Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14676 |
Resumo: | Apesar da vantagem econômica relacionada à produção de etanol no Brasil, este biocombustível apresenta algumas desvantagens como higroscopicidade, baixo ponto de fulgor, alta pressão de vapor e corrosividade. Por isso, sua substituição pelo n-butanol se encontra em discussão. Em contrapartida, uma análise comparativa dos perfis de combustão de etanol e butanol ainda não foi relatada na literatura. Neste trabalho foi realizada a análise do mecanismo de combustão do n-butanol através da análise das velocidades das reações e análise de sensibilidade. Foram também avaliados os tempos de ignição e emissão de poluentes (aldeídos, monóxido de carbono, hidrocarbonetos e NOx) na simulação de motores no ciclo Otto para a combustão do butanol e do etanol inciada por centelha. O programa kintecus® foi utilizado para resolver o sistema de equações diferenciais ordinárias provenientes do modelo cinético. A revalidação do modelo cinético foi realizada, através da comparação do tempo de ignição calculado com dados experimentais, sendo obtido excelente acordo. A análise de velocidades das reações do mecanismo e a análise de sensibilidade foram realizadas com uma mistura de n-butanol e oxigênio em proporção estequiométrica diluída em nitrogênio, com temperatura e pressão inicial de 1199K e 3,18 atm. Os resultados destas análises indicam que o mecanismo é iniciado pelas reações de dissociação das ligações CC. Na fase da propagação, os átomos de hidrogênio e radicais hidroxil desempenham um papel fundamental em reações de abstração de hidrogênio. Por fim, na fase da terminação, as reações de formação de espécies estáveis (H2, H2O e CO2) se mostraram dominantes. Além disso, a reação H + O2 OH + O se mostrou de alta relevância para o tempo de ignição. As simulações da combustão de n-butanol e etanol em um ciclo Otto ideal foram realizadas para seis taxas de compressão, variando de 7:1 para 12:1. Foram obtidos tempos de ignição entre 3,1410-5 e 7,0410-5 segundo para o n-butanol e variou entre 5,5910-2 e 8,5910-5 segundo para o etanol. Em relação à emissão de poluentes atmosféricos, o percentual de monóxido de carbono nos gases de combustão do n-butanol variou entre 4,21% e 7,16%, entanto para o etanol a variação foi de 0,69% a 2,73%. A emissão de aldeídos na combustão do butanol variou entre 1,55104 e 4,84104 ppbv, enquanto no etanol variou entre 3,44102 e 8,00103 ppbv. Para a emissão de NOx, o butanol apresentou valores entre 3,46103 e 5,25103 ppm, para o etanol variou entre 2,25103 e 9,01103 ppm. Os menores valores obtidos para emissão de poluentes da combustão do etanol ocorreram na taxa de compressão onde o aumento inicial da temperatura não ocorreu de forma tão acentuada. Dessa forma, conclui-se que ambos os combustíveis possuem perfis de combustão semelhantes e, de acordo com esse mecanismo e com o modelo proposto para centelha, a queima do butanol emite menos NOx, enquanto que a queima do etanol emite menos aldeídos e monóxido de carbono. |
id |
UFRRJ-1_1591e2925798097acb9c51f351c11734 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/14676 |
network_acronym_str |
UFRRJ-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Machado, Gladson de SouzaBauerfeldt, Glauco Favilla06902348723http://lattes.cnpq.br/2912118000820105Martins, Eduardo Monteiro02509400789http://lattes.cnpq.br/2912118000820105Martins, Eduardo MonteiroBaptista, LeonardoCorrêa, Sérgio Machado05831028755http://lattes.cnpq.br/35843482343630332023-12-22T03:04:22Z2023-12-22T03:04:22Z2015-07-31Machado, Gladson de Souza. Avaliação de modelos cinéticos para combustão de etanol e butanol e Implicações em química atmosférica. 2015. [150 f.]. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Química) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica-RJ] .https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14676Apesar da vantagem econômica relacionada à produção de etanol no Brasil, este biocombustível apresenta algumas desvantagens como higroscopicidade, baixo ponto de fulgor, alta pressão de vapor e corrosividade. Por isso, sua substituição pelo n-butanol se encontra em discussão. Em contrapartida, uma análise comparativa dos perfis de combustão de etanol e butanol ainda não foi relatada na literatura. Neste trabalho foi realizada a análise do mecanismo de combustão do n-butanol através da análise das velocidades das reações e análise de sensibilidade. Foram também avaliados os tempos de ignição e emissão de poluentes (aldeídos, monóxido de carbono, hidrocarbonetos e NOx) na simulação de motores no ciclo Otto para a combustão do butanol e do etanol inciada por centelha. O programa kintecus® foi utilizado para resolver o sistema de equações diferenciais ordinárias provenientes do modelo cinético. A revalidação do modelo cinético foi realizada, através da comparação do tempo de ignição calculado com dados experimentais, sendo