Pênfigo foliáceo em um canino da raça Pit bull : relato de caso.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cavalcanti, André Luiz de Aguiar
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3425
Resumo: O complexo Pênfigo em animais é considerado raro, mas não tanto ao se comparar com a ocorrência de outras doenças autoimunes. O Pênfigo Foliáceo em cães é a forma mais comum da doença de pênfigo e se caracteriza clinicamente por pústulas intraepidérmicas, começando na face e orelhas, coxins, virilha e podendo se tornar multifocal ou generalizado em seis meses. Como as pústulas são muito frágeis, as lesões geralmente encontradas são as secundárias, que podem variar de crostas secas a colaretes epidérmicos, além de despigmentação nasal. O diagnóstico é difícil por apresentar sintomatologia semelhante com outras enfermidades e por seu diagnóstico laboratorial ser mais preciso com o exame histopatológico de pústulas íntegras (biópsia). O tratamento, apesar de ter esquema terapêutico individual, baseia-se em imunossuprimir o animal com a finalidade de diminuir a produção de anticorpos e, tratar as doenças oportunistas. Os medicamentos de escolha dependem da apresentação clínica, mas geralmente é a prednisolina junto à azatioprina como terapia imunossupressora combinada. Deve-se fazer o uso diariamente até que a doença esteja inativa e reduzir gradativamente a dose até se ter a mínima efetiva, de preferência em dias alternados para remissão dos sinais da doença. O prognóstico do pênfigo é variável de acordo com o estágio da mesma e do tratamento estabelecido. O pênfigo foliáceo é menos grave, mas sem tratamento pode ser fatal.
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