Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Felipe Barbosa da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14435
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo realizar um mapeamento do processo de constituição do Transtorno de Oposição Desafiante (TOD). O interesse no tema se deu pela crescente difusão deste diagnóstico no contexto brasileiro. Apesar de sua intensa utilização, poucos estudos a problematizam, buscando situar os condicionantes que levaram à sua proposição, bem como os efeitos do seu estabelecimento na terceira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM III). Neste trabalho pretendemos fazê-lo por meio de uma pesquisa bibliográfica. Para os capítulos 1 e 2 adotamos uma metodologia narrativa e para o capítulo 3 integrativa. Neste utilizamos como fonte de acesso aos materiais artigos e livros que tenham o TOD como seu assunto principal. O acesso aos artigos se deu através dos portais PUBMED e Scielo. Estruturamos a presente dissertação da seguinte maneira: no primeiro capítulo apresentamos o conceito de medicalização e os principais debates feitos sobre o mesmo, visando compreender seus usos e conceituações. No segundo capítulo discutimos o surgimento da infância como objeto de intervenção da psiquiatria e da própria Psiquiatria Infantil como um campo de saber e prática. Além disso, apresentamos a constituição e os preceitos da Psiquiatria do Desenvolvimento e sua relação com a Psiquiatria Biológica e os manuais classificatórios. Por fim, no terceiro capítulo estudamos a construção do TOD enquanto categoria diagnóstica, situando seus antecedentes históricos, os impasses aos quais ela responde e seus efeitos sociais e subjetivos. Nos resultados e discussão fica clara a dimensão medicalizante e adaptativa da categoria e a fragilidade de seus critérios diagnósticos.
id UFRRJ-1_15cd4641da1d5cf633f911da76089f80
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/14435
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Silva, Felipe Barbosa daUhr, Deborah010.292.877-43https://orcid.org/0000-0001-5162-6108http://lattes.cnpq.br/2530831274773815Uhr, Deborah010.292.877-43https://orcid.org/0000-0001-5162-6108http://lattes.cnpq.br/2530831274773815Silva, Luna Rodrigues Freitashttps://orcid.org/0000-0003-3582-9321http://lattes.cnpq.br/0506413251322538Lima, Rossano Cabral830.334.676-87https://orcid.org/0000-0002-8583-4535http://lattes.cnpq.br/2496113016025855140.172.977-06http://lattes.cnpq.br/64891440009278082023-12-22T03:00:57Z2023-12-22T03:00:57Z2022-02-10SILVA, Felipe Barbosa da. Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais. 2022. 107 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14435O presente trabalho tem por objetivo realizar um mapeamento do processo de constituição do Transtorno de Oposição Desafiante (TOD). O interesse no tema se deu pela crescente difusão deste diagnóstico no contexto brasileiro. Apesar de sua intensa utilização, poucos estudos a problematizam, buscando situar os condicionantes que levaram à sua proposição, bem como os efeitos do seu estabelecimento na terceira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM III). Neste trabalho pretendemos fazê-lo por meio de uma pesquisa bibliográfica. Para os capítulos 1 e 2 adotamos uma metodologia narrativa e para o capítulo 3 integrativa. Neste utilizamos como fonte de acesso aos materiais artigos e livros que tenham o TOD como seu assunto principal. O acesso aos artigos se deu através dos portais PUBMED e Scielo. Estruturamos a presente dissertação da seguinte maneira: no primeiro capítulo apresentamos o conceito de medicalização e os principais debates feitos sobre o mesmo, visando compreender seus usos e conceituações. No segundo capítulo discutimos o surgimento da infância como objeto de intervenção da psiquiatria e da própria Psiquiatria Infantil como um campo de saber e prática. Além disso, apresentamos a constituição e os preceitos da Psiquiatria do Desenvolvimento e sua relação com a Psiquiatria Biológica e os manuais classificatórios. Por fim, no terceiro capítulo estudamos a construção do TOD enquanto categoria diagnóstica, situando seus antecedentes históricos, os impasses aos quais ela responde e seus efeitos sociais e subjetivos. Nos resultados e discussão fica clara a dimensão medicalizante e adaptativa da categoria e a fragilidade de seus critérios diagnósticos.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe present work aims to carry out a mapping of the process of constitution of Oppositional Defiant Disorder (ODD). The interest in the topic was due to the increasing diffusion of this diagnosis in the Brazilian context. Despite its intense use, few studies question it, seeking to situate the conditions that led to its proposition, as well as the effects of its establishment in the third version of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM III). In this work we intend to do so through a integrative review research. For chapters 1 and 2 we adopted a narrative methodology and for chapter 3 an integrative one. In this we use articles and books that have TOD as their main subject as a source of access to