Propagação vegetativa de Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr através da estaquia

• Autor(a) principal: Veríssimo, Letícia Nakamura
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
• Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5510
• topic: Garapa; AIB; Auxina

Devido a exploração de madeira da Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr, espécie leguminosa arbórea, e a sua dificuldade de propagação seminal, o presente trabalho objetivou avaliar a propagação vegetativa por meio da estaquia com diferentes estacas e aplicação de ácido indolbutírico (AIB) em concentrações crescentes. O experimento foi realizado no viveiro da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em Seropédica/RJ. Foram retiradas estacas apicais, intermediárias e basais com 12 cm de mudas de A. leiocarpa. Houve aplicação do AIB nas concentrações de 0, 1000, 2000 e 4000 mg kg-1 em pó na base da estaca. Foram utilizadas cinco repetições de oito estacas cada tratamento. As estacas ficaram em casa de vegetação com temperatura entre 25 a 30ºC e umidade relativa do ar acima de 60%, por 90 dias. Foram realizadas três avaliações de sobrevivência, 30, 60 e 90 dias após a estaquia e duas de enraizamento, 60 e 90 dias. Avaliaram-se o enraizamento, o número de raízes por estaca, o comprimento das raízes e a massa de matéria seca radicular. A sobrevivência média reduziu com o tempo, 76, 35 e 25% aos 30, 60 e 90 dias respectivamente. As estacas basais apresentaram maior sobrevivência, sendo 75% aos 90 dias. Somente houve enraizamento nas estacas basais, sendo 9 e 31% aos 60 e 90 dias respectivamente. Não houve efeito das concentrações de AIB aplicadas nas variáveis analisadas. Concluiu-se que apenas a estaca basal apresentou potencial para propagação vegetativa de A. leiocarpa via estaquia, não ocorrendo efeito da aplicação do AIB nas concentrações testadas.