ANÁLISE DAS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS NO MUNICÍPIO DE NILÓPOLIS (RJ) A PARTIR DA ATUAÇÃO DO ESTADO
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Geográfica (Online) |
Texto Completo: | http://revista.ufrr.br/actageo/article/view/4535 |
Resumo: | O movimento de urbanização alicerçado, sobretudo, a partir das demandas e ditames do capitalismo teve como resultado a criação de cidades nas quais as contradições sociais não aparecem como o residual do processo, mas se impõe como a lógica fundamental do sistema em si, especialmente para o caso das cidades latino-americanas. Neste cenário, entre os múltiplos papeis desempenhados pelo Estado, está o de mitigar os efeitos sociais mais nocivos da urbanização capitalista. Desta maneira, o presente artigo discute uma das materialidades existentes do modelo de cidade voltada para seu valor de troca, as desigualdades socioespaciais, contemplando, como recorte espacial o município de Nilópolis (RJ) e o papel desempenhado pelo poder público para esse processo. Para alcançar esse objetivo, consideramos a renda média dos domicílios de acordo com os dados do Censo Demográfico de 2010 e distribuímos tais rendimentos pelo espaço nilopolitano a partir de sua divisão em setores censitários. O resultado espacial apontou que, mesmo sem apresentar relevantes disparidades de renda entre sua população, o município é nitidamente marcado por desigualdades socioespaciais. As populações de menor renda se concentram nas periferias ao passo que as de renda mais elevada residem próximo a área central e usufruem das amenidades desse espaço. Nesse contexto, o Estado, o qual tem a premissa de regular o espaço urbano, acirra as desigualdades socioespaciais ao agir de modo ineficaz no tocante à busca de uma cidade socialmente mais inclusiva e quando, intencionalmente, estipula políticas públicas distintas para os bairros, como nas prestações dos serviços públicos. |
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