obtido excelente acordo. A análise de velocidades das reações do mecanismo e a análise de sensibilidade foram realizadas com uma mistura de n-butanol e oxigênio em proporção estequiométrica diluída em nitrogênio, com temperatura e pressão inicial de 1199K e 3,18 atm. Os resultados destas análises indicam que o mecanismo é iniciado pelas reações de dissociação das ligações CC. Na fase da propagação, os átomos de hidrogênio e radicais hidroxil desempenham um papel fundamental em reações de abstração de hidrogênio. Por fim, na fase da terminação, as reações de formação de espécies estáveis (H2, H2O e CO2) se mostraram dominantes. Além disso, a reação H + O2 OH + O se mostrou de alta relevância para o tempo de ignição. As simulações da combustão de n-butanol e etanol em um ciclo Otto ideal foram realizadas para seis taxas de compressão, variando de 7:1 para 12:1. Foram obtidos tempos de ignição entre 3,1410-5 e 7,0410-5 segundo para o n-butanol e variou entre 5,5910-2 e 8,5910-5 segundo para o etanol. Em relação à emissão de poluentes atmosféricos, o percentual de monóxido de carbono nos gases de combustão do n-butanol variou entre 4,21% e 7,16%, entanto para o etanol a variação foi de 0,69% a 2,73%. A emissão de aldeídos na combustão do butanol variou entre 1,55104 e 4,84104 ppbv, enquanto no etanol variou entre 3,44102 e 8,00103 ppbv. Para a emissão de NOx, o butanol apresentou valores entre 3,46103 e 5,25103 ppm, para o etanol variou entre 2,25103 e 9,01103 ppm. Os menores valores obtidos para emissão de poluentes da combustão do etanol ocorreram na taxa de compressão onde o aumento inicial da temperatura não ocorreu de forma tão acentuada. Dessa forma, conclui-se que ambos os combustíveis possuem perfis de combustão semelhantes e, de acordo com esse mecanismo e com o modelo proposto para centelha, a queima do butanol emite menos NOx, enquanto que a queima do etanol emite menos aldeídos e monóxido de carbono.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESDespite the economic advantages related to the production of ethanol in Brazil, this biofuel shows some disadvantages as hygroscopicity, low flash point, high vapor pressure and corrosivity. Its substitution by n-butanol is, therefore, under discussion. In contrast, a comparative analysis of the combustion profiles of ethanol and butanol has not been reported in the literature yet. In this work, an analysis of the chemical mechanism for the butanol combustion is performed through rate analysis and sensitivity analysis. Ignition delay times have been evaluated, as well as the emission some pollutants (aldehydes, carbon monoxide, hydrocarbons and NOx), in simulations of both ethanol and butanol combustion in Otto cycle spark-ignition engines. The software kintecus® has been used to solve the set of differential equations related to the kinetic model. The kinetic model has been revalidated, through comparison between simulated and experimental ignition time values, being found a good agreement. Rate and sensitivity analysis have been performed for the combustion of a mixture butanol and oxygen, in stoichiometric relation, diluted in nitrogen and initial temperature and pressure values of 1199 K and 3.18 atm. Results of these analysis indicate that the mechanism is initiated by CC dissociation reactions. During the propagation, hydrogen atoms and hydroxyl radicals play fundamental role in hydrogen abstraction reactions. The termination is governed by stable specie formation reactions (H2, H2O and CO2). Moreover, the H + O2 OH + O reaction is shown to be of great importance for the ignition. Simulations for butanol and ethanol combustion in ideal Otto cycle engines were performed for six compression rates, varying from 7:1 to 12:1. Ignition time values between 3.1410-5 and 7.0410-5 second were observed for butanol, whereas for ethanol, ignition delay times varying from 5.5910-2 to 8.5910-5 second were obtained. In respect to atmospheric pollutants emissions, the carbon monoxide percentage in the final butanol combustion gas mixture varied from 4.21% to 7.16%, whereas for ethanol combustion, values between 0.69% and 2.73% were observed. Aldehydes emissions within butanol combustion gases varied between 1.55104 and 4.84104 ppbv, whereas from 3.44102 to 8.00103 ppbv in ethanol. NOx concentrations were found in the range from 3.46103 to 5.25103 ppm in butanol combustion final gas mixture and from 2.25103 to 9.01103 ppm in ethanol combustion final gas mixture. The smallest values obtained for the pollutant emissions from ethanol combustion are related to the compression rate in which the initial temperature does not rise abruptly. In conclusion, both fuels show similar combustion profiles and, according to the chemical mechanism and the spark-ignition model, the ignition of butanol yields NOx in smaller concentration, whereas the ignition of ethanol yields less aldehydes and carbon monoxideapplication/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em QuímicaUFRRJBrasilInstituto de Ciências ExatasSimulação NuméricaCombustãoButanolNumerical SimulationCombustionButanolQuímicaAvaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química AtmosféricaAssessment of Kinetic Models for Combustion of Ethanol and Butanol and Applications to Atmospheric Chemistryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Biodiesel – Introdução. 