Acumulação por espoliação, cidades e (geo)grafias do comum no médio curso do rio Tocantins

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Michel de Melo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Alves dos Santos, Lais
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Geográfica (Online)
Texto Completo: http://revista.ufrr.br/actageo/article/view/7600
Resumo: Partindo de reflexões críticas sobre a modernização capitalista da Amazônia, e dos processos de espoliação simultaneamente produzidos, o debate empreendido neste texto aborda o tema das ações coletivas e da produção social de territórios de usos comum na região, tendo como referencial empírico as cidades de Tucuruí e Marabá. Objetiva analisar a relação existente entre a acumulação por espoliação e o enfrentamento protagonizado pelas (geo)grafias do comum, em Tucuruí e Marabá, cidades do médio curso do rio Tocantins, no Estado do Pará. Para tal, utilizou-se do seguinte instrumental de pesquisa: a) revisão teórico-conceitual sobre o processo de acumulação por espoliação, a modernização da Amazônia, os comuns e o debate sobre os movimentos socioterritoriais contemporâneos; b) levantamento e análise bibliográfica, de caráter histórico-geográfico, centrada em Tucuruí e Marabá; c) análise documental referente a intervenções infraestruturais (de geração de energia [hidrelétrica], de logística e mobilidade, de turismo etc.) voltados para o médio curso do rio Tocantins; d) visitas de campo, entrevistas e observação sistemática das dinâmicas socioterritoriais existentes nas cidades selecionadas. A partir dos dados coletados e analisados, constatou-se que o processo de modernização regional, assentando em intervenções infraestruturais, engendra contradições, conflitos e espoliações dos territórios de uso comum ligados aos rios e aos recursos florestais. Por outro lado, essa situação também produz resistências, levantes e insurgências protagonizadas por ações coletivas em defesa dos territórios, um conjunto de (geo)grafias de vida e do comum que se manifestam e contrapõem o desenvolvimento do capital no médio curso do rio Tocantins.
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