Da militarização do espaço urbano ao encarceramento: reflexões sobre o município do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15970 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo discutir a distribuição espacial do encarceramento no município do Rio de Janeiro, tendo 2015 e 2022 como os anos de referência. O caminho metodológico adotado para a sua realização foi abordar o tema do encarceramento a partir de uma discussão geral sobre o processo de militarização do espaço urbano, responsável por efetivar uma lógica de controle ostensivo, inclusive, a céu aberto; além de manter uma relação com a tentativa de construir uma cidade que esteja alinhada aos interesses econômicos. Sendo assim, diferentes autores como Mike Davis e Stephen Graham foram utilizados para promover as reflexões pretendidas. Ademais, também foi estabelecida uma análise quantitativa a partir de dados fornecidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), bem como por outros órgãos que estudam o fenômeno da violência na cidade do Rio de Janeiro. Através deles foi percebido que cinco bairros no município concentravam o maior número de apreensões: Centro, Copacabana, Barra da Tijuca, Bangu e Campo Grande. Portanto, diferente do que é normalmente divulgado, as prisões acontecem predominantemente em espaços onde há uma volumosa circulação de mercadorias, pessoas e serviços, o que convergiu com a lógica de esses bairros serem considerados subcentros nessa análise. Historicamente, as unidades penais concentram os rejeitados da economia urbana. Na contemporaneidade, esse elemento continua sendo uma constante, já que o perfil das pessoas encarceradas demonstra que a maior parte delas está excluída da lógica do emprego ou vive na informalidade. Dessa forma, é possível identificar um aprofundamento da lógica de segregação urbana no município do Rio de Janeiro, que passa a apresentar características próprias de um confinamento dos indesejáveis ao objetivar afastar eventuais imagens negativas que pudessem prejudicar a atração de investimentos ou pessoas para a cidade. |
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Nesimi, Mariana dos SantosBotelho, Maurilio Lima071.842.797-19https://orcid.org/0000-0002-6740-2480http://lattes.cnpq.br/8497914267709973Botelho, Maurilio Lima071.842.797-19https://orcid.org/0000-0002-6740-2480http://lattes.cnpq.br/8497914267709973Sá, Thiago Canettieri de Mello ehttp://lattes.cnpq.br/3665851659436861Silva, Marcio Rufinohttps://orcid.org/0000-0002-0301-1325http://lattes.cnpq.br/6001195417301978Oliveira, Leandro Dias dehttps://orcid.org/0000-0001-7257-0545http://lattes.cnpq.br/5582910362793776167.824.637-92https://orcid.org/0000-0002-2130-0606http://lattes.cnpq.br/35078326067485792024-02-27T14:34:26Z2024-02-27T14:34:26Z2022-12-22NESIMI, Mariana dos Santos. Da militarização do espaço urbano ao encarceramento: reflexões sobre o município do Rio de Janeiro. 2022. 102f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Instituto de Geociências / Instituto Multidisciplinar. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15970O presente trabalho tem como objetivo discutir a distribuição espacial do encarceramento no município do Rio de Janeiro, tendo 2015 e 2022 como os anos de referência. O caminho metodológico adotado para a sua realização foi abordar o tema do encarceramento a partir de uma discussão geral sobre o processo de militarização do espaço urbano, responsável por efetivar uma lógica de controle ostensivo, inclusive, a céu aberto; além de manter uma relação com a tentativa de construir uma cidade que esteja alinhada aos interesses econômicos. Sendo assim, diferentes autores como Mike Davis e Stephen Graham foram utilizados para promover as reflexões pretendidas. Ademais, também foi estabelecida uma análise quantitativa a partir de dados fornecidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), bem como por outros órgãos que estudam o fenômeno da violência na cidade do Rio de Janeiro. Através deles foi percebido que cinco bairros no município concentravam o maior número de apreensões: Centro, Copacabana, Barra da Tijuca, Bangu e Campo Grande. Portanto, diferente do que é normalmente divulgado, as prisões acontecem predominantemente em espaços onde há uma volumosa circulação de mercadorias, pessoas e serviços, o que convergiu com a lógica de esses bairros serem considerados subcentros nessa análise. Historicamente, as unidades penais concentram os rejeitados da economia urbana. Na contemporaneidade, esse elemento continua sendo uma constante, já que o perfil das pessoas encarceradas demonstra que a maior parte delas está excluída da lógica do emprego ou vive na informalidade. Dessa forma, é possível identificar um aprofundamento da lógica de segregação urbana no município do Rio de Janeiro, que passa a apresentar características próprias de um confinamento dos indesejáveis ao objetivar afastar eventuais imagens negativas que pudessem prejudicar a atração de investimentos ou pessoas para a cidade.