materials. Access to the articles took place through the portals PUBMED and Scielo. We structured this dissertation as follows: in the first chapter we present the concept of medicalization and the main debates about it, aiming to understand its uses and concepts. In the second chapter we discuss the emergence of childhood as an object of intervention by psychiatry and Child Psychiatry itself as a field of knowledge and practice. In addition, we present the constitution and precepts of Developmental Psychiatry and its relationship with Biological Psychiatry and classification manuals. Finally, in the third chapter we study the construction of TOD as a diagnostic category, placing its historical antecedents, the impasses to which it responds and its social and subjective effects. In the results and discussion, the medicalizing and adaptive dimension of the category and the fragility of its diagnostic criteria are clear.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFRRJBrasilInstituto de EducaçãoTranstorno de Oposição DesafianteMedicalização da InfânciaDSMComportamentos DisruptivosDisruptive BehaviorsOppositional Defiant DisorderChildhood medcalizationDSMPsicologiaTranstorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituaisOppositional defiant disorder and medicalization of childhood: historical and conceptual aspectsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisABRAHAM, J. Pharmaceuticalization of society in context: theoretical, empirical and health dimensions. Sociology, v.44, n.4, p.603-622, 2010. AJURIAGUERRA, J. Manual de Psiquiatria Infantil. Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1980. ALBUQUERQUE, R.N. Transtorno de Conduta: um olhar na perspectiva psicanalítica de Winnicott. Síndromes, vol 3 n1. p, 11-19. 2013. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-I. Washington, APA 1952. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-II. Washington, APA, 1968. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-III. Washington, APA, 1980. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-III-R. Washington, APA, 1987. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-IV. Washington, APA, 2005. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-IV-R. Washington, APA, 2010. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-5. Washington, APA, 2013. ANGOLD A, Costello EJ. Toward establishing an empirical basis for the diagnosis of oppositional defiant disorder. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Sep;35(9):1205-12. 1996. ARMBRUSTER, P. STONE, M. E. S. Sociodemographic characteristics of dropouts from a child guidance clinic. Hospital and community Psychiatry. V, 45. N 8, p 804 – 808. 1994. AUGUST GJ, REALMUTO GM, JOYCE T, HEKTNER JM. Persistence and desistance of oppositional defiant disorder in a community sample of children with ADHD. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Oct;38(10):1262-70. 1999. BELL, S. E.; Figert, A. E. Medicalization and pharmaceuticalization at the intersections: looking backward, sideways and forward. Social Science and Medicine, v.75, n.5, p.775- 783, 2012. BERCHERIE. P. A clínica psiquiátrica da infância: um estudo histórico. IN: CIRINO, O. Psicanálise e Psiquiatria com crianças : desenvolvimento ou estrutura. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 103 BEZERRA. B. A psiquiatria contemporânea e seus desafios. IN: A criação de diagnósticos na psiquiatria contemporânea. ZORZANELLI R., BEZERRA Jr B., COSTA J. F. (ORG) Rio de Janeiro: Garamond, 2014. BLANTON, S. Child guidance, Quarterly Journal of Speech, 12:1, 35-37. 1926. BURKE J.D, LOEBER R, BIRMAHER B. Oppositional defiant disorder and conduct disorder: a review of the past 10 years, part II. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Nov;41(11):1275-93. 2002. CAPONI, S. N. Dispositivos de segurança, psiquiatria e prevenção da criminalidade: o TOD e a noção de criança perigosa. Saúde e Sociedade [online]. v. 27, n. 2 pp. 298-310, 2018. CAPONI, S. N. Vigiar e medicar: o DSM 5 e os Transtornos Ubescos na infância. IN: Vigiar e medicar: estratégias de medicalização na infância. São Paulo, LiberArts, 2016. CHESS. S. Principles and practice of child psychiatric. Plenum Press, Nova Iorque, 1978. CLARKE, A. E.; Shim, J. K.; Mamo, L.; Fosket, J. R.; Fishman, J. R. Biomedicalization: Technoscientific Transformations of Health, Illness, and U.S. Biomedicine. American Sociological Review, Vol. 68, n. 2,p. 161-194, 2003. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CID – 10 – Classificação dos Transtornos Mentais e do Comportamento da CID-10: Descrições clínicas e Diretrizes Diagnósticas –trad. Dorgival Caetano; Porto Alegre; Artemed, 1989. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. ICD-11 for mortality and morbidity statistics. Version: 2019 April. Geneva: OMS; 2019. Disponível em: https://icd.who.int/browse11/l- m/en. Acesso em 10/03/2022 CONRAD P. The shifting engines of medicalization. J Health Soc Behav. Mar;46(1):3-14, 2005. CONRAD, P. & SCHNEIDER J. W. Deviance and medicalization : from badness to sickness. Temple University, St Louis, 1980. CONRAD, P. The Medicalization of Society: on the transformation of human conditions into treatable disorders. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2007. CONRAD, Peter. Medicalization and Social Control. Annual Review of Sociology 18 209– 32. 1992. COSTELLO E. J. & ANGOLD, A. Bad Behavior: an historical perspective on disorders of conduct. IN: HILL, Jonathan & MAUGHAN Barbara. Conduct disorders in childhood and adolescence. Cambridge University press, Cambrige. 2001 CRUTCHER, R. Child Psychiatry: a history of its development. Psychiatry, no 6 v 2. P 191 – 201. 1943. D’AGOSTINI, A.C. O que é o Transtorno Desafiador de Oposição. Nova Escola. P. Online 23 de Outubro de 2019. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/18606/o-que-e- transtorno-desafiador-de-oposicao> Acesso em 22/02/2022. 104 DECKER, H. How Kraepelinian was Kraepelin? How Kraepelinian are the neo- Kraepelinians? From Emil Kraepelin to DSM III. In History of Psychiatry, vol. 18, n. 3, p. 337-360, 2007. FOUCAULT, M. O Nascimento da Medicina Social. In: Microfísica do poder. São Paulo: Edições Graal, 1979a/2010. ______. A política da saúde no século XVIII. In: Microfísica do poder. São Paulo: Edições Graal, 1979b/2010. ______. Crise da medicina ou crise da antimedicina. Verve, 18: 167-194, 1974/2010 ______. O Nascimento do hospital. In: Microfísica do poder. São Paulo: Edições Graal, 1979c/2010. ______. Aula de 16 de Janeiro de 1974. IN: O poder psiquiátrico: curso dado no Collége de France. São Paulo: Martins Fontes, 1974, 2006. ______. Aula de 12 de Dezembro de 1973. IN: O poder psiquiátrico: curso dado no Collége de France. São Paulo: Martins Fontes, 1973 2006. ______. Aula de 19 de Março de 1975. IN: Os anormais: curso no collége de France (1974- 1975). São Paulo: Martins Fontes, 2006. ______. Aula de 17 de março de 1976. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2005. ______. História da Sexualidade vol. 1: A vontade de saber. Rio de janeiro, Graal, 1999. FRANCES, A. Voltando ao normal. Rio de janeiro, Versal editor. 2016. GHANIZADEH A. Overlap of ADHD and oppositional defiant disorder DSM-IV derived criteria. Arch Iran Med. May;14(3):179-82.2011. GUANDENZI, P. ORTEGA,F. O estatuto da medicalização e as interpretações de Ivan Illich e Michel Foucault como ferramentas conceituais para o estudo da desmedicalização. Interface. 16(40), 21-34, Jan-mar, 2012). GUARIDO, R. L. “O que não tem remédio, remediado está”: medicalização da vida e algumas implicações da presença do saber medico na educação. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em educação. São Paulo s.n., 2008. HAMILTON SS. ARMANDO J. Oppositional defiant disorder. Am Fam Physician. Oct 1;78(7):861-6.2008. HARVEY EA, Metcalfe LA, Herbert SD, Fanton JH. The role of family experiences and ADHD in the early development of oppositional defiant disorder. J Consult Clin Psychol. Dec;79(6):784-95, 2011. ILLICH, I. The medicalization of life. Journal of medical etichs, 1. 73-77. 1975. JONES, K. W. Taming the troublesome child: american families. child guidance, and the limits of psychiatric authority. Harvard University Press. Massachusttes, 2002. 105 KANNER. L. Emotionally Disturbed Children: A historical Review. Child Development. Vol 33 n o 1. Mar Pp. 97 – 102. 1962. KANNER. L. Psiquiatria Infantil. Buenos Aires. Editorial Paidos. 1971. KLEIN, T., & LIMA, R. C. Mais Além dos Transtornos do Neurodesenvolvimento: desdobramentos para a infância e a educação. Movimento-Revista De Educação , 7(15). 2020. LAHEY, B. B., & Loeber, R. Framework for a developmental model of oppositional defiant disorder and conduct disorder. In D. K. Routh (Ed.), Disruptive behavior disorders in childhood (pp. 139–180). Plenum Press, 1994. LAVIGNE JV, Cicchetti C, Gibbons RD, Binns HJ, Larsen L, DeVito C. Oppositional defiant disorder with onset in preschool years: longitudinal stabil ity and pathways to other disorders. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Dec;40(12):1393-400, 2001. LEVINE M. & LEVINE, A. The more things change: a case history of child guidance clinics. Journal of social Issues, v 26, n 3. Pp, 19 – 34. 1970 LOEBER R, Burke JD, Lahey BB, Winters A, Zera M. Oppositional defiant and conduct disorder: a review of the past 10 years, part I. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Dec;39(12):1468-84, 2000. LOEBER R. Oppositional Defiant and Conduct Disorder. Hospital and Community Psychiatry November Vol.42 No. 11. 1991. LOEBER, R., LAHEY, B. B., & THOMAS, C. Diagnostic conundrum of oppositional defiant disorder and conduct disorder. Journal of Abnormal Psychology, 100(3), 379–390. 1991. LUCERO, A. SOUZA, I.M.C; CITTADINO, N.S. A criança agressiva para além do Transtorno Opositor Desafiador (TOD). MN4MOSINE, Vol 17, n1. p. 332-348. 2021 LUPTON, D. Foucault and the medicalisation critique.In: Foucault M, organizador. Health and Medicine.London: Routledge; p. 94-110. 1997. MARTINS, L. A. M. JUNIOR, C. A. P. Genealogia do Biopoder. Psicologia & Sociedade, 21 (2); 157-165, 2009. MARTINS, V.R.O; MORAIS, M.P; CONCEIÇÃO, B.S. Transtorno Opositor Desafiador: relações de poder na sociedade Governamentalizadora. Conjectura Filos. V26 n2. 