Atendimento às normas do Ministério da Agricultura para a conservação de carne de frango resfriada, nos pontos de venda em Recife - PE.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE) |
Texto Completo: | https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3998 |
Resumo: | A produção de carne de frango no Brasil ultrapassa os 13 milhões de toneladas, 31% são exportadas e 69% abastece o mercado interno, garantindo um consumo anual de 45,27 quilos de carne de frango por habitante. Seu consumo está ligado a vários fatores, entre eles se destacam a saúde, o paladar e o fator econômico. Esta pesquisa objetivou verificar o atendimento às exigências da legislação em vigor para comercialização de cortes de carne de frango expostas à venda em supermercados do Recife. A conformidade da temperatura de exposição dos cortes com o que preconiza a legislação foi o principal aspecto analisado, além de apresentar sugestões visando à melhoria das condições de armazenamento, exposição e venda. Analisou-se cortes de frango de cinco locais de venda, onde foram coletadas seis amostras de cada supermercado, de dois diferentes cortes (sobrecoxa e peito) totalizando 30 amostras, as quais foram embaladas em sacos de polietileno de alta densidade ou em bandejas de poliestireno expandido, nas mesmas condições oferecidas ao consumidor. Para avaliar a temperatura, foi utilizado um termômetro digital portátil multi-funções, com haste metálica, faixa de medição de -50ºC a 300ºC e resolução de 0,1ºC. Dos cinco estabelecimentos visitados, todos possuíam termômetro visível no balcão de distribuição. Em um dos estabelecimentos, o equipamento apresentava sinais de degelo e temperatura em desacordo. Em quatro dos locais pesquisados constatou-se exposição de quantidade ideal de peças nos equipamentos. Quanto a obediência da temperatura das peças expostas, em dois supermercados, a temperatura média das carnes se encontrava em conformidade com o estabelecido pela Norma Regulamentadora n° 4/2014 – DIVISA/SVS/SES. Sendo assim, das 30 amostras analisadas, apenas 13 (43%) estavam de acordo com a temperatura ideal para conservação de carnes refrigeradas e que aproximadamente 57% dos estabelecimentos visitados seguiam às normas quanto a manutenção da temperatura. Os resultados permitiram concluir que, apesar da constatação de utilização das boas práticas de manipulação de alimentos, verificou-se a dificuldade dos estabelecimentos de menor porte no atendimento as normas no que diz respeito à manutenção e controle da temperatura, favorecendo assim a insegurança alimentar por parte dos consumidores. Foi sugerida, a implantação de um programa de treinamento sistemático para os colaboradores a fim de que sejam preservadas as características sensoriais e nutricionais do produto e garantir a segurança alimentar do consumidor. |
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Atendimento às normas do Ministério da Agricultura para a conservação de carne de frango resfriada, nos pontos de venda em Recife - PE.Carne de aveFrango de corteAlimentos - ConservaçãoRefrigeraçãoA produção de carne de frango no Brasil ultrapassa os 13 milhões de toneladas, 31% são exportadas e 69% abastece o mercado interno, garantindo um consumo anual de 45,27 quilos de carne de frango por habitante. Seu consumo está ligado a vários fatores, entre eles se destacam a saúde, o paladar e o fator econômico. Esta pesquisa objetivou verificar o atendimento às exigências da legislação em vigor para comercialização de cortes de carne de frango expostas à venda em supermercados do Recife. A conformidade da temperatura de exposição dos cortes com o que preconiza a legislação foi o principal aspecto analisado, além de apresentar sugestões visando à melhoria das condições de armazenamento, exposição e venda. Analisou-se cortes de frango de cinco locais de venda, onde foram coletadas seis amostras de cada supermercado, de dois diferentes cortes (sobrecoxa e peito) totalizando 30 amostras, as quais foram embaladas em sacos de polietileno de alta densidade ou em bandejas de poliestireno expandido, nas mesmas condições oferecidas ao consumidor. Para avaliar a temperatura, foi utilizado um termômetro digital portátil multi-funções, com haste metálica, faixa de medição de -50ºC a 300ºC e resolução de 0,1ºC. Dos cinco estabelecimentos visitados, todos possuíam termômetro visível no balcão de distribuição. Em um dos estabelecimentos, o equipamento apresentava sinais de degelo e temperatura em desacordo. Em quatro dos locais pesquisados constatou-se exposição de quantidade ideal de peças nos equipamentos. Quanto a