Avaliação da composição do óleo de semente de abóbora (Cucurbita moschata Duch.) e moranga (Cucurbita maxima Duch.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Júlio Cesar de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11130
Resumo: A espécie Cucurbita moschata (abóbora) é originária da região central do México e a Cucurbita maxima (moranga) é originária da região que abrange o sul do Peru, a Bolívia e o Norte da Argentina. Portanto, são plantas tipicamente tropicais cuja cultura já era praticada pelos indígenas séculos antes da colonização européia. No Brasil a produção de abóbora e de morangas é estimada em 385 mil toneladas de frutos, ocupando área de aproximadamente 88,2 mil ha, predominantemente de pequenos e médios produtores, se colocando entre as principais hortaliças produzidas no país gerando resíduos como cascas e sementes. Dentre os resíduos as sementes são importantes fontes de óleos com relevâncias nutricionais, industriais e farmacêuticas. O consumo de óleo vegetal vem aumentando em todo mundo substituindo em parte o uso de gorduras de origem animal. Em razão desse aumento de consumo tem-se buscado fontes alternativas de obtenção destes em todo mundo. O interesse no estudo da obtenção e avaliação do óleo de semente de abóbora surgiu devido à crescente busca por alimentos mais saudáveis e/ou que tenham ação específica benéfica para o ser humano. As sementes foram enviadas pela Embrapa Hortaliças previamente processadas para Embrapa Alimentos onde foram realizadas as análises de índice de peróxido, índice de acidez, índice de estabilidade oxidativa, dienos conjugados, matéria insaponificável, teor de ácidos graxos e de carotenóides do óleo extraído por prensa e pelo método Soxhlet. A análise estatística foi realizada pelo teste de comparação de médias (LSD-Fisher) a 5% de probabilidade. O elevado teor de óleo (37, 85% para abóbora e 39,34% para moranga) mostra o potencial para extração por prensa, e as análises de qualidade indicam que se deve ter cuidado no processamento das sementes devido ao elevado teor de peróxido 23,18 – 21,54 meq/kg para semente de abóbora e 10,71 e 8,06 meq/kg para semente de moranga para extração por solvente e prensa respectivamente. O índice de estabilidade oxidativa de 6,52 e 6,59 horas para abóbora e moranga são considerados baixos e a presença de dienos conjugados (0,63% e 0,37%) é elevada. Os principais ácidos graxos são palmítico (11,78% e 14,17%), esteárico (9,55% e 10,48%), oleico (26,3% e 23,5%) e linoleico (50,79% e 49,11%) para semente de abóbora e moranga. Os principais fitoesteróis encontrados foram spinasterol + Δ7, 22, 25 estigmastatrienol (41,40% e 35,07%), Δ7, 25 Estigmastadienol (19,46 e 21,11%) para moranga e abóbora respectivamente. O teor de carotenóides totais 9,88 µg/mL para abóbora e 4,65 µg/mL para moranga é considerado baixo e os principais carotenóides são luteína e β-caroteno. As sementes de abóbora e moranga são fontes alternativas de nutrientes para a nutrição humana por apresentarem em sua composição centesimal teores satisfatórios de proteínas, carboidratos e extrato etéreo. Através das análises realizadas neste estudo estas sementes podem ser uma fonte alternativa nutricional, farmacêutica e industrial.
