Integração e relações bilaterais assimétricas : Brasil-Guyana e Brasil-Suriname

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Suely Aparecida de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRR
Texto Completo: http://repositorio.ufrr.br:8080/jspui/handle/prefix/375
Resumo: Guyana and Suriname are small countries facing up to difficulties of insertion in South America. For this reason, a profile for their asymmetric bilateral relations with Brazil was drawn through the articulation of binomial integration-asymmetry. Brantly Womack’s theory of asymmetry was approached as a theoretical-methodological resource for this research. With regard internal asymmetries common to the three countries concerned, there is a conformation between ethnic-racial and regional asymmetries marked by lack of infrastructure. In relation to asymmetries between Brazil and Guyana and Brazil and Suriname, the South American panorama indicates that Brazil’s advantages over Guyana and Suriname are relative, not absolute. Their differences in capacity can be transformed and negotiated. Nonetheless, transformation is conditioned to broader structures and conjunctures. On the other hand, negotiation is available to asymmetric pairs with a propensity for cooperation, which is the case of these bilateral relations in question. In this context, while Guyana and Suriname use their relative and natural advantages, Brazil provides a wider framework to address themes that permeate such bilateral relations in the official sphere. Examples of this are the incorporation of technical cooperation by the Brazilian Cooperation Agency (Agência Brasileira de Cooperação - ABC); bilateral trade by the Program of Competitive Import Substitution (Programa de Substituição Competitiva de Importações – PSCI) and; physical integration by the Iniciative for the Integration of the Regional Infrastructure of South America (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana – IIRSA)/South American Council of Infrastructure and Planning (Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento – COSIPLAN)/Union of South American Nations (União das Nações Sul-Americanas – UNASUL). As a result, this Brazilian strategy turns essentially political issues into technical concerns.
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In relation to asymmetries between Brazil and Guyana and Brazil and Suriname, the South American panorama indicates that Brazil’s advantages over Guyana and Suriname are relative, not absolute. Their differences in capacity can be transformed and negotiated. Nonetheless, transformation is conditioned to broader structures and conjunctures. On the other hand, negotiation is available to asymmetric pairs with a propensity for cooperation, which is the case of these bilateral relations in question. In this context, while Guyana and Suriname use their relative and natural advantages, Brazil provides a wider framework to address themes that permeate such bilateral relations in the official sphere. Examples of this are the incorporation of technical cooperation by the Brazilian Cooperation Agency (Agência Brasileira de Cooperação - ABC); bilateral trade by the Program of Competitive Import Substitution (Programa de Substituição Competitiva de Importações – PSCI) and; physical integration by the Iniciative for the Integration of the Regional Infrastructure of South America (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana – IIRSA)/South American Council of Infrastructure and Planning (Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento – COSIPLAN)/Union of South American Nations (União das Nações Sul-Americanas – UNASUL). As a result, this Brazilian strategy turns essentially political issues into technical concerns.Guyana e Suriname são países pequenos com dificuldades de inserção na América do Sul. Por isso, um perfil para suas relações bilaterais assimétricas com o Brasil foi traçado por meio da articulação do binômio integração-assimetria. Como recurso teórico-metodológico para esta pesquisa utilizou-se a teoria da assimetria de Brantly Womack. No que diz respeito às assimetrias internas comuns aos três países, conformam-se assimetrias étnico-raciais e assimetrias regionais marcadas pela carência de infraestrutura. Em relação às assimetrias entre pares assimétricos, o panorama sulamericano indica que as vantagens do Brasil em relação à Guyana e ao Suriname são relativas, e não absolutas. Trata-se de diferenças de capacidade passíveis de transformação e negociação. Não obstante, a transformação está condicionada a estruturas e conjunturas mais amplas. Por outro lado, a negociação está disponível aos pares assimétricos com propensão à cooperação, sendo este o caso das respectivas relações bilaterais em questão. Nesse contexto, enquanto a Guyana e o Suriname utilizam suas vantagens relativas e de tipo natural, o Brasil dá um enquadramento mais amplo aos temas que permeiam tais relações bilaterais na esfera oficial. Exemplo disso são as incorporações da cooperação técnica pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC); do comércio bilateral pelo Programa de Substituição Competitiva de Importações (PSCI) e; da integração física pela Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana/Conselho Sul- Americano de Infraestrutura e Planejamento/União das Nações Sul-Americanas (IIRSA/COSIPLAN/UNASUL). Essa estratégia brasileira faz com que questões essencialmente políticas assumam caráter técnico.Agência 1Universidade Federal de RoraimaBrasilPRPPG - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoPPGSOF - Programa de Pós-Graduação em Sociedade e FronteirasUFRRBuenafuente, Sandra Maria Francohttp://lattes.cnpq.br/7018219463846256Lima, Suely Aparecida de2021-11-23T16:09:33Z20212021-11-23T16:09:33Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLIMA, Suely Aparecida de. Integração e relações bilaterais assimétricas: Brasil-Guyana e Brasil-Suriname. 2017. 297f. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Fronteiras) - Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Fronteiras, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, 2017.http://repositorio.ufrr.br:8080/jspui/handle/prefix/375porAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRRinstname:Universidade Federal de Roraima (UFRR)instacron:UFRR2023-07-11T20:27:21Zoai:repositorio.ufrr.br:prefix/375Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufrr.br:8080/oai/requestangelsenhora@gmail.comopendoar:2023-07-11T20:27:21Repositório Institucional da UFRR - Universidade Federal de Roraima (UFRR)false
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description Guyana and Suriname are small countries facing up to difficulties of insertion in South America. For this reason, a profile for their asymmetric bilateral relations with Brazil was drawn through the articulation of binomial integration-asymmetry. Brantly Womack’s theory of asymmetry was approached as a theoretical-methodological resource for this research. With regard internal asymmetries common to the three countries concerned, there is a conformation between ethnic-racial and regional asymmetries marked by lack of infrastructure. In relation to asymmetries between Brazil and Guyana and Brazil and Suriname, the South American panorama indicates that Brazil’s advantages over Guyana and Suriname are relative, not absolute. Their differences in capacity can be transformed and negotiated. Nonetheless, transformation is conditioned to broader structures and conjunctures. On the other hand, negotiation is available to asymmetric pairs with a propensity for cooperation, which is the case of these bilateral relations in question. In this context, while Guyana and Suriname use their relative and natural advantages, Brazil provides a wider framework to address themes that permeate such bilateral relations in the official sphere. Examples of this are the incorporation of technical cooperation by the Brazilian Cooperation Agency (Agência Brasileira de Cooperação - ABC); bilateral trade by the Program of Competitive Import Substitution (Programa de Substituição Competitiva de Importações – PSCI) and; physical integration by the Iniciative for the Integration of the Regional Infrastructure of South America (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana – IIRSA)/South American Council of Infrastructure and Planning (Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento – COSIPLAN)/Union of South American Nations (União das Nações Sul-Americanas – UNASUL). As a result, this Brazilian strategy turns essentially political issues into technical concerns.
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