Para bom provedor uma Plataforma Moodle basta: Estudo sobre a construção de territórios virtuais na formação para o trabalho em EaD
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13795 |
Resumo: | Este estudo investiga os fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD. O objetivo desse trabalho foi identificar os fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD, relatando as interações locais que podem envolver agentes econômicos e agentes de conhecimento. A justificativa para esse trabalho é analisar as implicações da formação para o trabalho em plataformas virtuais: limites e potencialidades, continuidades e rupturas, e como é o cotidiano desse modelo educacional para a Formação para o trabalho e sua relação com as demandas do mercado de trabalho e o desenvolvimento do conhecimento científico. Nesse sentido, a abordagem de implicação de pesquisa foi a metodologia para as análises dos processos de construção de territórios virtuais na formação em EaD, foi relatado experiências vividas durante essa pesquisa com os dois grupos de intervenientes em diferentes níveis de ensino: Educação Superior e Nível de Especialização Strictu Sensu, mantendo-se o sigilo desses sujeitos-chaves. Em seguimento, tanto os marcos históricos dessa modalidade desde a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), bem como os marcos regulatórios do ensino remoto devido à atual sindemia da COVID-19 foram analisados. A culminância do presente estudo foi à observação do uso dos sujeitos-chave desses meios que estão disponíveis na Plataforma Moodle do CEDERJ e na Plataforma Moodle do PROFMAT; a investigação das relações estabelecidas pelas redes digitais, das histórias de vida, das expectativas, dos ritmos, das amizades, dos valores econômicos, políticos e sociais; assim como, a análise na perspectiva da geografia crítica do Boletim Informativo dos Resultados da Pesquisa com os Estudantes do Sistema UAB elaborado pela CAPES e realizado em 2017 a respeito da percepção sobre a qualidade dos cursos e o grau de expectativa dos estudantes que ingressaram no Sistema UAB, a fim de se caracterizar o espaço virtual. Em vista dos argumentos mencionados, esse trabalho necessitou ainda da interpretação das interfaces entre o arcabouço institucional, os níveis de capital social e a dinâmica cognitiva e inovativa local em relação à Legislação de Educação a Distância. Após essas etapas de revisão e investigação, os resultados obtidos foram organizados de modo a oferecer características importantes para a escolha dos fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD. O resultado parcialmente avistado com esse trabalho foi o de revelar que não há como pensar em territórios virtuais porque estamos vivendo distopias. Ora é uma conexão desconectada. Ora esses territórios virtuais são territórios distópicos. Por consequência, esse uso de recursos inovativos submerso no espaço territorial distópico em formação EaD, e nas relações de poder geograficamente sistematizadas pelas perspectivas neoliberais, exigem o ônus da multifuncionalidade do professor e a desvalorização humana da docência. Tal qual, o sistema capitalista escravocrata sorri! A docência sucumbe! |
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Soares, Débora GasparSilva, Marcio Rufino294.702.318-80https://orcid.org/0000-0002-0301-1325http://lattes.cnpq.br/6001195417301978Silva, Marcio Rufino294.702.318-80https://orcid.org/0000-0002-0301-1325http://lattes.cnpq.br/6001195417301978Santos, Clézio doshttps://orcid.org/0000-0001-8491-1802http://lattes.cnpq.br/3525247325350570Aragão, Luciano Ximeneshttp://lattes.cnpq.br/7660810648030001Nascimento, Bruno Tarinhttp://lattes.cnpq.br/3841858347764938082.338.437-33https://orcid.org/0000-0002-7467-5209http://lattes.cnpq.br/11061867886024042023-12-22T02:51:08Z2023-12-22T02:51:08Z2021-04-19SOARES, Débora Gaspar. Para bom provedor uma Plataforma Moodle basta: Estudo sobre a construção de territórios virtuais na formação para o trabalho em EaD. 2021.280 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Agronomia/Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica 2021.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13795Este estudo investiga os fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD. O objetivo desse trabalho foi identificar os fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD, relatando as interações locais que podem envolver agentes econômicos e agentes de conhecimento. A justificativa para esse trabalho é analisar as implicações da formação para o trabalho em plataformas virtuais: limites e potencialidades, continuidades e rupturas, e como é o cotidiano desse modelo educacional para a Formação para o trabalho e sua relação com as demandas do mercado de trabalho e o desenvolvimento do conhecimento científico. Nesse sentido, a abordagem de implicação de pesquisa foi a metodologia para as análises dos processos de construção de territórios virtuais na formação em EaD, foi