Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9077 |
Resumo: | O feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp] é uma das principais culturas no Nordeste do Brasil com vantagens estratégicas para produção no semiárido, como tolerância a seca e bom desempenho em solos de baixa fertilidade. Além disso, fixa N em simbiose com rizóbios eliminando a demanda de fertilizantes nitrogenados, com benefícios econômicos, sociais e ambientais. Pouco se sabe sobre a diversidade genética de bactérias associadas aos nódulos de feijão-caupi no semiárido. O objetivo do estudo foi caracterizar a diversidade de bactérias de solos do semiárido brasileiro associadas aos nódulos de diferentes cultivares de feijão-caupi com arbordagem que depende e independe de cultivo das bactérias. Inicialmente uma coleção de 86 bactérias de nódulos de feijão-caupi isoladas de solos do semiárido foi caracterizada geneticamente pelo sequenciamento parcial do gene 16S rRNA e dos genes simbióticos nifH e nodC. As sequências foram comparadas com as do banco de dados do NCBI para identificar os isolados e as relações filogenéticas dos mesmos com as de espécies conhecidas. Em outro estudo, aplicou-se o método independente de cultivo para avaliar comunidades de bactérias associadas aos nódulos de dois cultivares de feijão-caupi (BRS Pujante e BRS Acauã), em Argissolo Amarelo sem histórico de uso com a lavoura. Os nódulos (N) foram coletados 35 dias após a germinação e a amostragem do solo (BS) de 0-20 cm. O DNA das amostras foi extraído para análises das comunidades bacterianas com 454 pirosequenciamento do gene ribossomal 16S rRNA. Na análise da diversidade da coleção de nódulos 54 dos 86 dos isolados foram de Bradyrhizobium. Os demais (32) pertencem aos gêneros Rhizobium (13) e Microvirga (1), classe Alfaproteobactéria; Burkholderia (8) e Ralstonia (1), classe Betaproteobactéria; Acinetobacter (1), Cronobacter (3), Enterobacter (1) e Pantoea (1), Gamaproteobactéria; e Leifsonia (3), filo Actinobactéria. Como Bradyrhizobium predominou, foram feitas análises com os genes 16S rRNA, nifH e nodC e os isolados distribuíram-se em 5 linhagens: 16S rRNA tipo I (44 isolados), tipo II (6), tipo III (1), tipo IV (2) e tipo IV (1). A análise filogenética do gene 16S rRNA agrupou a linhagem tipo I no grande grupo Bradyrhizobium japonicum e próximo da estirpe tipo de Bradyrhizobium yuanmingense. A análise dos genes nifH e nodC separou os isolados em 5 linhagens simbióticas (I, II, III, IV e IV) e as árvores foram congruentes, o que suporta a teoria da origem monofilética de genes simbióticos em Bradyhrizobium. As linhagens simbióticas I e II são próximas e correspondem a todos os isolados com 16S rRNA tipo I, sendo o grupo dominante associado aos nodulos. O sequenciamento parcial do gene 16S rRNA das comunidades bacterianas mostrou alta diversidade nos três ambientes (BS, RS e N). As comunidades associadas aos nódulos foram significativamente diferentes (p> 0,01) das que cercam os nódulos (LS e RS). Os filos Actinobacteria, Bacteriodetes, Proteobacteria foram abundantes para BS e RS. Em nódulos, os filos Proteobacteria e Bacteriodetes predominaram, sendo Gammaproteobacteria (58,8%) e Alphaproteobacteria (37,4%) dominantes no filo Proteobacteria e Flavobacteriia (84,8%) e Sphingobacteriia (10,9%) no filo Bacteriodetes. Para gênero, Chryseobacterium, Entreobacter e Bradyrhizobium dominam em todas as amostras de nódulos, onde Chryseobacterium predominou em BRS Acauã e Enterobacter em BRS Pujante. |
id |
UFRRJ-1_205eadbd1e785c4eaf136a4f03a00490 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/9077 |
network_acronym_str |
