O papel da literatura na ressignificação e na reconstrução do “ser” negra.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Fabiola Cristina Fernandes dos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4214
Resumo: Este ensaio procura refletir sobre o papel da literatura na ressignificação e na reconstrução da autoimagem da mulher negra, na reconstrução do “ser” negra no sentido mais existencial da palavra e construção de um lugar de fala das mulheres negras nas obras: Rosa Maria Rosa de Conceição Evaristo e Mulata exportação de Elisa Lucinda. Faz se necessário a quebra dos estereótipos pela literatura afro feminina brasileira contemporânea, pois existe um incômodo no que concerne a representação da figura da mulher negra, sempre muito estereotipada, e já evidenciamos a gênese da quebra desses estereótipos nessas duas obras dessas escritoras fantásticas. Antes as mulheres negras eram apenas objetos de contemplação e apreciação, sempre aparecendo nas obras literárias, até mesmo do cânone, de maneira estereotipada e até mesmo desumanizadas pelas sombras do patriarcado e do racismo. Com a ascensão de nomes como Conceição Evaristo e Elisa Lucinda percebemos uma apropriação de seu lugar de fala pela mulher negra, ela passa a representar-se na literatura, a quebrar estereótipos e a reconstruir-se enquanto mulher negra; passa a ecoar a sua voz pelo mundo, lançando seu olhar e percepção do mundo, e escancara seu desejo de quebrar estereótipos incrustados e a denunciar injustiças de forma poética, em escrevivências cheia de lirismo e desejo de reinventar-se.
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