Proposta de índice da salinidade das águas superficiais de reservatórios do Ceará, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo Neto, José Ribeiro de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: de Andrade, Eunice Maia, Meireles, Ana Célia Maia, Guerreiro, Maria João Simas, Palácio, Helba Araújo de Queiroz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Agro@mbiente on-line
Texto Completo: https://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/1634
Resumo: Objetivou-se com este estudo gerar um índice de salinidade (ISal) para classificar as águas dos reservatórios no Estado do Ceará, Brasil, empregando-se a técnica multivariada através análise de componentes principais (ACP). Os dados utilizados foram fornecidos pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará e contemplam o período de 1998/2009, com um total de 807 coletas realizadas em 48 reservatórios georeferenciados. Os íons selecionados pela ACP e utilizados na elaboração do ISal foram: Cl-, Na+, Mg+2 e a CE. Foram desenvolvidos mapas que identificam a escala de vulnerabilidade dos reservatórios e correspondentes sub-bacias quanto à salinidade. O íon que apresentou maiores restrições foi o Na+, Objetivou-se com este estudo gerar um índice de salinidade (ISal) para classificar as águas dos reservatórios no Estado do Ceará, Brasil, empregando-se a técnica multivariada através análise de componentes principais (ACP). Os dados utilizados foram fornecidos pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará e contemplam o período de 1998/2009, com um total de 807 coletas realizadas em 48 reservatórios georeferenciados. Os íons selecionados pela ACP e utilizados na elaboração do ISal foram: Cl-, Na+, Mg+2 e a CE. Foram desenvolvidos mapas que identificam a escala de vulnerabilidade dos reservatórios e correspondentes sub-bacias quanto à salinidade. O íon que apresentou maiores restrições foi o Na+, seguido do Mg+2, Cl- e da CE. Os valores do ISal proposto variaram entre 40,6 e 95,3, que classificaram as águas entre moderada a alta restrição de uso. Distinguem-se três zonas geográficas no Estado com moderada a alta restrição quanto à salinidade das águas dos reservatórios. Uma região que apresenta alta restrição ao uso da água superficial de reservatórios para irrigação é composta por parte da bacia Metropolitana e do Médio Jaguaribe, região esta que apresenta maiores restrições em decorrência de altas salinidades. As outras duas regiões apresentam moderada restrição ao uso da água para irrigação, sendo que uma região envolve parte das bacias do Acaraú, Coreaú e Parnaíba e a outra é definida pela bacia do Salgado e parte do Alto Jaguaribe, sendo que as restrições moderadas são em virtude das baixas salinidades.
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