Os caminhos da mobilidade urbana em tempos de pandemia SARS-CoV-2.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Caio Roberto Rocha da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3957
Resumo: O fenômeno da Carrocracia (TRÓI, 2017), ou seja, o sistema despótico em que vivemos, no qual o carro está na centralidade dos desígnios da cidade, nesse estudo de caso a Manguetown (Recife), demonstra a fragilidade da mobilidade urbana na capital pernambucana. A pandemia do SARS-CoV-2 faz ressaltar, nesse cenário, a presença de ônibus e metrôs superlotados, que contribui para o aumento da possibilidade de contágio da população pelo coronavírus e a importância da bicicleta como meio de transporte urbano. Em nosso estudo, realizado durante a pandemia, fizemos 10 percursos de bicicleta no Binário do Sítio da Trindade (zona norte de Recife), a partir do que tratamos das condições de segurança e conforto apresentadas na ciclofaixa em questão, de modo a oferecermos elementos para pensar a mobilidade urbana e seus sentidos em Recife. Ancoramos nosso estudo nos autores ELIAS e SCOTSON (2000), para dar conta da relação de poder entre motoristas (estabelecidos) e não motoristas (outsiders), levando em consideração o fluxo de trânsito estudado. E, também, em HARVEY (2013) e LEFEBVRE (2001), para tratar da mobilidade urbana enquanto parte do direito à cidade. Ainda que preliminarmente se constate que Recife tem uma aptidão para ser a capital da bicicleta no Brasil, as implementações do Plano Cicloviário Nacional continuam em passos lentos, o que revela a distância em que vivemos para um direito à cidade realizado.
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