Fitossociologia e regeneração natural de uma área de deposição de rejeito do refino de bauxita revegetada com leguminosas arbóreas em São Luís, Maranhão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Pedro Adnet
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2719
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado atual de desenvolvimento do reflorestamento realizado em 1997, objetivando a recuperação da área 1 de deposição de rejeito do refino de bauxita, (ADRB#1) do Consórcio de Alumínio do Maranhão (ALUMAR), localizado nas coordenadas 2 0 43’29,88” S e 440 18’41,3” W, São Luís, Maranhão. Para o estudo foram analisadas a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo e da regeneração natural. Foram distribuídas de forma sistemática 9 parcelas de 300 m² (30 m x 10 m). Todos os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) maior do que 5 cm, foram identificados, tiveram o DAP medido e a altura estimada. A regeneração natural foi avaliada em dois estratos de tamanho: Estrato 1- plantas com altura superior a 10 cm e inferior a 1 m e estrato 2- plantas com altura superior a 1 m e DAP inferior a 5 cm. O estrato 1 foi avaliado em 81 parcelas de 2 m x 2 m e o estrato 2 em 9 transectos de 30 m x 2 m. Os principais parâmetros avaliados foram estrutura horizontal, vertical e diversidade da comunidade. No estrato arbóreo foram amostrados 289 indivíduos com 419 fustes (389 vivos e 30 mortos em pé), distribuídos em 7 famílias, 19 gêneros e 22 espécies. As 3 famílias mais representativas foram Leguminosae (14 espécies, 11 gêneros e 54,65 % do IVI), Bignoniaceae ( 1 espécie e 24,5% do IVI) e Urticaceae (1 espécie e 10,1 % do IVI), essas 3 famílias representaram 89,1 % do IVI. As 3 espécies mais importantes foram Tabebuia impetiginosa (14,65 % do IVI), Acacia mangium (12,9 % do IVI) e Cecropia cf. pachystachya (7,6 % do IVI), única espécie espontânea no estrato. O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’) foi de 2,56 e o índice de equabilidade (J) foi de 0,82, aos 10 anos e 7 meses de idade. Os índices foram compatíveis com outros reflorestamentos mistos e baixos quando comparados com a floresta natural original da região. Para o estrato 1 da regeneração foram identificados 1.472 indivíduos, distribuídos em 12 famílias, 19 gêneros e 20 espécies. A densidade média de plantas foi de 4,5 plantas por m². Quantificando apenas as plântulas das espécies arbóreas a densidade foi de 0,75 indivíduos/m². A densidade de plântulas de espécies arbóreas nativas da região foi de 0,012 indivíduos/m² ou 1 indivíduo a cada 84 m². As 3 famílias mais importantes foram Poaceae, Rubiaceae e Bignoniaceae. A família mais rica foi Leguminosae com 7 espécies. As 3 espécies mais representativas foram Panicum maximum, Borreria sp. e Tabebuia impetiginosa. Para o estrato 2 foram amostrados 104 indivíduos, distribuídos em 9 famílias, 17 gêneros e 18 espécies. As famílias mais importantes foram Leguminosae, Bignoniaceae e Sapindaceae. As espécies melhor representadas foram Mimosa caesalpiniifolia, Tabebuia impetiginosa e Caesalpinia ferrea. Neste estrato foram encontradas apenas 2 espécies nativas. A densidade média observada para as plântulas de espécies arbóreas para os estratos 1 e 2 de regeneração natural foi de 0,92 indivíduos/m², valores baixos quando comparados com as florestas naturais. Entretanto, são compatíveis com os valores encontrados em reflorestamentos mistos no interior de São Paulo. Após a análise dos resultados verificou-se a presença de fatores restritivos a regeneração natural na área, indicando a necessidade de adotar medidas de manejo que estimulem a regeneração e sustentabilidade futura da floresta implantada.