obediência da temperatura das peças expostas, em dois supermercados, a temperatura média das carnes se encontrava em conformidade com o estabelecido pela Norma Regulamentadora n° 4/2014 – DIVISA/SVS/SES. Sendo assim, das 30 amostras analisadas, apenas 13 (43%) estavam de acordo com a temperatura ideal para conservação de carnes refrigeradas e que aproximadamente 57% dos estabelecimentos visitados seguiam às normas quanto a manutenção da temperatura. Os resultados permitiram concluir que, apesar da constatação de utilização das boas práticas de manipulação de alimentos, verificou-se a dificuldade dos estabelecimentos de menor porte no atendimento as normas no que diz respeito à manutenção e controle da temperatura, favorecendo assim a insegurança alimentar por parte dos consumidores. Foi sugerida, a implantação de um programa de treinamento sistemático para os colaboradores a fim de que sejam preservadas as características sensoriais e nutricionais do produto e garantir a segurança alimentar do consumidor.The chicken meat production in Brazil surpasses 13 million tons, where 31% are exported and 69% supply the internal market, guaranteeing an annual consumption of 45.27 kilos of chicken meat per inhabitant. Its consumption is linked to several factors, such as being healthier, flavor, and lower price. This study aims at verifying if the selling of chicken meat in supermarkets of Recife is being practiced following the commercialization standards of current legislation. This work verified if the temperature where the meat is exposed is following the conditions presented by the legislation. We also present suggestions intended to improve the current conditions of storage, exposition, and selling of this product. It has been selected a sample of five sale points, where was collected six pieces of beef from each supermarket. It has been considered two types of cuts (chicken breast and chicken thigh). Hence, 30 meat samples in total. The samples were conditioned in polyethylene plastic bags or polystyrene boxes, simulating the same conditions the product is offered to regular customers. To evaluate the temperature conditions, a portable multi-function digital thermometer was used with a metallic rod and -50ºC to 300ºC measurement capacity, and 0,1ºC resolution. All of the five sites had visible thermometers and exposed enough pieces in the glass case. However, in one of the sites, the device presented a biased temperature. Four out of five sites had the correct number of pieces allowed to be exposed simultaneously. Regarding the temperature conditions of the chicken meat, only two sites have followed the regulations of the “regulatory standard n° 4/2014 – DIVISA/SVS/SES”. Therefore, only 13 out of the 30 samples (43%) have followed the current regulations of ideal temperature for refrigerated chicken meat. Therefore, approximately 57% of the visited places followed the regulation standards.The results allowed us to identify that especially the smaller stores face struggles to meet the regulations for accommodation and the ideal temperature of chicken meat, which impact the quality of the product for end consumers. It has been suggested the deployment of training programs to employees so that the quality and best-practices of the selling of chicken meat and its nutritional value can be kept. In consequence, improving the food safety for the clients.BrasilPires, Edleide Maria Freitashttp://lattes.cnpq.br/0468713660747009Barreto, Larissa Santanahttp://lattes.cnpq.br/2823183610144405Silva, Bernadete de Lourdes Viégas da2023-02-23T16:00:07Z2023-02-23T16:00:07Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis27 f.application/pdfSilva, Bernadete de Lourdes Viégas da. Atendimento às normas do Ministério da Agricultura para a conservação de carne de frango resfriada, nos pontos de venda em Recife - PE. 2021. 27 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Economia Doméstica) - Departamento de Ciências do Consumo, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2021.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3998porAtribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BRopenAccessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)instacron:UFRPE2023-02-23T16:00:13Zoai:dspace:123456789/3998Repositório InstitucionalPUBhttps://repository.ufrpe.br/oai/requestrepositorio.sib@ufrpe.bropendoar:https://v2.sherpa.ac.uk/id/repository/106122023-02-23T16:00:13Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE) - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)false |
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