Achados microscópicos de estruturas leveduriformes em sangue periférico de cão: relato de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE) |
Texto Completo: | https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1952 |
Resumo: | O diagnóstico de infecção fúngica em animais humanos e não humanos não é uma das tarefas mais fáceis de se realizar. Um diagnóstico laboratorial preciso e rápido é primordial para se adotar a terapêutica específica e obter sucesso na cura do paciente com suspeita clínica de micose sistêmica ou local. As técnicas citoquímicas de material biológico podem ser submetidas à diferentes colorações, algumas se comportando como importantes para uma triagem, outras, mais especiais, são direcionadas às suspeitas dos diferentes gêneros de fungos em diagnósticos presuntivos ou assertivos. Relata-se aqui um caso de achados microscópicos de estruturas leveduriformes por citoquímica em sangue periférico de cão com suspeita clínica de micose sistêmica. Cão macho, da raça poodle, mais ou menos seis anos de idade, exibindo apatia, anorexia, tremores em região lombar, constipação, polidpsia, urina alaranjada e quadro convulsivo. Posteriormente, estupor e óbito duas horas após ao atendimento. As suspeitas clínicas iniciais foram de hemoparasitoses (Babesiose, Erliquiose e Leishmanioise Visceral) porém, após exames específicos, foram descartadas como etiologias primárias. Porém, esfregaços em lâminas corados por, primeiramente, panótico-rápido e, após indícios da presença de fungos, os esfregaços também foram submetidos à duas colorações especiais (Gomori-Grocott e PAS), o que confirmou a presença de pequenas estruturas compatíveis com Histoplasma capsulatum. A associação da citoquímica aos achados clínicos-hematológicos permitiram afirmar que o animal apresentou uma micose sistêmica, sugerindo ser pelo agente Histoplasma capsulatum. Porém, o diagnóstico definitivo só poderia de conclusivo através da cultura fúngica ou PCR. |
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