UFRRJ-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Leite, JaksonXavier, Gustavo Ribeiro032.488.987-98Zilli, Jerri Edson927.881.579-91Rouws, Luc Felicianus Marie014.563.806-56Xavier, Gustavo RibeiroAraújo, Adelson Paulo deReis, Veronica MassenaMartins, Lindete Miria VieiraReis Júnior, Fábio Bueno dos019.308.925-43http://lattes.cnpq.br/92885864346202612023-12-21T18:34:09Z2023-12-21T18:34:09Z2015-02-27LEITE, Jakson. Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos. 2015, 75 f. Tese (Doutorado em Agronomia, Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9077O feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp] é uma das principais culturas no Nordeste do Brasil com vantagens estratégicas para produção no semiárido, como tolerância a seca e bom desempenho em solos de baixa fertilidade. Além disso, fixa N em simbiose com rizóbios eliminando a demanda de fertilizantes nitrogenados, com benefícios econômicos, sociais e ambientais. Pouco se sabe sobre a diversidade genética de bactérias associadas aos nódulos de feijão-caupi no semiárido. O objetivo do estudo foi caracterizar a diversidade de bactérias de solos do semiárido brasileiro associadas aos nódulos de diferentes cultivares de feijão-caupi com arbordagem que depende e independe de cultivo das bactérias. Inicialmente uma coleção de 86 bactérias de nódulos de feijão-caupi isoladas de solos do semiárido foi caracterizada geneticamente pelo sequenciamento parcial do gene 16S rRNA e dos genes simbióticos nifH e nodC. As sequências foram comparadas com as do banco de dados do NCBI para identificar os isolados e as relações filogenéticas dos mesmos com as de espécies conhecidas. Em outro estudo, aplicou-se o método independente de cultivo para avaliar comunidades de bactérias associadas aos nódulos de dois cultivares de feijão-caupi (BRS Pujante e BRS Acauã), em Argissolo Amarelo sem histórico de uso com a lavoura. Os nódulos (N) foram coletados 35 dias após a germinação e a amostragem do solo (BS) de 0-20 cm. O DNA das amostras foi extraído para análises das comunidades bacterianas com 454 pirosequenciamento do gene ribossomal 16S rRNA. Na análise da diversidade da coleção de nódulos 54 dos 86 dos isolados foram de Bradyrhizobium. Os demais (32) pertencem aos gêneros Rhizobium (13) e Microvirga (1), classe Alfaproteobactéria; Burkholderia (8) e Ralstonia (1), classe Betaproteobactéria; Acinetobacter (1), Cronobacter (3), Enterobacter (1) e Pantoea (1), Gamaproteobactéria; e Leifsonia (3), filo Actinobactéria. Como Bradyrhizobium predominou, foram feitas análises com os genes 16S rRNA, nifH e nodC e os isolados distribuíram-se em 5 linhagens: 16S rRNA tipo I (44 isolados), tipo II (6), tipo III (1), tipo IV (2) e tipo IV (1). A análise filogenética do gene 16S rRNA agrupou a linhagem tipo I no grande grupo Bradyrhizobium japonicum e próximo da estirpe tipo de Bradyrhizobium yuanmingense. A análise dos genes nifH e nodC separou os isolados em 5 linhagens simbióticas (I, II, III, IV e IV) e as árvores foram congruentes, o que suporta a teoria da origem monofilética de genes simbióticos em Bradyhrizobium. As linhagens simbióticas I e II são próximas e correspondem a todos os isolados com 16S rRNA tipo I, sendo o grupo dominante associado aos nodulos. O sequenciamento parcial do gene 16S rRNA das comunidades bacterianas mostrou alta diversidade nos três ambientes (BS, RS e N). As comunidades associadas aos nódulos foram significativamente diferentes (p> 0,01) das que cercam os nódulos (LS e RS). Os filos Actinobacteria, Bacteriodetes, Proteobacteria foram abundantes para BS e RS. Em nódulos, os filos Proteobacteria e Bacteriodetes predominaram, sendo Gammaproteobacteria (58,8%) e Alphaproteobacteria (37,4%) dominantes no filo Proteobacteria e Flavobacteriia (84,8%) e Sphingobacteriia (10,9%) no filo Bacteriodetes. Para gênero, Chryseobacterium, Entreobacter e Bradyrhizobium dominam em todas as amostras de nódulos, onde Chryseobacterium predominou em BRS Acauã e Enterobacter em BRS Pujante.CAPESCowpea [Vigna unguiculata (L.) Walp] is an important crop in northeastern Brazil with strategic advantages for production in semi-arid region, such its drought tolerance and good performance in low fertility soils. In addition, the nitrogen (N) fixed in symbiosis with rhizobia eliminates the demand for N fertilizers, with economic, social and environmental benefits. Little is known about the genetic diversity of bacteria associated to cowpea nodules in Brazilian semi-arid. The aim of the study was to characterize the bacterial diversity of Brazilian semi-arid soils associated with nodules of different cowpea cultivars by dependent and independent bacterial