Deposição e decomposição de serapilheira em área da Caatinga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, José Fredson Bezerra
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Andrade, Eunice Maia de, Lobato, Francisco Antonio de Oliveira, Palácio, Helba Araujo de Queiroz, Arraes, Francisco Dirceu Duarte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Agro@mbiente on-line
Texto Completo: https://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/252
Resumo: Para avaliar a deposição e a taxa de decomposição da serapilheira em área da Caatinga, bem como, verificar a interferência de variáveis climáticas, desenvolveu-se um estudo em quatro microbacias localizadas no município de Iguatu, Ceará, Brasil. A produção de serapilheira era coletada mensalmente (mai/2007 a set/2008) em 20 caixas de 1,0 m2, separando-se em seguida as frações: folhas, estruturas reprodutivas, galhos e miscelânea. Coletou-se, trimestralmente, a serapilheira circunscrita sob um quadrado de ferro de (0,5 m x 0,5 m), estimando-se em seguida a serapilheira armazenada sobre o solo; a massa seca de serapilheira foi obtida pela secagem em estufa a 70ºC até peso constante. Foram coletadas amostras de solo (0-15 cm) para se obter a umidade. Observou-se que entre as espécies arbustivo-arbóreas, apenas duas (Aspidosperma pyrifolium Mart. e Croton sonderianus Muell. Arg.) representam mais de 50% da população e a cobertura vegetal é determinada pelo estrato herbáceo, já que apresenta um número bem maior de plantas. A produção de folhas apresentou uma estreita relação com o regime pluviométrico, sendo seu ápice logo após a quadra chuvosa, enquanto a produção de estruturas reprodutivas foi determinada pelas espécies. A deposição da serapilheira apresentou caráter sazonal com uma produtividade de 2.855,42 kg ha-1, e picos de produção imediatamente posterior a quadra chuvosa. Já a decomposição da serapilheira mostrou-se relativamente lenta, com uma taxa de decomposição (K) inferior a 1.
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