relatado experiências vividas durante essa pesquisa com os dois grupos de intervenientes em diferentes níveis de ensino: Educação Superior e Nível de Especialização Strictu Sensu, mantendo-se o sigilo desses sujeitos-chaves. Em seguimento, tanto os marcos históricos dessa modalidade desde a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), bem como os marcos regulatórios do ensino remoto devido à atual sindemia da COVID-19 foram analisados. A culminância do presente estudo foi à observação do uso dos sujeitos-chave desses meios que estão disponíveis na Plataforma Moodle do CEDERJ e na Plataforma Moodle do PROFMAT; a investigação das relações estabelecidas pelas redes digitais, das histórias de vida, das expectativas, dos ritmos, das amizades, dos valores econômicos, políticos e sociais; assim como, a análise na perspectiva da geografia crítica do Boletim Informativo dos Resultados da Pesquisa com os Estudantes do Sistema UAB elaborado pela CAPES e realizado em 2017 a respeito da percepção sobre a qualidade dos cursos e o grau de expectativa dos estudantes que ingressaram no Sistema UAB, a fim de se caracterizar o espaço virtual. Em vista dos argumentos mencionados, esse trabalho necessitou ainda da interpretação das interfaces entre o arcabouço institucional, os níveis de capital social e a dinâmica cognitiva e inovativa local em relação à Legislação de Educação a Distância. Após essas etapas de revisão e investigação, os resultados obtidos foram organizados de modo a oferecer características importantes para a escolha dos fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD. O resultado parcialmente avistado com esse trabalho foi o de revelar que não há como pensar em territórios virtuais porque estamos vivendo distopias. Ora é uma conexão desconectada. Ora esses territórios virtuais são territórios distópicos. Por consequência, esse uso de recursos inovativos submerso no espaço territorial distópico em formação EaD, e nas relações de poder geograficamente sistematizadas pelas perspectivas neoliberais, exigem o ônus da multifuncionalidade do professor e a desvalorização humana da docência. Tal qual, o sistema capitalista escravocrata sorri! A docência sucumbe!CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThis study investigates the dehumanizing factors present in the construction of virtual territories in distance education training. The objective of this work was to identify the dehumanizing factors present in the construction of virtual territories in distance education, reporting the local interactions that may involve economic agents and knowledge agents. The justification for this work is to analyze the implications of training for work on virtual platforms: limits and potential, continuities and ruptures, and how is the daily life of this educational model for Training for work and its relationship with the demands of the labor market and the development of scientific knowledge. In this sense, the research implication approach was the methodology for the analysis of the processes of construction of virtual territories in distance education training. Experiences were reported during this research with two groups of actors at different levels of education: Higher Education and Level of Specialization Strictu Sensu, maintaining the secrecy of these key subjects. Following, both the historical landmarks of this modality since the creation of the Open University of Brazil (UAB), as well as the regulatory landmarks of remote education due to the current syndemic of COVID-19 were analyzed. The culmination of this study was the observation of the use of key subjects of these means that are available on the CEDERJ Moodle Platform and on the PROFMAT Moodle Platform; the investigation of relationships established by digital networks, life stories, expectations, rhythms, friendships, economic, political and social values; as well as the analysis from the perspective of critical geography of the Newsletter of Research Results with Students of the UAB System prepared by CAPES and carried out in 2017 regarding the perception of the quality of courses and the degree of expectation of students who entered the System UAB, in order to characterize the virtual space. In view of the aforementioned arguments, this work still required the interpretation of the interfaces between the institutional framework, the levels of social capital and the local cognitive and innovative dynamics in relation to the Distance Education Legislation. After these stages of review and investigation, the results obtained were organized in such a way as to offer important characteristics for the choice of dehumanizing factors present in the construction of virtual territories in distance education. The result partially seen with this work was to reveal that there is no way to think about virtual territories because we are experiencing dystopias. Now it is a disconnected connection. Now these virtual territories