Isolamento, armazenamento e determinação da colonização por fungos “dark septate” a partir de plantas de arroz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Karen Gonçalves
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Pereira, Gilmara Maria Duarte, Mosqueira, Cátia Aparecida, Baraúna, Alexandre Cardoso, Vital, Marcos José Salgado, Silva, Krisle, Zilli, Jerri Édson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Agro@mbiente on-line
Texto Completo: https://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/535
Resumo: Os fungos endofíticos conhecidos como DSEF ou “dark septate” podem ser promotores de crescimento vegetal. Com o objetivo de aperfeiçoar uma metodologia para o isolamento, armazenamento e determinação da colonização de raízes de arroz por fungos “dark septate” desenvolveu-se um estudo a partir da obtenção destes microrganismos em plantas de Oryza glumaepatula coletadas em ambientes amazônicos. As raízes das plantas de doze amostras de O. glumaepatula foram seccionadas, desinfestadas e dispostas em placas com o meio ágar-malte adicionado de cloranfenicol, sulfametazol e trimetropina. Os isolados obtidos foram avaliados quanto às características de “dark septate” e armazenados em água destilada com e sem a adição de glicerol. Cinco isolados fúngicos considerados “dark septate” foram reinoculados em plantas de O. glumaepatula e em O. sativa e, também, caracterizados molecularmente através da amplificação e sequenciamento da região ITS1-5.8S-ITS2. O meio de cultura ágar-malte foi eficiente para a obtenção de “dark septate”, obtendo-se mais de 50 isolados. O armazenamento em água destilada e em água destilada adicionada de glicerol mostrou-se eficiente para a manutenção das culturas fúngicas por pelo menos 12 meses. Os cinco isolados fúngicos reinoculados foram capazes de colonizar tanto raízes O. glumaepatula quanto O. sativa, não desencadeando sintomas de patogenicidade. A análise molecular mostrou que estes fungos apresentam baixa similaridade entre eles e não possuem similaridade com fungos “dark septate” já descritos, indicando que a metodologia empregada permitiu a obtenção de espécies fúngicas diversas e que a espécie O. glumaepatula abriga alta diversidade deste grupo de fungos.
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