cultivation strategy. Initially a collection of 86 bacteria cowpea nodules isolated from semiarid soils was genetically characterized by partial 16S rRNA gene sequencing and symbiotic genes nifH and nodC. The sequences were compared with the NCBI database to identify isolates and phylogenetic relationships were built. In another study, we applied the independent cultivation method to evaluate bacterial communities associated with the nodules of two cowpea cultivars (BRS and BRS Acauã Pujante), in Ultisol with no history of cowpea cultivation. Nodules (N) were collected 35 days after germination, and soil samples (BS) from 0-20 cm deeper. DNA was extracted for analysis of bacterial communities with 454 pyrosequencing of the 16S ribosomal gene rRNA. The analysis of the diversity of the bacterial collection of the nodules 54 of the 86 isolates were Bradyrhizobium. Other (32) belong to Rhizobium (13) and Microvirga (1), Alfaproteobactéria class; Burkholderia (8), and Ralstonia (1), Betaproteobacteria class; Acinetobacter (1), Cronobacter (3), Enterobacter (1), and Pantoea (1), Gamaproteobactéria; and Leifsonia (3), phylum Actinobacteria. As Bradyrhizobium predominated, analyzes were performed with the almost full 16S rRNA, nifH and nodC and isolates were distributed in 5 lines: 16S rRNA type I (44 isolates), type II (6), Type III (1), Type IV ( 2) and type IV (1). Phylogenetic analysis of the 16S rRNA gene grouped the Type I strain in the large group Bradyrhizobium japonicum and close to the type strain of Bradyrhizobium yuanmingense. The analyses of the nifH and nodC gene separated the isolates in 5 symbiotic lines (I, II, III, IV and IV) and were congruent among them, which supports the theory of monophyletic in origin symbiotic gene Bradyhrizobium. The symbiotic lineages I and II are nearby and correspond to all isolates with 16S rRNA type I, being the dominant group associated with nodules. The partial 16S rRNA gene sequencing of bacterial communities showed high diversity in the three environments (BS, RS and N). The communities associated with the nodes were significantly different (p> 0.01) from the surrounding nodules (LS and RS). Phyla Actinobacteria, Bacteriodetes, Proteobacteria were plentiful for BS and RS. In nodes, the Proteobacteria and Bacteriodetes phyla predominated, Gammaproteobacteria being (58.8%) and Alphaproteobacteria (37.4%) in the phylum Proteobacteria and dominant Flavobacteriia (84.8%) and Sphingobacteriia (10.9%) in the phylum Bacteriodetes. For gender, Chryseobacterium, Entreobacter and Bradyrhizobium dominate in all nodes samples where Chryseobacterium prevailed in BRS Acauã and Enterobacter in BRS Pujante.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do SoloUFRRJBrasilInstituto de AgronomiaDiversityBacterial communitiesSymbiontsVigna unguiculataDiversidadeComunidades de bactériasSimbiontesAgronomiaSimbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulosSymbiosis cowpea and rhizobia: bacteria diversity associated to root nodulesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/5919/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/6516/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/15220/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/21514/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/27864/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/34232/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/40608/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/46978/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/53392/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1992Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-08-23T18:13:31Z No. of bitstreams: 1 2015 - Jakson Leite.pdf: 1055808 bytes, checksum: fa105f74410a81a1f30e45ae5e911c9d (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-23T18:13:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015 - Jakson Leite.pdf: 1055808 bytes, checksum: fa105f74410a81a1f30e45ae5e911c9d (MD5) Previous issue date: 2015-02-27info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2015 - Jakson Leite.