Diagnóstico sobre o uso do MIP nas principais áreas produtoras de melão dos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Anna Carolina Carvalho
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Costa, Ewerton Marinho, Araujo, Elton Lucio, Rugama, Adrian José Molina, Godoy, Mauricio Sekiguchi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Agro@mbiente on-line
Texto Completo: https://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/666
Resumo: As regiões produtoras de melão (Cucumis melo L.) dos Estados do Rio Grande do Norte (RN) e Ceará (CE) destacam-se por uma produção destinada tanto para o mercado interno quanto para o externo. Devido à necessidade de se produzir frutos de boa qualidade e de se reduzir os problemas causados por insetos pragas, os produtores devem utilizar estratégias de manejo econômica e ambientalmente sustentáveis. Objetivou-se com o presente trabalho caracterizar o perfil e o conhecimento dos pequenos e médios produtores, que exportam melão, sobre o MIP na cultura do meloeiro nas principais áreas produtoras dos municípios de Mossoró e Baraúna no Rio Grande do norte e Aracati no Ceará. Foram realizadas entrevistas, por meio de questionário semi - estruturado com 29 questões, a 25 produtores de melão nos municípios de Mossoró e Baraúna (RN) e Aracati (CE). Verificou-se que o manejo de pragas praticado por esses produtores está baseado na utilização das seguintes estratégias de controle: controle físico (uso de manta tipo TNT e quebra vento), cultural (rotação e destruição de restos de cultura) e químico (inseticidas sintéticos), método praticado por 100% dos produtores em algum momento do desenvolvimento das plantas. Contudo, o controle biológico ou qualquer prática conservacionista de inimigos naturais, ainda, é pouco utilizado por esses grupos de produtores, principalmente, devido à falta de conhecimento e treinamento técnico sobre o manejo de inimigos naturais em programas de controle de pragas.
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