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No Brasil a produção de abóbora e de morangas é estimada em 385 mil toneladas de frutos, ocupando área de aproximadamente 88,2 mil ha, predominantemente de pequenos e médios produtores, se colocando entre as principais hortaliças produzidas no país gerando resíduos como cascas e sementes. Dentre os resíduos as sementes são importantes fontes de óleos com relevâncias nutricionais, industriais e farmacêuticas. O consumo de óleo vegetal vem aumentando em todo mundo substituindo em parte o uso de gorduras de origem animal. Em razão desse aumento de consumo tem-se buscado fontes alternativas de obtenção destes em todo mundo. O interesse no estudo da obtenção e avaliação do óleo de semente de abóbora surgiu devido à crescente busca por alimentos mais saudáveis e/ou que tenham ação específica benéfica para o ser humano. As sementes foram enviadas pela Embrapa Hortaliças previamente processadas para Embrapa Alimentos onde foram realizadas as análises de índice de peróxido, índice de acidez, índice de estabilidade oxidativa, dienos conjugados, matéria insaponificável, teor de ácidos graxos e de carotenóides do óleo extraído por prensa e pelo método Soxhlet. A análise estatística foi realizada pelo teste de comparação de médias (LSD-Fisher) a 5% de probabilidade. O elevado teor de óleo (37, 85% para abóbora e 39,34% para moranga) mostra o potencial para extração por prensa, e as análises de qualidade indicam que se deve ter cuidado no processamento das sementes devido ao elevado teor de peróxido 23,18 – 21,54 meq/kg para semente de abóbora e 10,71 e 8,06 meq/kg para semente de moranga para extração por solvente e prensa respectivamente. O índice de estabilidade oxidativa de 6,52 e 6,59 horas para abóbora e moranga são considerados baixos e a presença de dienos conjugados (0,63% e 0,37%) é elevada. 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Através das análises realizadas neste estudo estas sementes podem ser uma fonte alternativa nutricional, farmacêutica e industrial.CAPESThe species Cucurbita moschata (pumpkin) originated in central Mexico and Cucurbita maxima (Squash) is originally from the region encompassing southern Peru, Bolivia and northern Argentina. So they are typically tropical plants whose culture was already being practiced by the natives centuries before european colonization. In Brazil the production of pumpkin and squash is estimated at 385.000 tons of fruit, occupying an area of approximately 88.200 ha, mainly of small and medium producers, putting them between the major vegetables produced in the country generating waste such as bark and seeds. Among the waste seeds are important sources of oils with nutritional relevance, industrial and pharmaceutical industries. The vegetable oil consumption is increasing worldwide superseding the use of animal fats. Due to this increase in consumption has been sought alternative sources of obtaining these worldwide. The interest in the collection and evaluation of oil pumpkin seed arose due to the growing demand for healthier foods and/or have specific action beneficial to humans. The seeds were sent by Embrapa Hortaliças previously processed for Embrapa Alimentos where analyzes were performed peroxide value, acid value, oxidative stability index, conjugated dienes, unsaponifiable matter, content of fatty acids and carotenoid oil extracted by pressing and soxhlet method. Statistical analysis was performed by comparison of means test (Fisher-LSD) at 5% probability. the high oil content (37, 85% to 39.34% for pumpkin and squash) shows the potential for extraction press, and quality analyzes indicate that care should be taken in the processing of seeds due to high peroxide content 23.18 to 21.54 meq/kg pumpkin seed and 10.71 and 8.06 meq/kg of pumpkin seed to solvent extraction and press respectively. The oxidative stability index of 6.52 and 6.59 hours for squash and pumpkin are considered low and the presence of conjugated diene (0.63% and 0.37%) is high. The main fatty acids are palmitic acid (11.78% and 14.17%), stearic acid (9.55% and 10.48%), oleic (26.3% and 23.5%) and linoleic acid (50.79% and 49.11%) for seed squash and pumpkin. The major phytosterols were found spinasterol + Δ7, 22, 25 estigmastatrienol (41.40% and 35.07%), Δ7, 25 estigmastadienol (19.46 and 21.11%) to squash and pumpkin respectively. the total carotenoids 9.88 µg/mL for pumpkin and 4.65 µg/mL for squash is considered low and the major carotenoids are lutein and β-carotene. Pumpkin seeds and Squash are alternative sources of nutrients for human nutrition because they present in their chemical composition satisfactory concentrations of proteins, carbohydrates and lipids. Through the analysis performed in this study these seeds can be an alternative source nutritional, pharmaceutical and industries.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFRRJBrasilInstituto de TecnologiaÓleoSementeAbóboraMorangaQualidadeoilseedpumpkinqualityCiência e Tecnologia de AlimentosAvaliação da composição do óleo de semente de abóbora (Cucurbita moschata Duch.) e moranga (Cucurbita maxima Duch.)Assess the composition of pumpkin seed oil (Cucurbita moschata Duch.) and squash (Cucurbita maxima Duch.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/11723/2013%20-%20J%c3%balio%20Cesar%20de%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/17064/2013%20-%20J%c3%balio%20Cesar%20de%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/23414/2013%20-%20J%c3%balio%20Cesar%20de%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/29788/2013%20-%20J%c3%balio%20Cesar%20de%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/36148/2013%20-%20J%c3%balio%20Cesar%20de%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/42580/2013%20-%20J%c3%balio%20Cesar%20de%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/48970/2013%20-%20J%c3%balio%20Cesar%20de%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/55382/2013%20-%20J%c3%balio%20Cesar%20de%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3164Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2019-12-12T18:43:02Z No. of bitstreams: 1 2013 - Júlio Cesar de Carvalho.pdf: 1415833 bytes, checksum: 5b310cb2d695e828896a25e4737b398c (MD5)Made available in DSpace on 2019-12-12T18:43:02Z (GMT). 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