Introdução e multiplicação in vitro de Khaya grandifoliola

• Autor(a) principal: Silveira, João Victor Baptista
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRRJ
• Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15751
• topic: Mogno africano; Desinfestação; Micropropagação; Reguladores de crescimento

O presente trabalho teve como objetivo desenvolver protocolos para a desinfestação de sementes e multiplicação in vitro de Khaya grandifoliola. Para desinfestação das sementes, avaliou-se a retirada de tegumento antes da desinfestação, a retirada posterior à desinfestação e a não retirada do tegumento. Na etapa de desinfestação das sementes avaliou-se também o efeito das concentrações 2,5 e 5,0% de hipoclorito de sódio e os tempos 5, 10, 20 e 30 minutos de imersão nessas soluções. Para avaliação da etapa de multiplicação, testou-se as concentrações de 0, 0,5, 1,0, 2,0 e 4,0 mg L-1 de BAP adicionado ao meio nutritivo, em diferentes tempos de cultivo, sendo as plantas avaliadas aos 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 e 60 dias após inoculação. Para a multiplicação avaliou-se também as concentrações de 0, 0,01, 0,1, 0,5 e 1,0 mg L-1 de TDZ combinado com concentrações de 0 e 0,1 mg L-1 de ANA. Os resultados indicam que a retirada dos tegumentos apresenta melhores respostas na desinfestação de sementes de Khaya grandifoliola, assim como o uso de hipoclorito 2,5 % por cerca de 10 minutos. O cultivo in vitro por um período de 25 dias possibilita um melhor vigor dos tecidos. A adição de BAP ou TDZ ao meio nutritivo foi ineficaz para multiplicação in vitro de Khaya grandifoliola, todavia proporcionaram um aumento da produção de calos. Recomenda-se a investigação de demais reguladores de crescimento disponíveis no mercado, com potencial de multiplicação, bem como a continuidade de estudos na área.