Pitiose intestinal em égua Mangalarga Marchador: relato de caso.

• Autor(a) principal: Freitas, Christye Taiany Onduras de
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
• Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3218
• topic: Equinos; Pitiose; Granuloma

O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) é uma disciplina do curso de Bacharelado em Medicina Veterinária da UFRPE, cujo intuito é fornecer qualificação profissional aos discentes e o complemento do ensino teórico-prático. O estágio foi realizado no Hospital de Cavalos de Paudalho, na área de clínica cirúrgica e pós-cirúrgica de grandes animais, no período de 02/03/2020 a 19/05/2020, totalizando 420 horas. Com este trabalho objetiva-se além de descrever a vivência no ESO, relatar a ocorrência de pitiose intestinal em uma égua da raça MM, que deu entrada no hospital apresentando sinais de síndrome cólica. Devido a não responsividade ao tratamento clínico instituído, optou-se por realizar a laparotomia exploratória, foi observado um segmento do ID de aproximadamente 10 cm de comprimento obstruído completamente por um granuloma. Devido a inviabilidade deste segmento, a enterectomia foi realizada, contudo, o animal não resistiu à cirurgia e houve o óbito após uma parada cardiorrespiratória. A abertura da massa revelou material que se assemelha aos “kunkers” encontrados em animais com pitiose. Uma amostra foi encaminhada para realização do histopatológico, sendo o exame compatível com a suspeita clínica de obstrução intestinal por “kunkers”. A Pitiose é uma doença infecciosa, de localização cutâneo-subcutânea e eventualmente sistêmica, causada pelo oomiceto Pythium insidiosum e que afeta humanos, animais domésticos e selvagens, com maior prevalência nos equinos, espécie mais exposta aos fatores de risco, e consequentemente, a de maior suscetibilidade. Diversos prejuízos estão associados a ocorrência da doença nos equinos, apesar dos estudos promissores nos métodos diagnósticos e de tratamentos, são necessários avanços voltados à compreensão da patogenia para um melhor entendimento do desenvolvimento das formas clínicas da pitiose.