Quem tem medo da linguagem não-binária?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marinho, Enilda Valéria Gomes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3756
Resumo: Este artigo apresenta um estudo que problematiza o uso da linguagem não-binária. Refletir sobre o seu papel na disrupção da matriz de inteligibilidade de gênero é o nosso objetivo. A relevância do problema é questionar as (in)visibilidades e também trazer as (r)existências dos diversos modos de construção discursiva de gênero através de uma visão não dicotômica e crítica das estruturas sociais hegemônicas. A abordagem escolhida foi baseada no arcabouço teóricometodológico da interface entre Estudos Queer e estudos da linguagem (BAGNO, 2012; BORBA, 2015; BUTLER, 1990, 2003, 2004, 2007; CALDAS-COULTHARD, 2007, PRECIADO, 2014), o que permitiu desvelar processos sociais numa perspectiva não essencialista das identidades, que as entende como não sendo pré-discursivas, porém provenientes de contextos socioculturais de regulação, efeitos de performances corporais e linguísticas que reiteram discursos normativos que impõem e naturalizam os binarismos. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa levando em consideração os fatos sociais, culturais e linguísticos. Considerando que língua é um fenômeno pancrônico, no qual a dinâmica social é que determina a preservação e/ou extinção de uma forma linguística e que a gramática de uma língua é sempre emergente, nunca está pronta e acabada. O ataque ou o riso, denotando repulsa ou desdém às pessoas que destoam da generificação dicotômica ficou evidente nos resultados da pesquisa.
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