10 dez. 2014. Disponível em: <http://www.anp.gov.br/?pg=73292&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&1433723684772>. Acesso em: 07 jun. 2015 BATTIN-LECLERC, F. et al. Modeling of the gas-phase oxidation of n-decane from 550 to 1600 K. Proceedings Of The Combustion Institute, v. 28, n. 2, p.1597-1605, jan. 2000 BLACK, G.; CURRAN, H.J.; PICHON, S.; SIMMIE, J.M.; ZHUKOV, V. Bio-butanol: Combustion properties and detailed chemical kinetic model. Combustion and Flame. v.157, p.363-373, fev. 2010 BLST – Ballistic Loading and Structural Testing, NC State University. Disponível em <http://www.mae.ncsu.edu/pankow/equipment.html>. Acesso em: 18 jun. 2015 BRASIL, Lei nº13.033, de 24 de setembro de 2014. Dispõe sobre a adição obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializado com o consumidor final; altera as Leis nos 9.478, de 6 de agosto de 1997, e 8.723, de 28 de outubro de 1993; revoga dispositivos da Lei no 11.097, de 13 de janeiro de 2005; e dá outras providências. Brasília, 24 set. 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13033.htm#art6>. Acesso em:07 jun. 2015. BURKE, M.P.; CHAOS, M.; JU, Y.; DRYER, F.L.; KLIPPENSTEIN, S.J. Comprehensive H2/O2 kinetic model for high-pressure combustion. International Journal of Chemical Kinetics. v.44, i.7, p.444-474, jul. 2012 CHARLES, M.B.; RYAN, R.; RYAN, N.; OLORUNTOBA, R.; Public policy and biofuels: The way forward? Energy Policy. v.35, p.5737-5746, nov. 2007 98 CORRÊA, S.M.; ARBILLA, G.; MARTINS, E.M.; QUITÉRIO, S.L.; GUIMARÃES, C.S.; GATTI, L.N. Five years of formaldehyde and acetaldehyde monitoring in the Rio de Janeiro downtown area – Brazil. Atmospheric Environment. v.44, p.2302-2308, mar. 2010. DATE, A.W. ANALYTIC COMBUSTION. Cambridge University Press, 2011 DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K. Interpreting Shock Tube Ignition Data. International Journal of Chemical Kinetics. v.36, i.9, p.510-523, jun. 2004 DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K. Recent advances in laser absorption and shock tube methods for studies of combustion chemistry. Progress in Energy and Combustion Science, v.44, p.103-114, jun. 2014 DEMIRBAS, A.; Political economic and environmental impacts of biofuels: A review. Applied Energy, v.86, p.S108-S117, nov. 2009. DONG, H. et al. Biofuels and Bioenergy. Compreensive Biotechnology, p. 71-85, 2011 DUNPHY, M.P., SIMMIE, J.M. High-temperature Oxidation of Ethanol. Journal of the Chemical Society, Faraday Transactions. v.87, p. 1691-1695, 1991 EBB – European Biodiesel Board. About Biodiesel. Bruxelas, 22 mai. 2015. Disponível em: <http://www.ebb-eu.org/biodiesel.php>. Acesso em: 07 jun. 2015. EPE - Empresa de Pesquisa Energética (Brasil). Balanço Energético Nacional 2014: Ano base 2013. Rio de Janeiro: EPE, 2014. FRASSOLDATI, A. et al. Detailed kinetic modeling of the combustion of the four butanol isomers in premixed low-pressure flames. Combustion And Flame, v. 159, n. 7, p.2295-2311, jul. 2012. 99 FREITAS, J.F. Identificação de Oportunidades para a Produção de Produtos Químicos a Partir de Rotas Sucroquímicas e Alcoolquímicas. 2012. 133p. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos) – Escola de Química – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. GOSWAMI, M. et al. Updated Kinetic Mechanism for NOx Production and Hydrogen Combustion. Projeto Low Emission Gas Turbine Technology for Hydrogen-rich Syngas, 2008. Disponível em; <http://www.h2-igcc.eu/Pdf/WP1%201_Milestone2%202_TUe%20Report.pdf> GRANA, R. et al. An experimental and kinetic modeling study of combustion of isomers of butanol. Combustion And Flame, v. 157, n. 11, p.2137-2154, nov. 2010. HARPER, M. R. et al. Comprehensive reaction mechanism for n-butanol pyrolysis and combustion. Combustion And Flame, v. 158, n. 1, p.16-41, jan. 2011. HEUFER, K.A.; FERNANDES, R.X.; OLIVER, H.; BEECKMANN, J.; RÖHL, O.; PETERS, N. Shock tube investigations of ignition delays of n-butanol at elevated pressures between 770 and 1250 K. Proceedings of the Combustion Institute. v.33, p.359-366, 2011 HONG, Z.; DAVIDSON, D.F.; BARBOUR, E.A.; HANSON, R.K. A new study of the H+O2OH+O reaction rate using tunable diode laser absorption of H2O near 2.5 mm. Proceedings of the Combustion Institute. v.33, p.309-316, 2010 JIN, Chao et al. Progress in the production and application of n-butanol as a biofuel. Renewable And Sustainable Energy Reviews, v. 15, n. 8, p. 4080-4106, out. 2011 LAW, C.K.; LU, T. Toward accommodating realistic fuel chemistry in large-scale computations. Progress in Energy and Combustion Science. v.35, p.192-215, abr. 2009 LEVINE, Ira N. Physical Chemistry. 