Relações morfométricas da Opisthonema oglinum (Le Sueur, 1818) capturada no Litoral Norte de Pernambuco.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE) |
Texto Completo: | https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4419 |
Resumo: | A manjuba (Opisthonema oglinum) é um recurso pesqueiro de grande valor socioeconômico. A espécie é de fácil identificação visual, apresenta o último raio da nadadeira dorsal filamentoso e longo, uma coloração dorsal azulada e uma mancha escura na região superior do opérculo. Em Pernambuco, existem pescarias direcionadas para a manjuba, como o mangote e a rede de emalhe, e também ocorre a captura pelos currais. Os exemplares capturados são comercializados em mercados públicos, peixarias ou utilizados para consumo familiar. Estudos das relações morfométricas são utilizados para a compreensão de fenômenos ecológicos como o crescimento e reprodução. Dados de morfometria são utilizados para a estimativa de parâmetros para avaliações de estoques pesqueiros, o estudo da dinâmica de populações e para definições taxonômicas. Neste estudo foram analisadas 237 manjubas, e avaliados ajustes de modelos lineares, exponenciais, logarítmicos e potenciais com o objetivo de compreender quais melhor descrevem relações morfométricas e a relação peso-comprimento. Os modelos logarítmicos não descrevem bem as relações morfométricas da O. oglinum. Quando necessário, para estimar o comprimento padrão (CP), em milímetros, a medida mais indicada é a distância do início da nadadeira peitoral ao pedúnculo caudal (DPP), com um modelo linear. Para estimar o peso em gramas (P) a medida mais indicada é a altura do corpo no início da nadadeira dorsal (HD) fazendo uso de um modelo potencial. A relação peso-comprimento estimada para os sexos agrupados foi P = 1,85×10-5CP2,99, com R² = 0,94. Não há evidências para rejeitar a hipótese de que o coeficiente alométrico seja igual a 3, o que significa que não se apoia a hipótese de ausência de isometria. |
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