2021. MATTHYS W.; LOCHMAN J. Oppositional Defiant Disorder And Conduct Disorder in Children. Wiley Blacjwell. 2010. MAYES, R.; HORWITZ, A. DSM III and the Revolution in the Classification of Mental Illness. In Journal of the History of the Behavioral Sciences, vol. 41, p. 249-267, 2005. MOYNIHAN R, D. E, HENRY D (2008) Disease Mongering Is Now Part of the Global Health Debate. PLoS Med 5(5): e106. NICOLIELO, B. Rebelde com causa: conheça o Transtorno Desafiador de Oposição. Revista Claudia. P. Online 24 de Setembro de 2017. Editoria: Saúde & Bem estar. Disponível em: <https://claudia.abril.com.br/sua-vida/transtorno-desafiador-de-oposicao/> Acesso em 22/02/2022. 106 ORTEGA F.J.G.; AGUIAR, M.P. Psiquiatria Biológica e Psicofarmacologia: a formação de uma rede tecnocientífica. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2017, v. 27, n. 04 PAGLIOSA, F. L.& DA ROS, M. A. O relatório Flexner: para o bem e para o mal. Revista Brasileira de Educação Médica [online]. v. 32, n. 4 2008. PARDINI, F. PJ, MOFFITT TE. Building an evidence base for DSM-5 conceptualizations of oppositional defiant disorder and conduct disorder: introduction to the special section. J Abnorm Psychol. Nov;119(4):683-8. 2010. POSTEL,J., QUÉTEL,C. Historia de la psiquiatria. Cidade do México: Biblioteca de Psicología y Psicoanálisis, Cap. XXV, XXVI e XXVII. p.457-525. 1987. QUANDO a birra das crianças é considerada um transtorno. Revista ISTOÉ 06 de Janeiro de 2020. Editoria Geral Disponível em <https://istoe.com.br/quando-a-birra-das-criancas-e- considerada-um-transtorno/> Acesso em 22/02/2022. QUAY, H.C. Classification of disruptive behaviors Disorders. IN: QUAY. H.C. HOGAN A. E. Handbook of disruptive Behavior Disorders. Springer Science+Business Media New York, 1999. REY JM et al. History of child and adolescent psychiatry. In Rey JM (ed), IACAPAP e- Textbook of Child and Adolescent Mental Health. Geneva: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions 2015. REY, J. M. Oppositional defiant disorder. The American Journal of Psychiatry, 150(12), 1769–1778, 1993. RILEY, M. AHMED, S. LOCKE, A. Common Questions About Oppositional Defiant Disorder Am Fam Physician. Apr 1;93(7):586-591, 2016. ROSE, N. Biopolítica no século XXI. IN: A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo. Paulus, 2013. ROSE, N. Neurochenical Selves. Society. 46-59. 2003. RUSSO, J. & VENÂNCIO, A. T. Classificando as pessoas e suas perturbações: a “revolução terminológica” do DSM III. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental [online]. v. 9, n. 3. 2006. RUTTER, M. & STEVENSON, J, Developments in child and adolescent Psychiatry over the last 50 years. IN: Rutter’s Child and Adolescent Psychiatry. Blackwell Publishing Limited. Massachussts. p 3-17. 2008. RUTTER. M. & SROUFE A. L. Developmental Psychopathology: concepts and challenges. Development and Psychopathology. No 12. P 265 – 290. 2000. RUTTER. M. & SROUFE. A.L. The domanin of Developmental Psychopathology. Child Development, No 55. P, 17-29. 1984. SABSHIN, M. Turning Points in Twentieth-Century American Psychiatry. In The American Journal of Psychiatry, vol. 147, n. 10, p. 1267-1274, oct 1990. 107 SERRA-PINHEIRO, M. A. et al. Transtorno desafiador de oposição: uma revisão de correlatos neurobiológicos e ambientais, comorbidades, tratamento e prognóstico. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. v. 26, n. 4, pp. 273-276, 2004. STEVENSON, S. & SMITH, G. Child guidanmce clinics: a quarter century of Development. New York, The commonwealth Fund, 1934. STEWART, J. The dangeours age of childhood: child guidance and the normal child in Great Britain, 1920 – 1950. Paedagogica Historica, vol 47. N 6, December. 785 – 803. 2011. TURGAY, A. Psychopharmacological Treatment of Oppositional Defiant Disorder. CNS Drugs 23, 1–17,2009. UHR. D. O projeto da psiquiatria biológica. IN: O apagamento do sujeito na clinica contemporânea: o caso da psiquiatria biológica. Tese de doutorado em Psicologia Clínica apresentada à PUC-Rio. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014. WIETEKE V. D., MARJAN J. F, MARIT A.C. TANKE, P. P.T. JEURISSEN, G. P. W.. Medicalisation and Overdiagnosis: What Society Does to Medicine. Int J Health Policy Manag, 5(11), 619–622. 2016. ZOLA I. Medicine as an institution of social control. British sociological association 1971. ZORZANELLI RT, CRUZ, MGA. O conceito de medicalização em Michel Foucault na década de 1970. Interface (Botucatu).; 22(66):721-31. 2018. ZORZANELLI, R. Sobre os DSM’s como objetos culturais IN: A criação de diagnósticos na psiquiatria contemporânea. ZORZANELLI R., BEZERRA Jr B., COSTA J. F. (ORG) Rio de Janeiro: Garamond, 2014. ZORZANELLI, R. T ; ORTEGA, F.; BEZERRA, Jr, B. Um panorama sobre as variações em torno do conceito de medicalização entre 1950-2010. Ciência e Saúde Coletiva, vol.19, n.6, 2014.https://tede.ufrrj.br/retrieve/74651/2022%20-%20Felipe%20Barbosa%20da%20Silva.