6. ed. Boston: Mc Graw Hill, 2009. 989 p. 100 MAPA – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 143, de 26 de junho de 2007. Diário Oficial da União. Brasília, 29 jun. 2007. Disponível em: < http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mapa/2007/pmapa%20143%20-%202007.xml?f=templates$fn=document-frame.htm$3.0$q=%20143$x=Advanced$nc=7955#LPHit1>. Acesso em: 07 jun. 2015. MICHAEL, K., STEFFI, N., PETER, D. The Past, Present, and Future of Biofuels – Butanol as Promising Alternative.[S.I.]: INTECH, 2011. Disponível em: <http://www.intechopen.com/books/biofuel-production-recent-developments-and-prospects/the-past-present-and-future-of-biofuels-biobutanol-as-promising-alternative>. Acesso em: 08 mar. 2013. MME – Ministério de Minas e energia. Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel: Objetivos e Diretrizes. Brasília. Disponível em: <http://www.mme.gov.br/programas/biodiesel/menu/programa/objetivos_diretrizes.html>. Acesso em: 07 jun. 2015. MOSS, J.T.; BERKOWITZ, A.M.; OEHLSCHLAEGER, M.A.; BIET, J.; WARTH, V.; GAUDE, P-A.; BATTIN-LECLERC, F. An experimental and kinetic modeling study of the oxidation of the four isomers of butanol. Journal of Physical Chemistry A. v.112, p.10843-10855, ago. 2008 MOSS, J. T. et al. An Experimental and Kinetic Modeling Study of the Oxidation of the Four Isomers of Butanol. J. Phys. Chem. A, v. 112, n. 43, p.10843-10855, 30 out. 2008. NATALENSE, J.C. Prospecção Tecnológica de Biobutanol no Contexto Brasileiro de Biocombustíveis. 2013. 121p. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – Autarquia associada à Universidade de São Paulo, 2013. NBB – National Biodiesel Board. Biodiesel Basics. Disponível em: <http://www.biodiesel.org/what-is-biodiesel/biodiesel-basics>. Acesso em: 07 jun. 2015. 101 NOGUEIRA, L.A.H.; CAPAZ, R.S. Biofuels in Brazil: Evolution, achievements and perspectives on food security. Global Food Security,v. 2, p.117-125, jul. 2013. ORME, J. P.; CURRAN, H. J.; SIMMIE, J. M.. Experimental and Modeling Study of Methyl Cyclohexane Pyrolysis and Oxidation. J. Phys. Chem. A, v. 110, n. 1, p.114-131, jan. 2006. RANZI, E.; GRANA, R.; FRASSOLDATI, A.; FARAVELLI, T.; NIEMANN, U.; SEISER, R.; CATTOLICA, R.; SESHADRI, K. An experimental and kinetic modeling study of combustion of isomers of butanol. Combustion and Flame. v.157, p.2137-2154, nov. 2010 SARATHY, S. M. et al. A comprehensive chemical kinetic combustion model for the four butanol isomers. Combustion And Flame, v. 159, n. 6, p.2028-2055, jun. 2012. SARATHY, S.M. et al. An experimental and kinetic modeling study of n-butanol combustion. Combustion And Flame, [s.l.], v. 156, n. 4, p.852-864, abr. 2009. STEINFELD, J.I.; FRANCISCO, J.S.; HASE, W.L. Chemical Kinetics and Dynamics. 2nd ed. New Jersey: Prentice Hall, 1998 STRANIC, I.; CHASE, D.P.; HARMON, J.T.; YANG, S.; DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K.; Shock tube measurements of ignition delay times for the butanol isomers. Combustion and Flame. v.159, p.516-527, fev. 2012. SUKUMARAN, R.K.; GOTTUMUKKALA, L.D.; RAJASREE, K.; ALEX, D.; PANDEY, A. Butanol Fuel from Biomass: Revisiting ABE Fermentation. In: PANDEY, A.; LARROCHE, C.; RICKE, S.C.; DUSSAP, C.G.; GNANSOUNOU, E. Biofuels Alternative Feedstocks and Conversion Processes. Oxford: Elsevier, 2011. SUKUMARAN, Rajeev K. Butanol Fuel from Biomass: Revisiting ABE Fermentation. In: PANDEY, A. et al. Biofuels: Alternative Feedstocks and Conversion Processes. Amsterdan: Academic Press, 2011 p.569-586 102 TURNS, S.R. An Introduction to Combustion Concepts and Applications. 2nd ed. Boston: McGraw-Hill, 2000 VASU, S.S.; DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K.; GOLDEN, D.M. Measurements of the reaction of OH with n-butanol at high-temperatures. Chemical Physics Letters. v.497, p.26-29, ago. 2010 VELOO, P. S. et al. A comparative experimental and computational study of methanol, ethanol, and n-butanol flames. Combustion And Flame, v. 157, n. 10, p.1989-2004, out. 2010. VRANCKX, S. et al. Role of peroxy chemistry in the high-pressure ignition of n-butanol – Experiments and detailed kinetic modelling. Combustion And Flame, v. 158, n. 8, p.1444-1455, ago. 2011. VRANCKX, S.; HEUFER, K.A.; LEE, C.; OLIVER, H.; SCHILL, L.; KOPP, W.A.; LEONHARD, K.; TAATJES, C.A.; FERNANDES, R.X. Role of peroxy chemistry in the high-pressure ignition of n-butanol – Experiments and detailed kinetic modelling. Combustion and Flame. v.158, p.1444-1455, fev. 2011 WILLIAMS, F.A. Combustion Theory. 