Seleção de rizobactérias visando o controle biológico da murcha-de-esclerócio em tomateiro (Solanum lycopersicum L.).
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Agro@mbiente on-line |
Texto Completo: | https://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/342 |
Resumo: | A murcha-de-esclerócio causada por Sclerotium rolfsii é uma das mais importantes doenças do tomateiro em regiões tropicais. Seu controle é difícil, havendo perspectivas do uso de microrganismos antagônicos, já que medidas convencionais não apresentam eficiência satisfatória. O uso de rizobactérias é uma das alternativas viáveis no controle de doenças e na redução ou substituição do uso de defensivos químicos no controle de doenças de plantas, principalmente causadas por patógenos de solo. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de selecionar rizobactérias que promovam o controle da murcha-de-esclerócio sem afetar o crescimento das plantas de tomateiro e verificar se o mecanismo de antibiose e a inibição da difusão do ácido oxálico têm relação com a capacidade de controle. Ajustes metodológicos para indução da murcha-de-esclerócio, sem a incitação de ferimentos em plantas de tomateiro, foram realizados previamente utilizando-se 2, 4, 8 e 16 g de arroz colonizado.L-1 incorporados ao solo e 2, 4, 6 e 8 escleródios ou discos de micélio, depositados na superfície do solo. A seleção de rizobactérias foi realizada em casa de vegetação através de seis ciclos de seleção massal, e os melhores isolados foram reavaliados em três experimentos, utilizando-se como variáveis a severidade da doença, altura e matéria seca das plantas. Todos os isolados também foram avaliados por testes de antibiose e inibição da difusão do ácido oxálico in vitro. Os resultados obtidos demonstram que: a incorporação de 8 g de arroz colonizado.L-1 de solo é a concentração e o tipo de inóculo ideal para a inoculação do patógeno, sem incitação de ferimentos; o isolado 38291 foi o único a restringir o desenvolvimento do patógeno in vitro por meio de antibiose e de controlar a murcha-de-esclerócio in vivo. Os isolados 31233, 32238, 33282 e 41296 promoveram controle da murcha-de-esclerócio em casa de vegetação, sem atividade detectável in vitro. |
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Seleção de rizobactérias visando o controle biológico da murcha-de-esclerócio em tomateiro (Solanum lycopersicum L.).Sclerotium rolfsii. Produção de inóculo. Métodos de inoculação. Fungo de solo. Antibiose. Ácido oxálico.A murcha-de-esclerócio causada por Sclerotium rolfsii é uma das mais importantes doenças do tomateiro em regiões tropicais. Seu controle é difícil, havendo perspectivas do uso de microrganismos antagônicos, já que medidas convencionais não apresentam eficiência satisfatória. O uso de rizobactérias é uma das alternativas viáveis no controle de doenças e na redução ou substituição do uso de defensivos químicos no controle de doenças de plantas, principalmente causadas por patógenos de solo. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de selecionar rizobactérias que promovam o controle da murcha-de-esclerócio sem afetar o crescimento das plantas de tomateiro e verificar se o mecanismo de antibiose e a inibição da difusão do ácido oxálico têm relação com a capacidade de controle. Ajustes metodológicos para indução da murcha-de-esclerócio, sem a incitação de ferimentos em plantas de tomateiro, foram realizados previamente utilizando-se 2, 4, 8 e 16 g de arroz colonizado.L-1 incorporados ao solo e 2, 4, 6 e 8 escleródios ou discos de micélio, depositados na superfície do solo. A seleção de rizobactérias foi realizada em casa de vegetação através de seis ciclos de seleção massal, e os melhores isolados foram reavaliados em três experimentos, utilizando-se como variáveis a severidade da doença, altura e matéria seca das plantas. Todos os isolados também foram avaliados por testes de antibiose e inibição da difusão do ácido oxálico in vitro. Os resultados obtidos demonstram que: a incorporação de 8 g de arroz colonizado.L-1 de solo é a concentração e o tipo de inóculo ideal para a inoculação do patógeno, sem incitação de ferimentos; o isolado 38291 foi o único a restringir o desenvolvimento do patógeno in vitro por meio de antibiose e de controlar a murcha-de-esclerócio in vivo. Os isolados 31233, 32238, 33282 e 41296 promoveram controle da murcha-de-esclerócio em casa de vegetação, sem atividade detectável in vitro.UFRR2010-07-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa Científica em Ciências Agráriasapplication/pdfhttps://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/34210.18227/1982-8470ragro.v3i2.342AGRO@MBIENTE ON-LINE JOURNALRAGR; Vol. 3 No. 2 (2009); 128REVISTA AGRO@MBIENTE ON-LINE; Vol. 3 Núm. 2 (2009); 128REVISTA AGRO@MBIENTE ON-LINE; v. 3 n. 2 (2009); 1281982-8470reponame:Agro@mbiente on-lineinstname:Universidade Federal de Roraima (UFRR)instacron:UFRRporhttps://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/342/242Barbosa, Rosianne Nara Thoméinfo:eu-repo/semantics/openAccess2010-07-19T18:12:08Zoai:oai.revista.ufrr.br:article/342Revistahttps://revista.ufrr.br/index.php/agroambientePUBhttps://revista.ufrr.br/index.php/agroambiente/oai||scpuchoa@dsi.ufrr.br|| arcanjoalves@oi.com.br1982-84701982-8470opendoar:2010-07-19T18:12:08Agro@mbiente on-line - Universidade Federal de Roraima (UFRR)false |
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