Degradabilidade da fibra de coco revestida com poliestireno em meio alcalino
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Agro@mbiente on-line |
Texto Completo: | https://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/2619 |
Resumo: | A superfície da fibra vegetal é constituída principalmente por compostos como celulose, hemicelulose, lignina, pectina e extrativos. Esses compostos orgânicos são sensíveis à ação de muitos agentes químicos e ao pH básico, o que dificulta seu emprego em compósitos cimentícios para torná-los mais sustentáveis. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do poliestireno (0, 1, 3 , 5% e 3% mais tratamento térmico a 140 °C) na proteção da fibra de coco em meio alcalino. As fibras ficaram imersas em solução alcalina (pH 14) em um total de 63 dias e foram avaliadas periodicamente por meio de ensaio gravimétrico. Ao final do ensaio, as fibras foram analisadas através de microscopia eletrônica de varredura. De acordo com as análises, a amostra de fibra de coco sem revestimento protetor perdeu 80% da sua massa inicial e, através da microscopia eletrônica de varredura, foi possível verificar a destruição da estrutura superficial da fibra, expondo os feixes de microfibras celulósicas localizados na sua região interior. As fibras de coco com revestimento de 3% de poliestireno associado ao tratamento térmico terminaram o ensaio com uma porcentagem de massa final superior a 50% da sua massa inicial. Assim, a associação do revestimento de poliestireno (3%) com posterior tratamento térmico a 140 ºC melhorou a durabilidade das fibras de coco em aproximadamente 30% quando inseridas em meio alcalino. |
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