2nd ed. California: The Benjamin/Cummings Publishing Company, Inc. 1985. XUE, C. et al. Prospective and development of butanol as an advanced biofuel. Biotechnology Advances, v. 31, n.8, p. 1575-1584, dez. 2013 YASUNAGA, K. et al. A shock tube and chemical kinetic modeling study of the pyrolysis and oxidation of butanols. Combustion And Flame, v. 159, n. 6, p.2009-2027, jun. 2012. ZHANG, J.; WEI, L.; MAN, X.; JIANG, X.; ZHANG, Y.; HU, E.; HUANG, Z. Experimental and modeling study of n-butanol oxidation at high temperature. Energy & Fuels. v.26, p.3368-3380, mai. 2012 103 ZHU, Y.; DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K. 1-Butanol ignition delay times at low temperatures: An application of the constrained-reaction-volume strategy. Combustion and Flame. v.161, p.634-643, mar. 2014https://tede.ufrrj.br/retrieve/11946/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/17270/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/23588/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/29966/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/36340/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/42734/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/49114/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/55560/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3208Submitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2020-01-02T16:14:42Z No. of bitstreams: 1 2015 - Gladson de Souza Machado.pdf: 2373772 bytes, checksum: 508df2b9365869093e11a57ea24650e0 (MD5)Made available in DSpace on 2020-01-02T16:14:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015 - Gladson de Souza Machado.pdf: 2373772 bytes, checksum: 508df2b9365869093e11a57ea24650e0 (MD5) Previous issue date: 2015-07-31info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2015 - Gladson de Souza Machado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14676/1/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD51TEXT2015 - Gladson de Souza Machado.pdf.txtExtracted Texttext/plain170613https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14676/2/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.txt32b0f9a28ad9888c05e2e7f39435131dMD52ORIGINAL2015 - Gladson de Souza Machado.pdfGladson de Souza Machadoapplication/pdf2373772https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14676/3/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf508df2b9365869093e11a57ea24650e0MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14676/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/146762023-12-22 00:04:22.18oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/14676Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T03:04:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica |
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv |
Assessment of Kinetic Models for Combustion of Ethanol and Butanol and Applications to Atmospheric Chemistry |
title |
Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica |
spellingShingle |
Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica Machado, Gladson de Souza Simulação Numérica Combustão Butanol Numerical Simulation Combustion Butanol Química |
title_short |
Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica |
title_full |
Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica |
title_fullStr |
Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica |
title_full_unstemmed |
Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica |
title_sort |
Avaliação de Modelos Cinéticos para Combustão de Etanol e Butanol e Implicações em Química Atmosférica |
author |
Machado, Gladson de Souza |
author_facet |
Machado, Gladson de Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Machado, Gladson de Souza |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Bauerfeldt, Glauco Favilla |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
06902348723 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2912118000820105 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Martins, Eduardo Monteiro |
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv |
02509400789 |
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2912118000820105 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Martins, Eduardo Monteiro |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Baptista, Leonardo |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Corrêa, Sérgio Machado |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
05831028755 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3584348234363033 |
contributor_str_mv |
Bauerfeldt, Glauco Favilla Martins, Eduardo Monteiro Martins, Eduardo Monteiro Baptista, Leonardo Corrêa, Sérgio Machado |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Simulação Numérica Combustão Butanol |
topic |
Simulação Numérica Combustão Butanol Numerical Simulation Combustion Butanol Química |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Numerical Simulation Combustion Butanol |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Química |
description |
