Perfil de sensibilidade e resistência em isolados de cães e gatos com cistite atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE) |
Texto Completo: | https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4846 |
Resumo: | As infecções do trato urinário (ITU) de cães e gatos é um problema rotineiro na medicina veterinária, tendo como causa comum os agentes bacterianos envolvidos, como Escherichia coli e Staphylococcus spp. Com isso, é comum que vários profissionais realizem o tratamento sem a solicitação de exames de cultura bacteriana e antibiograma, o que pode levar a grandes problemas de multirresistência bacteriana. Desta forma, objetivou-se realizar um estudo retrospectivo para identificar os patógenos isolados com maior frequência em cães e gatos com diagnóstico de cistite atendidos no Hospital Veterinário (HOVET) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) durante o período de março de 2019 a fevereiro de 2020, sendo realizado também um levantamento de dados sobre a resistência destes patógenos a antimicrobianos. Foram analisadas as fichas de 183 animais, dos quais 38 (20,77%) eram de felinos e 145 (79,23%) caninos, em que foi observado crescimento bacteriano em 70 amostras, sendo 57 (81,43%) caninos e 13 (18,57%) felinos. Os agentes isolados com maior frequência de caninos foram Proteus spp. (28,81%) e Staphylococcus spp. (30,51%) enquanto que dos felinos foram E. coli (28,57%) e Staphylococcus spp. (21,43%) Os agentes bacterianos Gram-negativo mais prevalentes nos isolados obtidos de caninos e felinos foram Proteus spp. (28,81%) e E. coli (28,57%), respectivamente, enquanto que dos Gram-positivo, tanto nos cães como nos gatos foram observados Staphylococcus spp. como agente mais comum nas ITU, com uma prevalência de 30,51% e 21,43%, respectivamente. Em relação aos antimicrobianos testados, o grupo das cefalosporinas e os antibióticos florfenicol e cloranfenicol mostraram ser 100% sensíveis aos isolados de cães, já dos isolados felinos, apenas dois antibióticos mostraram ser 100% sensíveis, que foram a tetraciclina e o florfenicol. Diante disso, é notória a importância da realização de exames complementares para o tratamento de quadro infecciosos em animais, sendo o padrão ouro para eficácia do tratamento a realização de cultura e isolamento bacteriano seguido de antibiograma. |
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