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6894Submitted by Leticia Schettini (leticia@ufrrj.br) on 2023-09-01T12:30:23Z No. of bitstreams: 1 2022 - Felipe Barbosa da Silva.pdf: 1305964 bytes, checksum: 55a8de42637089bd89488eb4b3c10512 (MD5)Made available in DSpace on 2023-09-01T12:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2022 - Felipe Barbosa da Silva.pdf: 1305964 bytes, checksum: 55a8de42637089bd89488eb4b3c10512 (MD5) Previous issue date: 2022-02-10info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2022 - Felipe Barbosa da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2099https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14435/1/2022%20-%20Felipe%20Barbosa%20da%20Silva.pdf.jpgf2a7c952556046557eac321d1c442cdeMD51TEXT2022 - Felipe Barbosa da Silva.pdf.txtExtracted Texttext/plain275328https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14435/2/2022%20-%20Felipe%20Barbosa%20da%20Silva.pdf.txt4318257e9759e972b6b27b3a6a8362d2MD52ORIGINAL2022 - Felipe Barbosa da Silva.pdf2022 - Felipe Barbosa da Silvaapplication/pdf1305964https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14435/3/2022%20-%20Felipe%20Barbosa%20da%20Silva.pdf55a8de42637089bd89488eb4b3c10512MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14435/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/144352023-12-22 00:00:57.841oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/14435Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T03:00:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv Oppositional defiant disorder and medicalization of childhood: historical and conceptual aspects
title Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
spellingShingle Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
Silva, Felipe Barbosa da
Transtorno de Oposição Desafiante
Medicalização da Infância
DSM
Comportamentos Disruptivos
Disruptive Behaviors
Oppositional Defiant Disorder
Childhood medcalization
DSM
Psicologia
title_short Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
title_full Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
title_fullStr Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
title_full_unstemmed Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
title_sort Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
author Silva, Felipe Barbosa da
author_facet Silva, Felipe Barbosa da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Felipe Barbosa da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Uhr, Deborah
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 010.292.877-43
https://orcid.org/0000-0001-5162-6108
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2530831274773815
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Uhr, Deborah
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 010.292.877-43
https://orcid.org/0000-0001-5162-6108
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2530831274773815
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Silva, Luna Rodrigues Freitas
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-3582-9321
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0506413251322538
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Lima, Rossano Cabral
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv 830.334.676-87
https://orcid.org/0000-0002-8583-4535
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2496113016025855
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 140.172.977-06
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6489144000927808
contributor_str_mv Uhr, Deborah
Uhr, Deborah
Silva, Luna Rodrigues Freitas
Lima, Rossano Cabral
dc.subject.por.fl_str_mv Transtorno de Oposição Desafiante
Medicalização da Infância
DSM
Comportamentos Disruptivos
Disruptive Behaviors
topic Transtorno de Oposição Desafiante
Medicalização da Infância
DSM
Comportamentos Disruptivos
Disruptive Behaviors
Oppositional Defiant Disorder
Childhood medcalization
DSM
Psicologia
dc.subject.eng.fl_str_mv Oppositional Defiant Disorder
Childhood medcalization
DSM
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Psicologia
description O presente trabalho tem por objetivo realizar um mapeamento do processo de constituição do Transtorno de Oposição Desafiante (TOD). O interesse no tema se deu pela crescente difusão deste diagnóstico no contexto brasileiro. Apesar de sua intensa utilização, poucos estudos a problematizam, buscando situar os condicionantes que levaram à sua proposição, bem como os efeitos do seu estabelecimento na terceira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM III). Neste trabalho pretendemos fazê-lo por meio de uma pesquisa bibliográfica. Para os capítulos 1 e 2 adotamos uma metodologia narrativa e para o capítulo 3 integrativa. Neste utilizamos como fonte de acesso aos materiais artigos e livros que tenham o TOD como seu assunto principal. O acesso aos artigos se deu através dos portais PUBMED e Scielo. Estruturamos a presente dissertação da seguinte maneira: no primeiro capítulo apresentamos o conceito de medicalização e os principais debates feitos sobre o mesmo, visando compreender seus usos e conceituações. No segundo capítulo discutimos o surgimento da infância como objeto de intervenção da psiquiatria e da própria Psiquiatria Infantil como um campo de saber e prática. Além disso, apresentamos a constituição e os preceitos da Psiquiatria do Desenvolvimento e sua relação com a Psiquiatria Biológica e os manuais classificatórios. Por fim, no terceiro capítulo estudamos a construção do TOD enquanto categoria diagnóstica, situando seus antecedentes históricos, os impasses aos quais ela responde e seus efeitos sociais e subjetivos. Nos resultados e discussão fica clara a dimensão medicalizante e adaptativa da categoria e a fragilidade de seus critérios diagnósticos.