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9077/1/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD51TEXT2015 - Jakson Leite.pdf.txtExtracted Texttext/plain227307https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9077/2/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.txte70f367c37a8fda7935198dd8c610324MD52ORIGINAL2015 - Jakson Leite.pdfDocumento principalapplication/pdf1024856https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9077/3/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdfe6140fcc689783defd6fe644f417595fMD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9077/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/90772023-12-21 15:34:09.373oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/9077Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-21T18:34:09Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos |
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv |
Symbiosis cowpea and rhizobia: bacteria diversity associated to root nodules |
title |
Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos |
spellingShingle |
Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos Leite, Jakson Diversity Bacterial communities Symbionts Vigna unguiculata Diversidade Comunidades de bactérias Simbiontes Agronomia |
title_short |
Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos |
title_full |
Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos |
title_fullStr |
Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos |
title_full_unstemmed |
Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos |
title_sort |
Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos |
author |
Leite, Jakson |
author_facet |
Leite, Jakson |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Leite, Jakson |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Xavier, Gustavo Ribeiro |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
032.488.987-98 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Zilli, Jerri Edson |
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv |
927.881.579-91 |
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv |
Rouws, Luc Felicianus Marie |
dc.contributor.advisor-co2ID.fl_str_mv |
014.563.806-56 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Xavier, Gustavo Ribeiro |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Araújo, Adelson Paulo de |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Reis, Veronica Massena |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Martins, Lindete Miria Vieira |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
Reis Júnior, Fábio Bueno dos |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
019.308.925-43 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9288586434620261 |
contributor_str_mv |
Xavier, Gustavo Ribeiro Zilli, Jerri Edson Rouws, Luc Felicianus Marie Xavier, Gustavo Ribeiro Araújo, Adelson Paulo de Reis, Veronica Massena Martins, Lindete Miria Vieira Reis Júnior, Fábio Bueno dos |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Diversity Bacterial communities Symbionts |
topic |
Diversity Bacterial communities Symbionts Vigna unguiculata Diversidade Comunidades de bactérias Simbiontes Agronomia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vigna unguiculata Diversidade Comunidades de bactérias Simbiontes |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Agronomia |
description |
O feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp] é uma das principais culturas no Nordeste do Brasil com vantagens estratégicas para produção no semiárido, como tolerância a seca e bom desempenho em solos de baixa fertilidade. Além disso, fixa N em simbiose com rizóbios eliminando a demanda de fertilizantes nitrogenados, com benefícios econômicos, sociais e ambientais. Pouco se sabe sobre a diversidade genética de bactérias associadas aos nódulos de feijão-caupi no semiárido. O objetivo do estudo foi caracterizar a diversidade de bactérias de solos do semiárido brasileiro associadas aos nódulos de diferentes cultivares de feijão-caupi com arbordagem que depende e independe de cultivo das bactérias. Inicialmente uma coleção de 86 bactérias de nódulos de feijão-caupi isoladas de solos do semiárido foi caracterizada