Desempenho, rendimento e qualidade de carcaça de coelhos Nova Zelândia Brancos em diferentes idades ao abate

• Autor(a) principal: Souza, Dayse Oliveira de
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
• Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14853
• topic: Carcaça; Coelho; Idade ao abate; Qualidade da carne; Age at slaughter; Carcass; Meat quality; Rabbit; Zootecnia

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o desempenho zootécnico, características de carcaça e qualidade da carne de coelhos Nova Zelândia Branco em diferentes idades ao abate. O delineamento foi em blocos inteiramente casualizados com quatro tratamentos e doze repetições. Foram utilizados 48 coelhos da raça Nova Zelândia branca, de ambos os sexos, alimentados com ração comercial ad libitum. Os tratamentos foram as idades 60, 70, 80 e 90 dias ao abate, os dados de desempenho e de carcaça foram avaliados por análise de variância e regressão linear. As variáveis de peso final, ganho de peso diário, consumo diário e conversão alimentar foram influenciadas (P<0,05) pelas idades. Peso final e conversão alimentar apresentaram efeito linear crescente e, o consumo diário e ganho de peso diário apresentaram efeito linear decrescente em função das idades. O custo médio da ração (R$/Kg) foi maior para coelhos abatidos aos 80 dias de idade. Quando avaliadas as características da carcaça, as variáveis peso de carcaça quente, peso de carcaça resfriada, peso dos anteriores, peso da região lombar, peso da região cervico torácica, peso dos membros posteriores apresentaram significância e efeito linear crescente em função das idades. Para as vísceras comestíveis apenas peso do coração, peso do sistema digestório apresentaram correlação com a idade, assim como peso da gordura perirenal. Entretanto peso dos rins, peso do fígado e peso dos pulmões não apresentaram significância. Os rendimentos de carcaça quente e resfriada e o rendimento do corte da região anterior foram significativos em função da idade. Para qualidade da carne os resultados da relação carne/osso apresentaram maior deposição muscular em relação ao avanço da idade. O pH da carcaça resfriada apresentou decréscimo linear com o aumento da idade de abate, denotando, maior reserva de glicogênio nos animais mais velhos. Não foi observada diferença para composição química da carne. O melhor desempenho dos animais aliado ao fator tempo de criação consiste em obter animais mais jovens, assim os animais aos 70 dias de idade são os mais apropriados para o abate.