are dystopian territories. Consequently, this use of innovative resources submerged in dystopian territorial space in EaD training, and in power relations geographically systematized by neoliberal perspectives, demand the burden of multifunctionality of the teacher and the human devaluation of teaching. Just like that, the slave capitalist system smiles! Teaching collapses!application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFRRJBrasilInstituto de AgronomiaInstituto Multidisciplinar de Nova IguaçuTerritórios virtuaisCotidianoFormação para o trabalhoEducação a distânciaDystopian virtual territoriesDaily lifeWork trainingDistance educationGeografiaPara bom provedor uma Plataforma Moodle basta: Estudo sobre a construção de territórios virtuais na formação para o trabalho em EaDFor a good provider a Moodle Platform is enough: Study on the construction of virtual territories in training for work in EaDinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisALBAGLI, S.; MACIEL, M.L. Informação e conhecimento na inovação e desenvolvimento local. Ci. Inf., Brasília, v.33, n.3, p.9-16, 2004. ALBAGLI, Sarita, et al. Ciência Aberta: correntes interpretativas e tipos de ação. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/article/view/3593. Acesso em junho de 2020. ANDERSON, Nels. 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Geografia |
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Este estudo investiga os fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD. O objetivo desse trabalho foi identificar os fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD, relatando as interações locais que podem envolver agentes econômicos e agentes de conhecimento. A justificativa para esse trabalho é analisar as implicações da formação para o trabalho em plataformas virtuais: limites e potencialidades, continuidades e rupturas, e como é o cotidiano desse modelo educacional para a Formação para o trabalho e sua relação com as demandas do mercado de trabalho e o desenvolvimento do conhecimento científico. Nesse sentido, a abordagem de implicação de pesquisa foi a metodologia para as análises dos processos de construção de territórios virtuais na formação em EaD, foi relatado experiências vividas durante essa pesquisa com os dois grupos de intervenientes em diferentes níveis de ensino: Educação Superior e Nível de Especialização Strictu Sensu, mantendo-se o sigilo desses sujeitos-chaves. Em seguimento, tanto os marcos históricos dessa modalidade desde a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), bem como os marcos regulatórios do ensino remoto devido à atual sindemia da COVID-19 foram analisados. A culminância do presente estudo foi à observação do uso dos sujeitos-chave desses meios que estão disponíveis na Plataforma Moodle do CEDERJ e na Plataforma Moodle do PROFMAT; a investigação das relações estabelecidas pelas redes digitais, das histórias de vida, das expectativas, dos ritmos, das amizades, dos valores econômicos, políticos e sociais; assim como, a análise na perspectiva da geografia crítica do Boletim Informativo dos Resultados da Pesquisa com os Estudantes do Sistema UAB elaborado pela CAPES e realizado em 2017 a respeito da percepção sobre a qualidade dos cursos e o grau de expectativa dos estudantes que ingressaram no Sistema UAB, a fim de se caracterizar o espaço virtual. Em vista dos argumentos mencionados, esse trabalho necessitou ainda da interpretação das interfaces entre o arcabouço institucional, os níveis de capital social e a dinâmica cognitiva e inovativa local em relação à Legislação de Educação a Distância. Após essas etapas de revisão e investigação, os resultados obtidos foram organizados de modo a oferecer características importantes para a escolha dos fatores desumanizantes presentes na construção de territórios virtuais na formação em EaD. O resultado parcialmente avistado com esse trabalho foi o de revelar que não há como pensar em territórios virtuais porque estamos vivendo distopias. Ora é uma conexão desconectada. Ora esses territórios virtuais são territórios distópicos. Por consequência, esse uso de recursos inovativos submerso no espaço territorial distópico em formação EaD, e nas relações de poder geograficamente sistematizadas pelas perspectivas neoliberais, exigem o ônus da multifuncionalidade do professor e a desvalorização humana da docência. Tal qual, o sistema capitalista escravocrata sorri! A docência sucumbe! |
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2021 |
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2021-04-19 |
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SOARES, Débora Gaspar. Para bom provedor uma Plataforma Moodle basta: Estudo sobre a construção de territórios virtuais na formação para o trabalho em EaD. 2021.280 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Agronomia/Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica 2021. |
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