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-02-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-22T03:00:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-22T03:00:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Felipe Barbosa da. Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais. 2022. 107 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14435
identifier_str_mv SILVA, Felipe Barbosa da. Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais. 2022. 107 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14435
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.por.fl_str_mv ABRAHAM, J. Pharmaceuticalization of society in context: theoretical, empirical and health dimensions. Sociology, v.44, n.4, p.603-622, 2010. AJURIAGUERRA, J. Manual de Psiquiatria Infantil. Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1980. ALBUQUERQUE, R.N. Transtorno de Conduta: um olhar na perspectiva psicanalítica de Winnicott. Síndromes, vol 3 n1. p, 11-19. 2013. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-I. Washington, APA 1952. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-II. Washington, APA, 1968. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-III. Washington, APA, 1980. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-III-R. Washington, APA, 1987. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-IV. Washington, APA, 2005. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-IV-R. Washington, APA, 2010. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder DSM-5. Washington, APA, 2013. ANGOLD A, Costello EJ. Toward establishing an empirical basis for the diagnosis of oppositional defiant disorder. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Sep;35(9):1205-12. 1996. ARMBRUSTER, P. STONE, M. E. S. Sociodemographic characteristics of dropouts from a child guidance clinic. Hospital and community Psychiatry. V, 45. N 8, p 804 – 808. 1994. AUGUST GJ, REALMUTO GM, JOYCE T, HEKTNER JM. Persistence and desistance of oppositional defiant disorder in a community sample of children with ADHD. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Oct;38(10):1262-70. 1999. BELL, S. E.; Figert, A. E. Medicalization and pharmaceuticalization at the intersections: looking backward, sideways and forward. Social Science and Medicine, v.75, n.5, p.775- 783, 2012. BERCHERIE. P. A clínica psiquiátrica da infância: um estudo histórico. IN: CIRINO, O. Psicanálise e Psiquiatria com crianças : desenvolvimento ou estrutura. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 103 BEZERRA. B. A psiquiatria contemporânea e seus desafios. IN: A criação de diagnósticos na psiquiatria contemporânea. ZORZANELLI R., BEZERRA Jr B., COSTA J. F. (ORG) Rio de Janeiro: Garamond, 2014. BLANTON, S. Child guidance, Quarterly Journal of Speech, 12:1, 35-37. 1926. BURKE J.D, LOEBER R, BIRMAHER B. Oppositional defiant disorder and conduct disorder: a review of the past 10 years, part II. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Nov;41(11):1275-93. 2002. CAPONI, S. N. Dispositivos de segurança, psiquiatria e prevenção da criminalidade: o TOD e a noção de criança perigosa. Saúde e Sociedade [online]. v. 27, n. 2 pp. 298-310, 2018. CAPONI, S. N. Vigiar e medicar: o DSM 5 e os Transtornos Ubescos na infância. IN: Vigiar e medicar: estratégias de medicalização na infância. São Paulo, LiberArts, 2016. CHESS. S. Principles and practice of child psychiatric. Plenum Press, Nova Iorque, 1978. CLARKE, A. E.; Shim, J. K.; Mamo, L.; Fosket, J. R.; Fishman, J. R. Biomedicalization: Technoscientific Transformations of Health, Illness, and U.S. Biomedicine. American Sociological Review, Vol. 68, n. 2,p. 161-194, 2003. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CID – 10 – Classificação dos Transtornos Mentais e do Comportamento da CID-10: Descrições clínicas e Diretrizes Diagnósticas –trad. Dorgival Caetano; Porto Alegre; Artemed, 1989. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. ICD-11 for mortality and morbidity statistics. Version: 2019 April. Geneva: OMS; 2019. Disponível em: https://icd.who.int/browse11/l- m/en. Acesso em 10/03/2022 CONRAD P. The shifting engines of medicalization. J Health Soc Behav. Mar;46(1):3-14, 2005. CONRAD, P. & SCHNEIDER J. W. Deviance and medicalization : from badness to sickness. Temple University, St Louis, 1980. CONRAD, P. The Medicalization of Society: on the transformation of human conditions into treatable disorders. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2007. CONRAD, Peter. Medicalization and Social Control. Annual Review of Sociology 18 209– 32. 1992. COSTELLO E. J. & ANGOLD, A. Bad Behavior: an historical perspective on disorders of conduct. IN: HILL, Jonathan & MAUGHAN Barbara. Conduct disorders in childhood and adolescence. Cambridge University press, Cambrige. 