Apesar da vantagem econômica relacionada à produção de etanol no Brasil, este biocombustível apresenta algumas desvantagens como higroscopicidade, baixo ponto de fulgor, alta pressão de vapor e corrosividade. Por isso, sua substituição pelo n-butanol se encontra em discussão. Em contrapartida, uma análise comparativa dos perfis de combustão de etanol e butanol ainda não foi relatada na literatura. Neste trabalho foi realizada a análise do mecanismo de combustão do n-butanol através da análise das velocidades das reações e análise de sensibilidade. Foram também avaliados os tempos de ignição e emissão de poluentes (aldeídos, monóxido de carbono, hidrocarbonetos e NOx) na simulação de motores no ciclo Otto para a combustão do butanol e do etanol inciada por centelha. O programa kintecus® foi utilizado para resolver o sistema de equações diferenciais ordinárias provenientes do modelo cinético. A revalidação do modelo cinético foi realizada, através da comparação do tempo de ignição calculado com dados experimentais, sendo obtido excelente acordo. A análise de velocidades das reações do mecanismo e a análise de sensibilidade foram realizadas com uma mistura de n-butanol e oxigênio em proporção estequiométrica diluída em nitrogênio, com temperatura e pressão inicial de 1199K e 3,18 atm. Os resultados destas análises indicam que o mecanismo é iniciado pelas reações de dissociação das ligações CC. Na fase da propagação, os átomos de hidrogênio e radicais hidroxil desempenham um papel fundamental em reações de abstração de hidrogênio. Por fim, na fase da terminação, as reações de formação de espécies estáveis (H2, H2O e CO2) se mostraram dominantes. Além disso, a reação H + O2 OH + O se mostrou de alta relevância para o tempo de ignição. As simulações da combustão de n-butanol e etanol em um ciclo Otto ideal foram realizadas para seis taxas de compressão, variando de 7:1 para 12:1. Foram obtidos tempos de ignição entre 3,1410-5 e 7,0410-5 segundo para o n-butanol e variou entre 5,5910-2 e 8,5910-5 segundo para o etanol. Em relação à emissão de poluentes atmosféricos, o percentual de monóxido de carbono nos gases de combustão do n-butanol variou entre 4,21% e 7,16%, entanto para o etanol a variação foi de 0,69% a 2,73%. A emissão de aldeídos na combustão do butanol variou entre 1,55104 e 4,84104 ppbv, enquanto no etanol variou entre 3,44102 e 8,00103 ppbv. Para a emissão de NOx, o butanol apresentou valores entre 3,46103 e 5,25103 ppm, para o etanol variou entre 2,25103 e 9,01103 ppm. Os menores valores obtidos para emissão de poluentes da combustão do etanol ocorreram na taxa de compressão onde o aumento inicial da temperatura não ocorreu de forma tão acentuada. Dessa forma, conclui-se que ambos os combustíveis possuem perfis de combustão semelhantes e, de acordo com esse mecanismo e com o modelo proposto para centelha, a queima do butanol emite menos NOx, enquanto que a queima do etanol emite menos aldeídos e monóxido de carbono. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-07-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-12-22T03:04:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-12-22T03:04:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Machado, Gladson de Souza. Avaliação de modelos cinéticos para combustão de etanol e butanol e Implicações em química atmosférica. 2015. [150 f.]. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Química) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica-RJ] . |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14676 |
identifier_str_mv |
Machado, Gladson de Souza. Avaliação de modelos cinéticos para combustão de etanol e butanol e Implicações em química atmosférica. 2015. [150 f.]. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Química) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica-RJ] . |
url |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14676 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.references.por.fl_str_mv |
ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Biodiesel – Introdução. 10 dez. 2014. Disponível em: <http://www.anp.gov.br/?pg=73292&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&1433723684772>. Acesso em: 07 jun. 2015 BATTIN-LECLERC, F. et al. Modeling of the gas-phase oxidation of n-decane from 550 to 1600 K. Proceedings Of The Combustion Institute, v. 28, n. 2, p.1597-1605, jan. 2000 BLACK, G.; CURRAN, H.J.; PICHON, S.; SIMMIE, J.M.; ZHUKOV, V. Bio-butanol: Combustion properties and detailed chemical kinetic model. Combustion and Flame. v.157, p.363-373, fev. 2010 BLST – Ballistic Loading and Structural Testing, NC State University. Disponível em <http://www.mae.ncsu.edu/pankow/equipment.html>. Acesso em: 18 jun. 2015 BRASIL, Lei nº13.033, de 24 de setembro de 2014. Dispõe sobre a adição obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializado com o consumidor final; altera as Leis nos 9.478, de 6 de agosto de 1997, e 8.723, de 28 de outubro de 1993; revoga dispositivos da Lei no 11.097, de 13 de janeiro de 2005; e dá outras providências. Brasília, 24 set. 