Indicadores de desenvolvimento rural e sua relação com as políticas públicas da agricultura familiar: uma análise para as mesorregiões brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Francisco Diego Guedes
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Sousa, Eliane Pinheiro de, Siqueira, Rogério Moreira de, Khan, Ahmad Saeed
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Geográfica (Online)
Texto Completo: http://revista.ufrr.br/actageo/article/view/6691
Resumo: Este estudo mensura o índice de desenvolvimento rural (IDR) para as 137 mesorregiões brasileiras, mediante o método de índices parciais, em que se consideram os indicadores populacional (IPOP), bem-estar social (IBES), econômico (IDE), ambiental (IMA) e apropriação tecnológica (IAPT), e relaciona o IDR com o valor médio dos contratos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e com o valor das aquisições dos produtos oriundos da agricultura familiar pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) por meio da correlação de Pearson. Os dados foram extraídos do Censo Agropecuário (2006), Censos Demográficos (2000 e 2010), Banco Central do Brasil (2010), Ministério da Educação (2010) e Companhia Nacional de Abastecimento (2011). Os resultados apontaram elevada heterogeneidade no desenvolvimento rural brasileiro. Das 137 mesorregiões brasileiras, as seis que se destacaram com maiores IDR foram: Distrito Federal (DF), Metropolitana de São Paulo (SP), Vale do Itajaí (SC), Ribeirão Preto (SP), Araraquara (SP) e Grande Florianópolis (SC). Em contrapartida, o Sudoeste Amazonense (AM), Norte Amazonense (AM), Centro Amazonense (AM), Sul Amazonense (AM), Agreste Pernambucano (PE) e Sertão Alagoano (AL) foram as seis que registraram os menores IDR. Ademais, constatou-se que o IDR apresentou moderada correlação com o PRONAF, correlação positiva baixa com o PNAE e não teve correlação com o PAA. Portanto, conclui-se que os melhores IDR estão presentes no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país, enquanto que os piores recaem no Norte e Nordeste.
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