2001 CRUTCHER, R. Child Psychiatry: a history of its development. Psychiatry, no 6 v 2. P 191 – 201. 1943. D’AGOSTINI, A.C. O que é o Transtorno Desafiador de Oposição. Nova Escola. P. Online 23 de Outubro de 2019. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/18606/o-que-e- transtorno-desafiador-de-oposicao> Acesso em 22/02/2022. 104 DECKER, H. How Kraepelinian was Kraepelin? How Kraepelinian are the neo- Kraepelinians? From Emil Kraepelin to DSM III. In History of Psychiatry, vol. 18, n. 3, p. 337-360, 2007. FOUCAULT, M. O Nascimento da Medicina Social. In: Microfísica do poder. São Paulo: Edições Graal, 1979a/2010. ______. A política da saúde no século XVIII. In: Microfísica do poder. São Paulo: Edições Graal, 1979b/2010. ______. Crise da medicina ou crise da antimedicina. Verve, 18: 167-194, 1974/2010 ______. O Nascimento do hospital. In: Microfísica do poder. São Paulo: Edições Graal, 1979c/2010. ______. Aula de 16 de Janeiro de 1974. IN: O poder psiquiátrico: curso dado no Collége de France. São Paulo: Martins Fontes, 1974, 2006. ______. Aula de 12 de Dezembro de 1973. IN: O poder psiquiátrico: curso dado no Collége de France. São Paulo: Martins Fontes, 1973 2006. ______. Aula de 19 de Março de 1975. IN: Os anormais: curso no collége de France (1974- 1975). São Paulo: Martins Fontes, 2006. ______. Aula de 17 de março de 1976. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2005. ______. História da Sexualidade vol. 1: A vontade de saber. Rio de janeiro, Graal, 1999. FRANCES, A. Voltando ao normal. Rio de janeiro, Versal editor. 2016. GHANIZADEH A. Overlap of ADHD and oppositional defiant disorder DSM-IV derived criteria. Arch Iran Med. May;14(3):179-82.2011. GUANDENZI, P. ORTEGA,F. O estatuto da medicalização e as interpretações de Ivan Illich e Michel Foucault como ferramentas conceituais para o estudo da desmedicalização. Interface. 16(40), 21-34, Jan-mar, 2012). GUARIDO, R. L. “O que não tem remédio, remediado está”: medicalização da vida e algumas implicações da presença do saber medico na educação. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em educação. São Paulo s.n., 2008. HAMILTON SS. ARMANDO J. Oppositional defiant disorder. Am Fam Physician. Oct 1;78(7):861-6.2008. HARVEY EA, Metcalfe LA, Herbert SD, Fanton JH. The role of family experiences and ADHD in the early development of oppositional defiant disorder. J Consult Clin Psychol. Dec;79(6):784-95, 2011. ILLICH, I. The medicalization of life. Journal of medical etichs, 1. 73-77. 1975. JONES, K. W. Taming the troublesome child: american families. child guidance, and the limits of psychiatric authority. Harvard University Press. Massachusttes, 2002. 105 KANNER. L. Emotionally Disturbed Children: A historical Review. Child Development. Vol 33 n o 1. Mar Pp. 97 – 102. 1962. KANNER. L. Psiquiatria Infantil. Buenos Aires. Editorial Paidos. 1971. KLEIN, T., & LIMA, R. C. Mais Além dos Transtornos do Neurodesenvolvimento: desdobramentos para a infância e a educação. Movimento-Revista De Educação , 7(15). 2020. LAHEY, B. B., & Loeber, R. Framework for a developmental model of oppositional defiant disorder and conduct disorder. In D. K. Routh (Ed.), Disruptive behavior disorders in childhood (pp. 139–180). Plenum Press, 1994. LAVIGNE JV, Cicchetti C, Gibbons RD, Binns HJ, Larsen L, DeVito C. Oppositional defiant disorder with onset in preschool years: longitudinal stabil ity and pathways to other disorders. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Dec;40(12):1393-400, 2001. LEVINE M. & LEVINE, A. The more things change: a case history of child guidance clinics. Journal of social Issues, v 26, n 3. Pp, 19 – 34. 1970 LOEBER R, Burke JD, Lahey BB, Winters A, Zera M. Oppositional defiant and conduct disorder: a review of the past 10 years, part I. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Dec;39(12):1468-84, 2000. LOEBER R. Oppositional Defiant and Conduct Disorder. Hospital and Community Psychiatry November Vol.42 No. 11. 1991. LOEBER, R., LAHEY, B. B., & THOMAS, C. Diagnostic conundrum of oppositional defiant disorder and conduct disorder. Journal of Abnormal Psychology, 100(3), 379–390. 1991. LUCERO, A. SOUZA, I.M.C; CITTADINO, N.S. A criança agressiva para além do Transtorno Opositor Desafiador (TOD). MN4MOSINE, Vol 17, n1. p. 332-348. 2021 LUPTON, D. Foucault and the medicalisation critique.In: Foucault M, organizador. Health and Medicine.London: Routledge; p. 94-110. 1997. MARTINS, L. A. M. JUNIOR, C. A. P. Genealogia do Biopoder. Psicologia & Sociedade, 21 (2); 157-165, 2009. MARTINS, V.R.O; MORAIS, M.P; CONCEIÇÃO, B.S. Transtorno Opositor Desafiador: relações de poder na sociedade Governamentalizadora. Conjectura Filos. V26 n2. 2021. MATTHYS W.; LOCHMAN J. Oppositional Defiant Disorder And Conduct Disorder in Children. Wiley Blacjwell. 