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13033.htm#art6>. Acesso em:07 jun. 2015. BURKE, M.P.; CHAOS, M.; JU, Y.; DRYER, F.L.; KLIPPENSTEIN, S.J. Comprehensive H2/O2 kinetic model for high-pressure combustion. International Journal of Chemical Kinetics. v.44, i.7, p.444-474, jul. 2012 CHARLES, M.B.; RYAN, R.; RYAN, N.; OLORUNTOBA, R.; Public policy and biofuels: The way forward? Energy Policy. v.35, p.5737-5746, nov. 2007 98 CORRÊA, S.M.; ARBILLA, G.; MARTINS, E.M.; QUITÉRIO, S.L.; GUIMARÃES, C.S.; GATTI, L.N. Five years of formaldehyde and acetaldehyde monitoring in the Rio de Janeiro downtown area – Brazil. Atmospheric Environment. v.44, p.2302-2308, mar. 2010. DATE, A.W. ANALYTIC COMBUSTION. Cambridge University Press, 2011 DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K. Interpreting Shock Tube Ignition Data. International Journal of Chemical Kinetics. v.36, i.9, p.510-523, jun. 2004 DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K. Recent advances in laser absorption and shock tube methods for studies of combustion chemistry. Progress in Energy and Combustion Science, v.44, p.103-114, jun. 2014 DEMIRBAS, A.; Political economic and environmental impacts of biofuels: A review. Applied Energy, v.86, p.S108-S117, nov. 2009. DONG, H. et al. Biofuels and Bioenergy. Compreensive Biotechnology, p. 71-85, 2011 DUNPHY, M.P., SIMMIE, J.M. High-temperature Oxidation of Ethanol. Journal of the Chemical Society, Faraday Transactions. v.87, p. 1691-1695, 1991 EBB – European Biodiesel Board. About Biodiesel. Bruxelas, 22 mai. 2015. Disponível em: <http://www.ebb-eu.org/biodiesel.php>. Acesso em: 07 jun. 2015. EPE - Empresa de Pesquisa Energética (Brasil). Balanço Energético Nacional 2014: Ano base 2013. Rio de Janeiro: EPE, 2014. FRASSOLDATI, A. et al. Detailed kinetic modeling of the combustion of the four butanol isomers in premixed low-pressure flames. Combustion And Flame, v. 159, n. 7, p.2295-2311, jul. 2012. 99 FREITAS, J.F. Identificação de Oportunidades para a Produção de Produtos Químicos a Partir de Rotas Sucroquímicas e Alcoolquímicas. 2012. 133p. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos) – Escola de Química – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. GOSWAMI, M. et al. Updated Kinetic Mechanism for NOx Production and Hydrogen Combustion. Projeto Low Emission Gas Turbine Technology for Hydrogen-rich Syngas, 2008. Disponível em; <http://www.h2-igcc.eu/Pdf/WP1%201_Milestone2%202_TUe%20Report.pdf> GRANA, R. et al. An experimental and kinetic modeling study of combustion of isomers of butanol. Combustion And Flame, v. 157, n. 11, p.2137-2154, nov. 2010. HARPER, M. R. et al. Comprehensive reaction mechanism for n-butanol pyrolysis and combustion. Combustion And Flame, v. 158, n. 1, p.16-41, jan. 2011. HEUFER, K.A.; FERNANDES, R.X.; OLIVER, H.; BEECKMANN, J.; RÖHL, O.; PETERS, N. Shock tube investigations of ignition delays of n-butanol at elevated pressures between 770 and 1250 K. Proceedings of the Combustion Institute. v.33, p.359-366, 2011 HONG, Z.; DAVIDSON, D.F.; BARBOUR, E.A.; HANSON, R.K. A new study of the H+O2OH+O reaction rate using tunable diode laser absorption of H2O near 2.5 mm. Proceedings of the Combustion Institute. v.33, p.309-316, 2010 JIN, Chao et al. Progress in the production and application of n-butanol as a biofuel. Renewable And Sustainable Energy Reviews, v. 15, n. 8, p. 4080-4106, out. 2011 LAW, C.K.; LU, T. Toward accommodating realistic fuel chemistry in large-scale computations. Progress in Energy and Combustion Science. v.35, p.192-215, abr. 2009 LEVINE, Ira N. Physical Chemistry. 6. ed. Boston: Mc Graw Hill, 2009. 989 p. 100 MAPA – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 143, de 26 de junho de 2007. Diário Oficial da União. Brasília, 29 jun. 2007. Disponível em: < http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mapa/2007/pmapa%20143%20-%202007.xml?f=templates$fn=document-frame.htm$3.0$q=%20143$x=Advanced$nc=7955#LPHit1>. Acesso em: 07 jun. 2015. MICHAEL, K., STEFFI, N., PETER, D. The Past, Present, and Future of Biofuels – Butanol as Promising Alternative.[S.I.]: INTECH, 2011. Disponível em: <http://www.intechopen.com/books/biofuel-production-recent-developments-and-prospects/the-past-present-and-future-of-biofuels-biobutanol-as-promising-alternative>. Acesso em: 08 mar. 2013. MME – Ministério de Minas e energia. Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel: Objetivos e Diretrizes. Brasília. Disponível em: <http://www.mme.gov.br/programas/biodiesel/menu/programa/objetivos_diretrizes.html>. Acesso em: 07 jun. 2015. MOSS, J.T.; BERKOWITZ, A.M.; OEHLSCHLAEGER, M.A.; BIET, J.; WARTH, V.; GAUDE, P-A.; BATTIN-LECLERC, F. An experimental and kinetic modeling study of the oxidation of the four isomers of butanol. Journal of Physical Chemistry A. v.112, p.10843-10855, ago. 2008 MOSS, J. T. et al. An Experimental and Kinetic Modeling Study of the Oxidation of the Four Isomers of Butanol. J. Phys. Chem. A, v. 112, n. 43, p.10843-10855, 30 out. 2008. NATALENSE, J.C. Prospecção Tecnológica de Biobutanol no Contexto Brasileiro de Biocombustíveis. 