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Após a análise dos resultados verificou-se a presença de fatores restritivos a regeneração natural na área, indicando a necessidade de adotar medidas de manejo que estimulem a regeneração e sustentabilidade futura da floresta implantada.The objective of this work was to evaluate the development of a reforesting activity made in 1997 in order to recover a deposition area 1 of bauxite refining reject (ADRB#1) of Maranhão Aluminum Consortium (ALUMAR), located at the geographic coordinates 2 0 43’29,88” S and 440 18’41,3”W. In this study the floristic composition, the structure of the tree stratum and the structure of the natural regeneration were analyzed. Nine plots with 300 m² (30 m x 10 m) were systematically distributed. All trees with DBH > 5 cm were sampled and identified. The natural regeneration was evaluated in 2 height strata: stratum 1- plants with 10 cm to 1m high and stratum 2- plants over 1m high and DBH < 5 cm. The stratum 1 was evaluated in 81 plots measuring 2 m x 2 m and the stratum 2 in 9 transects of the 30 m x 2 m. The main parameters analyzed were horizontal structure, vertical structure and community diversity. For the arboreal stratum 289 individuals were sampled summing up 419 trunks (389 alive and 30 dead). These were distributed in 7 families, 19 genus and 22 species. The three most representative families were Leguminosae (14 species, 11 genus and IVI=54,65 %), Bignoniaceae (1 species and IVI=24,5%) and Urticaceae (1 species and IVI=10,1 %). These three families represented 89,1 % of the total IVI. Tabebuia impetiginosa (IVI=14,65 %), Acacia mangium (IVI=12,9 %) and Cecropia cf. pachystachya (IVI=7,6 %) were the three most important species. Cecropia cf. pachystachya was the only spontaneous species in this stratum. Shannon-Weaver Diversity Index (H’) was 2,56 and Evenness (J) was 0,82 for the 10 years-old and 7 months stage. Comparing the indexes to the original natural region forest, these values were comparable to others found in low and mixed reforesting areas studies. 1472 plants, distribute in 12 families, 19 genus and 20 species were identified in stratum 1. The density of plants found was 4,5 individuals/m². Summing up only the tree seedlings, a density rate of 0,75 individuals/m² was found .The density of tree seedlings native to the region was 0,0121 individual/m² or 1 individual/84 m². The three most important families were Poaceae, Rubiaceae and Bignoniaceae. The richest family was Leguminosae with 7 species. The three most representative species were Panicum maximum, Borreria sp. and Tabebuia impetiginosa. For stratum 2, 104 individuals were sampled, distributed in 9 families, 17 genus and 18 species. The most important families were Leguminosae, Bignoniaceae and Sapindaceae. The most representative species were Mimosa caesalpiniifolia, Tabebuia impetiginosa and Caesalpinia ferrea. In stratum 2 only 2 native species were found. The density observed for all tree species seedling was 0,92 individuals/m² in stratum 1 and 2 of natural regeneration. These were low values when compared with natural forests. However, they are compatible with the values found in mixed reforestation areas in the state of São Paulo. Analyzing the results, the presence of limiting factors in the areas of natural regeneration was observed which indicates the necessity of adopting management actions to stimulate the regeneration and future sustainability of the forest implemented.Monitoramento ambientalRADRejeito de bauxitaFitossociologia e regeneração natural de uma área de deposição de rejeito do refino de bauxita revegetada com leguminosas arbóreas em São Luís, Maranhãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPedro Adnet Moura.pdfPedro Adnet Moura.pdfapplication/pdf2992451https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2719/1/Pedro%20Adnet%20Moura.pdff49ee40da553866faf48baa78a7b9ed0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2719/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTPedro Adnet Moura.pdf.txtPedro Adnet Moura.pdf.txtExtracted texttext/plain112622https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2719/3/Pedro%20Adnet%20Moura.pdf.txtd6177dc39a86ecaf4aeb67bfc6beb1abMD53THUMBNAILPedro Adnet Moura.pdf.jpgPedro Adnet Moura.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1402https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2719/4/Pedro%20Adnet%20Moura.pdf.jpgb28e41863988cceae1fb632fcb8f7872MD5420.500.14407/27192023-11-09 12:25:17.551oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/2719Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-11-09T15:25:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
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