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESThis research study the spatial distribution of incarceration in the city of Rio de Janeiro, using 2015 and 2022 as reference years for analysis. The methodological process selected was to explore the topic of incarceration based on a general discussion about the process of militarization of urban space, which is responsible for the implementation of a logic of ostensive control, even in the open air; besides maintaining a relationship with the effort to build a city that is in line with economic interests. Therefore, different authors like Mike Davis and Stephen Graham were used to promote the intended reflections. In addition, a quantitative analysis was also established based on data provided by the Public Security Institute (ISP), as well as other institutions that study the phenomenon of violence in the city of Rio de Janeiro. Through them, it was noticed that five neighborhoods in the city concentrated the highest number of arrests: Centro, Copacabana, Barra da Tijuca, Bangu, and Campo Grande. However, different from what is usually reported, arrests happen predominantly in spaces where there is a voluminous circulation of commerce, people, and services, which converged with the logic that these neighborhoods are considered sub-centers. Historically, penal units concentrate the rejects of the urban economy. In contemporary times, this element continues to be a constant since the profile of incarcerated people shows that most of them are excluded from the logic of employment or live in informality. In this way, it is possible to identify a deepening of the logic of urban segregation in the city of Rio de Janeiro, which begins to present its own characteristics of a confinement of the undesirable, to keep away possible negative images that could harm the attraction of investments or people to the city.porUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFRRJBrasilInstituto Multidisciplinar de Nova IguaçuInstituto de GeociênciasGeociênciasMilitarização do espaço urbanoEncarceramentoConfinamento espacialMilitarization of urban spaceIncarcerationSpatial confinementDa militarização do espaço urbano ao encarceramento: reflexões sobre o município do Rio de JaneiroFrom militarization of urban space to incarceration: reflections on the city of Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisABREU, Maurício de Almeida. Evolução urbana no Rio de Janeiro. 4. ed. Rio de Janeiro: IPP, 2006. 155 p. 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O presente trabalho tem como objetivo discutir a distribuição espacial do encarceramento no município do Rio de Janeiro, tendo 2015 e 2022 como os anos de referência. O caminho metodológico adotado para a sua realização foi abordar o tema do encarceramento a partir de uma discussão geral sobre o processo de militarização do espaço urbano, responsável por efetivar uma lógica de controle ostensivo, inclusive, a céu aberto; além de manter uma relação com a tentativa de construir uma cidade que esteja alinhada aos interesses econômicos. Sendo assim, diferentes autores como Mike Davis e Stephen Graham foram utilizados para promover as reflexões pretendidas. Ademais, também foi estabelecida uma análise quantitativa a partir de dados fornecidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), bem como por outros órgãos que estudam o fenômeno da violência na cidade do Rio de Janeiro. Através deles foi percebido que cinco bairros no município concentravam o maior número de apreensões: Centro, Copacabana, Barra da Tijuca, Bangu e Campo Grande. Portanto, diferente do que é normalmente divulgado, as prisões acontecem predominantemente em espaços onde há uma volumosa circulação de mercadorias, pessoas e serviços, o que convergiu com a lógica de esses bairros serem considerados subcentros nessa análise. Historicamente, as unidades penais concentram os rejeitados da economia urbana. Na contemporaneidade, esse elemento continua sendo uma constante, já que o perfil das pessoas encarceradas demonstra que a maior parte delas está excluída da lógica do emprego ou vive na informalidade. Dessa forma, é possível identificar um aprofundamento da lógica de segregação urbana no município do Rio de Janeiro, que passa a apresentar características próprias de um confinamento dos indesejáveis ao objetivar afastar eventuais imagens negativas que pudessem prejudicar a atração de investimentos ou pessoas para a cidade. |
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