Osteossíntese femoral em cão por meio da técnica plate-rod: relato de caso

• Autor(a) principal: Sindeaux, Daniel Baia
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
• Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1933
• topic: Cirurgia ortopédica; Radiografia veterinária; Fraturas; Cães Doenças

As fraturas de ossos longos, principalmente em fêmur que representam 45%, são as queixas mais comuns na rotina clínica cirúrgica da medicina veterinária, podendo alcançar médias de 20 a 25% do total em cães e gatos, respectivamente. As causas mais frequentes relacionadas a essa injúria são atropelamentos, quedas de grandes alturas, alto impacto e ferimentos por projéteis balísticos. O objetivo do presente trabalho foi relatar um caso de um cão SRD, de aproximadamente três meses, pesando 4,4 kg, acometido por lesão óssea traumática tratado por meio da técnica plate-rod, bem como realizar uma revisão de literatura sobre as fraturas de fêmur em cães e suas técnicas de osteossíntese. A técnica plate-rod confere um alinhamento espacial dos principais fragmentos ósseos colocando uma placa óssea e um pino intramedular, preenchendo assim os espaços da fratura. Com esse implante objetivou-se a neutralização das forças de compressão axial, tração, cisalhamento, rotação e flexão que atuam sobre o osso. A fratura foi reduzida de maneira direta, com a exposição do foco da fratura, sendo utilizado um pino intramedular de Steinman de 1,5 mm e uma placa óssea de 2 mm com cinco parafusos bloqueados de 1,5 mm, três na porção proximal e dois na porção distal. O tratamento de fraturas tem como objetivo promover a cicatrização, restaurar a função do osso afetado e tecido moles circundante, obter aparência estética aceitável e promover um retorno precoce a função fisiológica do membro. A técnica escolhida teve resultado satisfatório, podendo ser comprovado na radiografia realizada com 60 dias, onde a mesma mostrou uma boa cicatrização óssea, com adequado alinhamento dos fragmentos e boa fixação do implante sem migração do pino e afrouxamento dos parafusos.