Sateré-Mawé: Territorialidades na comunidade indígena Ponta Alegre no município de Barreirinha-Amazonas-Brasil

• Autor(a) principal: Menezes, Tadeu de Souza
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Bethonico, Maria Barbara de Magalhães
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Acta Geográfica (Online)
• Texto Completo: http://revista.ufrr.br/actageo/article/view/6715
• topic: Uso do território. Terra Indígena. Ponta Alegre. Sateré Mawé.

Este artigo é fruto da dissertação de mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Roraima, denominada: “Sateré-Mawé: Territorialidades na comunidade indígena Ponta Alegre no município de Barreirinha-Amazonas-Brasil.” Tem como foco a análise do uso do território pelos Sateré-Mawé. Para isso, foi fundamental compreender o processo de territorialização; mapear a organização territorial da comunidade; identificar e localizar as atividades desenvolvidas pelos Sateré-Mawé no uso do território. Utilizou-se as abordagens qualitativa e quantitativa, de natureza aplicada, com objetivos de caráter descritivo, com procedimentos de pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, uso de técnicas de entrevistas semi-estruturada, observação direta e contínua, registro fotográfico e oficinas. Para tanto, temos as abordagens de autores sobre os conceitos de espaço geográfico, território e territorialidade, destaque para Rogerio Haesbaert. Outro ponto de grande relevância na pesquisa foi o Método Indutivo Intercultural proposto por Jorge Gasché, através do Calendário Socionatural. Com a pesquisa foi possível compreender que a territorialidade Sateré Mawé está atribuída as atividades de caça, pesca, roça, cultivo, criação de animais, plantas medicinais, atividade extrativista, entre outras, em área de uso familiar ou coletivo, onde o Calendário Socionatural proporcionou a identificação e análise do uso do território pelos Sateré Mawé. Além disso, foi fundamental o etnomapeamento com a localização espacial das atividades de uso do território em três localidades, o Arauá, Sapucaia Mirim e Diamantino. Com a pesquisa pretendemos oportunizar políticas públicas de gestão territorial aos povos indígenas. Além de uma contribuição significativa para compreensão do espaço geográfico, através da categoria de análise o território.