Pedoestratigrafia em lagoas salinas no Pantanal da Nhecolândia – MS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Geográfica (Online) |
Texto Completo: | http://revista.ufrr.br/actageo/article/view/6641 |
Resumo: | As lagoas salinas são ambientes típicos do Pantanal da Nhecolândia. Estudos recentes apontam para melhoria climática nos últimos 3.300 anos, com a possibilidade de maior alcalinização destas lagoas salinas nos últimos 910 anos. Esses processos de mudanças climáticas para ambientes mais úmidos podem interferir na organização pedoestatigráficas. Deste modo, o presente artigo tem como objetivo apresentar as características pedoestratigráficas de duas lagoas salinas do Pantanal da Nhecolândia. Com a utilização de sensores remotos, determinou-se a área de amostragem, que posteriormente em campo, foi mensurado o pH e condutividade elétrica para validar as características químicas básicas de uma lagoa salina. Foram coletados dois testemunhos em cada lagoa, um no interior próximo a lâmina d’água e outro no na porção mais elevada, denominada localmente de cordilheira. Posteriormente, em laboratório, o material foi dividido em unidades de acordo com a cor e textura. Após o fracionamento, o material passou por peneiramento para análise granulométrica e estatística. Como resultado, tem-se que a textura que predomina ao longo de todos os perfis é de areia fina, contudo, nos ambientes do interior das salinas, há maior variação entre as características dos grãos, enquanto que nas cordilheiras a distribuição do material é mais homogênea. A cor das amostras evidencia a relação próxima com o hidromorfismo, pois no interior das lagoas está presente a coloração Gley. Enquanto nas cordilheiras, devido a elevação, a pedogênese está mais relacionada a interação com a vegetação, o que é bem menos intenso, preservando melhor os registros deposicionais, do que os ambientes sob influência da água. |
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