geneticamente pelo sequenciamento parcial do gene 16S rRNA e dos genes simbióticos nifH e nodC. As sequências foram comparadas com as do banco de dados do NCBI para identificar os isolados e as relações filogenéticas dos mesmos com as de espécies conhecidas. Em outro estudo, aplicou-se o método independente de cultivo para avaliar comunidades de bactérias associadas aos nódulos de dois cultivares de feijão-caupi (BRS Pujante e BRS Acauã), em Argissolo Amarelo sem histórico de uso com a lavoura. Os nódulos (N) foram coletados 35 dias após a germinação e a amostragem do solo (BS) de 0-20 cm. O DNA das amostras foi extraído para análises das comunidades bacterianas com 454 pirosequenciamento do gene ribossomal 16S rRNA. Na análise da diversidade da coleção de nódulos 54 dos 86 dos isolados foram de Bradyrhizobium. Os demais (32) pertencem aos gêneros Rhizobium (13) e Microvirga (1), classe Alfaproteobactéria; Burkholderia (8) e Ralstonia (1), classe Betaproteobactéria; Acinetobacter (1), Cronobacter (3), Enterobacter (1) e Pantoea (1), Gamaproteobactéria; e Leifsonia (3), filo Actinobactéria. Como Bradyrhizobium predominou, foram feitas análises com os genes 16S rRNA, nifH e nodC e os isolados distribuíram-se em 5 linhagens: 16S rRNA tipo I (44 isolados), tipo II (6), tipo III (1), tipo IV (2) e tipo IV (1). A análise filogenética do gene 16S rRNA agrupou a linhagem tipo I no grande grupo Bradyrhizobium japonicum e próximo da estirpe tipo de Bradyrhizobium yuanmingense. A análise dos genes nifH e nodC separou os isolados em 5 linhagens simbióticas (I, II, III, IV e IV) e as árvores foram congruentes, o que suporta a teoria da origem monofilética de genes simbióticos em Bradyhrizobium. As linhagens simbióticas I e II são próximas e correspondem a todos os isolados com 16S rRNA tipo I, sendo o grupo dominante associado aos nodulos. O sequenciamento parcial do gene 16S rRNA das comunidades bacterianas mostrou alta diversidade nos três ambientes (BS, RS e N). As comunidades associadas aos nódulos foram significativamente diferentes (p> 0,01) das que cercam os nódulos (LS e RS). Os filos Actinobacteria, Bacteriodetes, Proteobacteria foram abundantes para BS e RS. Em nódulos, os filos Proteobacteria e Bacteriodetes predominaram, sendo Gammaproteobacteria (58,8%) e Alphaproteobacteria (37,4%) dominantes no filo Proteobacteria e Flavobacteriia (84,8%) e Sphingobacteriia (10,9%) no filo Bacteriodetes. Para gênero, Chryseobacterium, Entreobacter e Bradyrhizobium dominam em todas as amostras de nódulos, onde Chryseobacterium predominou em BRS Acauã e Enterobacter em BRS Pujante. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-02-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-12-21T18:34:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-12-21T18:34:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
LEITE, Jakson. Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos. 2015, 75 f. Tese (Doutorado em Agronomia, Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9077 |
identifier_str_mv |
LEITE, Jakson. Simbiose feijão-caupi e rizóbio: diversidade de bactérias associadas aos nódulos. 2015, 75 f. Tese (Doutorado em Agronomia, Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015. |
url |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9077 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Agronomia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) instacron:UFRRJ |
instname_str |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
instacron_str |
UFRRJ |
institution |
UFRRJ |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9077/1/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.jpg https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9077/2/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf.txt https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9077/3/2015%20-%20Jakson%20Leite.pdf https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9077/4/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2 e70f367c37a8fda7935198dd8c610324 e6140fcc689783defd6fe644f417595f 7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br |
_version_ |
1810107834644299776 |