2010. MAYES, R.; HORWITZ, A. DSM III and the Revolution in the Classification of Mental Illness. In Journal of the History of the Behavioral Sciences, vol. 41, p. 249-267, 2005. MOYNIHAN R, D. E, HENRY D (2008) Disease Mongering Is Now Part of the Global Health Debate. PLoS Med 5(5): e106. NICOLIELO, B. Rebelde com causa: conheça o Transtorno Desafiador de Oposição. Revista Claudia. P. Online 24 de Setembro de 2017. Editoria: Saúde & Bem estar. Disponível em: <https://claudia.abril.com.br/sua-vida/transtorno-desafiador-de-oposicao/> Acesso em 22/02/2022. 106 ORTEGA F.J.G.; AGUIAR, M.P. Psiquiatria Biológica e Psicofarmacologia: a formação de uma rede tecnocientífica. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2017, v. 27, n. 04 PAGLIOSA, F. L.& DA ROS, M. A. O relatório Flexner: para o bem e para o mal. Revista Brasileira de Educação Médica [online]. v. 32, n. 4 2008. PARDINI, F. PJ, MOFFITT TE. Building an evidence base for DSM-5 conceptualizations of oppositional defiant disorder and conduct disorder: introduction to the special section. J Abnorm Psychol. Nov;119(4):683-8. 2010. POSTEL,J., QUÉTEL,C. Historia de la psiquiatria. Cidade do México: Biblioteca de Psicología y Psicoanálisis, Cap. XXV, XXVI e XXVII. p.457-525. 1987. QUANDO a birra das crianças é considerada um transtorno. Revista ISTOÉ 06 de Janeiro de 2020. Editoria Geral Disponível em <https://istoe.com.br/quando-a-birra-das-criancas-e- considerada-um-transtorno/> Acesso em 22/02/2022. QUAY, H.C. Classification of disruptive behaviors Disorders. IN: QUAY. H.C. HOGAN A. E. Handbook of disruptive Behavior Disorders. Springer Science+Business Media New York, 1999. REY JM et al. History of child and adolescent psychiatry. In Rey JM (ed), IACAPAP e- Textbook of Child and Adolescent Mental Health. Geneva: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions 2015. REY, J. M. Oppositional defiant disorder. The American Journal of Psychiatry, 150(12), 1769–1778, 1993. RILEY, M. AHMED, S. LOCKE, A. Common Questions About Oppositional Defiant Disorder Am Fam Physician. Apr 1;93(7):586-591, 2016. ROSE, N. Biopolítica no século XXI. IN: A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo. Paulus, 2013. ROSE, N. Neurochenical Selves. Society. 46-59. 2003. RUSSO, J. & VENÂNCIO, A. T. Classificando as pessoas e suas perturbações: a “revolução terminológica” do DSM III. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental [online]. v. 9, n. 3. 2006. RUTTER, M. & STEVENSON, J, Developments in child and adolescent Psychiatry over the last 50 years. IN: Rutter’s Child and Adolescent Psychiatry. Blackwell Publishing Limited. Massachussts. p 3-17. 2008. RUTTER. M. & SROUFE A. L. Developmental Psychopathology: concepts and challenges. Development and Psychopathology. No 12. P 265 – 290. 2000. RUTTER. M. & SROUFE. A.L. The domanin of Developmental Psychopathology. Child Development, No 55. P, 17-29. 1984. SABSHIN, M. Turning Points in Twentieth-Century American Psychiatry. In The American Journal of Psychiatry, vol. 147, n. 10, p. 1267-1274, oct 1990. 107 SERRA-PINHEIRO, M. A. et al. Transtorno desafiador de oposição: uma revisão de correlatos neurobiológicos e ambientais, comorbidades, tratamento e prognóstico. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. v. 26, n. 4, pp. 273-276, 2004. STEVENSON, S. & SMITH, G. Child guidanmce clinics: a quarter century of Development. New York, The commonwealth Fund, 1934. STEWART, J. The dangeours age of childhood: child guidance and the normal child in Great Britain, 1920 – 1950. Paedagogica Historica, vol 47. N 6, December. 785 – 803. 2011. TURGAY, A. Psychopharmacological Treatment of Oppositional Defiant Disorder. CNS Drugs 23, 1–17,2009. UHR. D. O projeto da psiquiatria biológica. IN: O apagamento do sujeito na clinica contemporânea: o caso da psiquiatria biológica. Tese de doutorado em Psicologia Clínica apresentada à PUC-Rio. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014. WIETEKE V. D., MARJAN J. F, MARIT A.C. TANKE, P. P.T. JEURISSEN, G. P. W.. Medicalisation and Overdiagnosis: What Society Does to Medicine. Int J Health Policy Manag, 5(11), 619–622. 2016. ZOLA I. Medicine as an institution of social control. British sociological association 1971. ZORZANELLI RT, CRUZ, MGA. O conceito de medicalização em Michel Foucault na década de 1970. Interface (Botucatu).; 22(66):721-31. 2018. ZORZANELLI, R. Sobre os DSM’s como objetos culturais IN: A criação de diagnósticos na psiquiatria contemporânea. ZORZANELLI R., BEZERRA Jr B., COSTA J. F. (ORG) Rio de Janeiro: Garamond, 2014. ZORZANELLI, R. T ; ORTEGA, F.; BEZERRA, Jr, B. Um panorama sobre as variações em torno do conceito de medicalização entre 1950-2010. Ciência e Saúde Coletiva, vol.19, n.6, 2014.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Psicologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14435/1/2022%20-%20Felipe%20Barbosa%20da%20Silva.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14435/2/2022%20-%20Felipe%20Barbosa%20da%20Silva.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14435/3/2022%20-%20Felipe%20Barbosa%20da%20Silva.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14435/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f2a7c952556046557eac321d1c442cde
4318257e9759e972b6b27b3a6a8362d2
55a8de42637089bd89488eb4b3c10512
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810108125266575360