2013. 121p. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – Autarquia associada à Universidade de São Paulo, 2013. NBB – National Biodiesel Board. Biodiesel Basics. Disponível em: <http://www.biodiesel.org/what-is-biodiesel/biodiesel-basics>. Acesso em: 07 jun. 2015. 101 NOGUEIRA, L.A.H.; CAPAZ, R.S. Biofuels in Brazil: Evolution, achievements and perspectives on food security. Global Food Security,v. 2, p.117-125, jul. 2013. ORME, J. P.; CURRAN, H. J.; SIMMIE, J. M.. Experimental and Modeling Study of Methyl Cyclohexane Pyrolysis and Oxidation. J. Phys. Chem. A, v. 110, n. 1, p.114-131, jan. 2006. RANZI, E.; GRANA, R.; FRASSOLDATI, A.; FARAVELLI, T.; NIEMANN, U.; SEISER, R.; CATTOLICA, R.; SESHADRI, K. An experimental and kinetic modeling study of combustion of isomers of butanol. Combustion and Flame. v.157, p.2137-2154, nov. 2010 SARATHY, S. M. et al. A comprehensive chemical kinetic combustion model for the four butanol isomers. Combustion And Flame, v. 159, n. 6, p.2028-2055, jun. 2012. SARATHY, S.M. et al. An experimental and kinetic modeling study of n-butanol combustion. Combustion And Flame, [s.l.], v. 156, n. 4, p.852-864, abr. 2009. STEINFELD, J.I.; FRANCISCO, J.S.; HASE, W.L. Chemical Kinetics and Dynamics. 2nd ed. New Jersey: Prentice Hall, 1998 STRANIC, I.; CHASE, D.P.; HARMON, J.T.; YANG, S.; DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K.; Shock tube measurements of ignition delay times for the butanol isomers. Combustion and Flame. v.159, p.516-527, fev. 2012. SUKUMARAN, R.K.; GOTTUMUKKALA, L.D.; RAJASREE, K.; ALEX, D.; PANDEY, A. Butanol Fuel from Biomass: Revisiting ABE Fermentation. In: PANDEY, A.; LARROCHE, C.; RICKE, S.C.; DUSSAP, C.G.; GNANSOUNOU, E. Biofuels Alternative Feedstocks and Conversion Processes. Oxford: Elsevier, 2011. SUKUMARAN, Rajeev K. Butanol Fuel from Biomass: Revisiting ABE Fermentation. In: PANDEY, A. et al. Biofuels: Alternative Feedstocks and Conversion Processes. Amsterdan: Academic Press, 2011 p.569-586 102 TURNS, S.R. An Introduction to Combustion Concepts and Applications. 2nd ed. Boston: McGraw-Hill, 2000 VASU, S.S.; DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K.; GOLDEN, D.M. Measurements of the reaction of OH with n-butanol at high-temperatures. Chemical Physics Letters. v.497, p.26-29, ago. 2010 VELOO, P. S. et al. A comparative experimental and computational study of methanol, ethanol, and n-butanol flames. Combustion And Flame, v. 157, n. 10, p.1989-2004, out. 2010. VRANCKX, S. et al. Role of peroxy chemistry in the high-pressure ignition of n-butanol – Experiments and detailed kinetic modelling. Combustion And Flame, v. 158, n. 8, p.1444-1455, ago. 2011. VRANCKX, S.; HEUFER, K.A.; LEE, C.; OLIVER, H.; SCHILL, L.; KOPP, W.A.; LEONHARD, K.; TAATJES, C.A.; FERNANDES, R.X. Role of peroxy chemistry in the high-pressure ignition of n-butanol – Experiments and detailed kinetic modelling. Combustion and Flame. v.158, p.1444-1455, fev. 2011 WILLIAMS, F.A. Combustion Theory. 2nd ed. California: The Benjamin/Cummings Publishing Company, Inc. 1985. XUE, C. et al. Prospective and development of butanol as an advanced biofuel. Biotechnology Advances, v. 31, n.8, p. 1575-1584, dez. 2013 YASUNAGA, K. et al. A shock tube and chemical kinetic modeling study of the pyrolysis and oxidation of butanols. Combustion And Flame, v. 159, n. 6, p.2009-2027, jun. 2012. ZHANG, J.; WEI, L.; MAN, X.; JIANG, X.; ZHANG, Y.; HU, E.; HUANG, Z. Experimental and modeling study of n-butanol oxidation at high temperature. Energy & Fuels. v.26, p.3368-3380, mai. 2012 103 ZHU, Y.; DAVIDSON, D.F.; HANSON, R.K. 1-Butanol ignition delay times at low temperatures: An application of the constrained-reaction-volume strategy. Combustion and Flame. v.161, p.634-643, mar. 2014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Química |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Ciências Exatas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) instacron:UFRRJ |
instname_str |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
instacron_str |
UFRRJ |
institution |
UFRRJ |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14676/1/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.jpg https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14676/2/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf.txt https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14676/3/2015%20-%20Gladson%20de%20Souza%20Machado.pdf https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14676/4/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2 32b0f9a28ad9888c05e2e7f39435131d 508df2b9365869093e11a57ea24650e0 7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br |
_version_ |
1810107914327687168 |