVC ocorridos no município de Maceió, entre os anos de 2013 a 2018. Para tanto foi realizado um estudo retrospectivo a partir de um banco de dados com informações da LVC em Maceió, Alagoas, cedido pela Secretaria Municipal de Saúde. Ao longo dos seis anos 14.583 testes sorológicos para diagnóstico de LVC foram realizados, e após os critérios de exclusão 14.533 amostras foram reportadas no presente estudo. Verificou-se que 287 cães foram considerados reagentes, o que corresponde a uma prevalência acumulada de 2% no período analisado, sendo ainda observada maior taxa de LVC nos anos de 2014 e 2018. Conclui-se que houve um aumento da prevalência da doença nesses anos indicados, o que reforça a importância da intensificação e monitoramento das estratégias para prevenção e controle da doença em Maceió.
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