Trabalho informal no Recife: perfil, trajetórias e estratégias de reprodução do comércio ambulante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Paulo Victor Lucena de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/2082
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo central analisar os perfis, trajetórias e estratégias de reprodução da informalidade dos trabalhadores ambulantes nas adjacências do Shopping Boa Vista. Investigando a inserção do indivíduo na informalidade, as condições de trabalho dos vendedores ambulantes, as relações de comercialização e suas estratégias de reprodução. Entendemos que o trabalho é uma das categorias fundantes do ser social, sendo importante para compreensão das relações sociais, das novas configurações da sociedade moderna e das inferências do capitalismo sobre o indivíduo. Diante das atuais configurações sociais e nas mudanças da relação homem-trabalho, a temática adquire novas concepções e tipificações, dentre elas, a categoria da informalidade. Nesse caso, partimos do entendimento de que o mercado de trabalho contemporâneo promove um processo de precarização, automação produtiva e instabilidade empregatícia, pressupõem que o mercado informal estrutura a lógica capitalista como um setor inferior e precário, estabelecendo postos de trabalhos sem direitos e seguridades trabalhistas, constituindo uma organização marginalizada e instável no mercado. Para fundamentar a temática utilizamos como arcabouço teórico o debate sobre a estruturação produtiva do mercado por Milton Santos (2008), Ricardo Antunes (2016) e Keith Grint (1998); a análise do trabalho informal por Jessé de Souza (2012 e 2016), em André Gorz (2004); na investigação sobre estratégias e trajetórias profissionais por Nadya Guimarães (2004), Veras Telles (1999), dentre outras literaturas. Os aspectos metodológicos que dão suporte a este estudo pautam-se na triangulação de técnicas de pesquisa que inclui como ferramenta a revisão bibliográfica, a observação simples e a aplicação de 10 entrevistas semiestruturadas. A partir de uma perspectiva crítica da dialética marxista utiliza-se a análise de conteúdo para apreciar os dados coletados. O que observamos é que o comercio ambulante se apresenta como uma alternativa de ocupação de muitos indivíduos, que em geral, é caracterizado por pessoas com pouca formação escolar e profissional, possuindo uma trajetória marcada por empregos instáveis e tendo como estratégia de sobrevivência a informalidade.
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Nesse caso, partimos do entendimento de que o mercado de trabalho contemporâneo promove um processo de precarização, automação produtiva e instabilidade empregatícia, pressupõem que o mercado informal estrutura a lógica capitalista como um setor inferior e precário, estabelecendo postos de trabalhos sem direitos e seguridades trabalhistas, constituindo uma organização marginalizada e instável no mercado. Para fundamentar a temática utilizamos como arcabouço teórico o debate sobre a estruturação produtiva do mercado por Milton Santos (2008), Ricardo Antunes (2016) e Keith Grint (1998); a análise do trabalho informal por Jessé de Souza (2012 e 2016), em André Gorz (2004); na investigação sobre estratégias e trajetórias profissionais por Nadya Guimarães (2004), Veras Telles (1999), dentre outras literaturas. Os aspectos metodológicos que dão suporte a este estudo pautam-se na triangulação de técnicas de pesquisa que inclui como ferramenta a revisão bibliográfica, a observação simples e a aplicação de 10 entrevistas semiestruturadas. A partir de uma perspectiva crítica da dialética marxista utiliza-se a análise de conteúdo para apreciar os dados coletados. O que observamos é que o comercio ambulante se apresenta como uma alternativa de ocupação de muitos indivíduos, que em geral, é caracterizado por pessoas com pouca formação escolar e profissional, possuindo uma trajetória marcada por empregos instáveis e tendo como estratégia de sobrevivência a informalidade.La presente investigación tiene como objetivo principal analizar los perfiles, trayectorias y estrategias de reproducción de la informalidad de los trabajadores móviles en las cercanías de Shopping Boa Vista. Investigar la inserción del individuo en la informalidad, las condiciones de trabajo de los vendedores ambulantes, las relaciones de marketing y sus estrategias de reproducción. Entendemos que el trabajo es una de las categorías fundadoras del ser social, siendo importante para comprender las relaciones sociales, las nuevas configuraciones de la sociedad moderna y las inferencias del capitalismo sobre el individuo. Ante las configuraciones sociales actuales y los cambios en la relación hombre-trabajo, la temática adquiere nuevas concepciones y tipificaciones, entre ellas, la categoría de informalidad. En este caso, partiendo del entendimiento de que el mercado laboral contemporáneo promueve un proceso de precarización, automatización productiva e inestabilidad laboral, presupone que el mercado informal estructura la lógica capitalista como un sector inferior y precario, estableciendo empleos sin derechos laborales ni seguridad. constituyendo una organización marginada e inestable en el mercado. Para basar la temática, utilizamos como marco teórico el debate sobre la estructuración productiva del mercado de Milton Santos (2008), Ricardo Antunes (2016) y Keith Grint (1998); el análisis del trabajo informal de Jessé de Souza (2012 y 2016), en André Gorz (2004); en la investigación sobre estrategias y trayectorias profesionales de Nadya Guimarães (2004), Veras Telles (1999), entre otras literaturas. Los aspectos metodológicos que respaldan este estudio se basan en la triangulación de técnicas de investigación que incluyen como herramienta la revisión bibliográfica, la observación simple y la aplicación de 10 entrevistas semiestructuradas. Desde una perspectiva crítica de la dialéctica marxista, el análisis de contenido se utiliza para apreciar los datos recopilados. Lo que observamos es que el comercio itinerante se presenta como una alternativa de ocupación de muchos individuos, que en general, se caracteriza por personas con poca formación escolar y profesional, con una trayectoria marcada por trabajos inestables y teniendo como estrategia de supervivencia la informalidad.BrasilFaria, Mauricio Sarda dehttp://lattes.cnpq.br/0031237266359362http://lattes.cnpq.br/1513772085737367Amorim, Paulo Victor Lucena de2020-03-16T16:25:36Z2020-03-16T16:25:36Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis106 f.application/pdfAMORIM, Paulo Victor Lucena de. 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Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)- Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/2082porAtribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BRopenAccessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)instacron:UFRPE2020-03-16T16:25:36Zoai:dspace:123456789/2082Repositório InstitucionalPUBhttps://repository.ufrpe.br/oai/requestrepositorio.sib@ufrpe.bropendoar:https://v2.sherpa.ac.uk/id/repository/106122020-03-16T16:25:36Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE) - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)false
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