Os novos modelos de gestão militarizada das escolas públicas: um estudo a partir da experiência na rede estadual de ensino de Goiás

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Paula Cristina Pereira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13079
Resumo: O movimento de entradas das polícias militares nas redes públicas de ensino vem ocorrendo no país em diferentes estados (Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Amazonas, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Santa Catarina, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Distrito Federal, Roraima e Alagoas). O Estado de Goiás foi o que mais avançou até o momento neste processo onde a gestão de uma parte das escolas públicas passa a ser reponsabilidade da Polícia Militar. A violência escolar é utilizada como pressuposto para a implantação do processo de militarização e defendida por instituições da Sociedade Civil como Movimento Brasil Livre (MBL) – identificado neste trabalho como um Aparelho Privado de Hegemonia (APH) – um importante think tank que atua no Brasil. Assim identificamos que juntamente com outros APH’S essas organizações formam o que vamos chamar de Frente Liberal- Ultraconservadora. O referencial teórico-metodológico utilizado, se apoia nos estudos gramscianos e, destacadamente, os conceitos Estado Ampliado, Sociedade Civil, Sociedade Política, Aparelho Privado de Hegemonia, contrarreforma, consenso e coerção. Para coleta de dados foi utilizada revisão de literatura de análise de fontes bibliográficas primárias e secundárias, além de entrevistas com os diretores que vêm protagonizando a política de militarização da gestão das escolas públicas. A pesquisa identificou que nos últimos anos as escolas que foram militarizadas na rede pública estadual de ensino de Goiás despontaram nos principais indicadores que medem a qualidade do ensino no país e que estes resultados têm sido divulgados como estratégia de convencimento do conjunto da sociedade pelo governo do estado. A gestão militarizada vem remodelando as escolas à imagem e semelhança dos quartéis, com todas as regras e ditames militares. Os princípios de ordem e disciplina militar que norteiam as instituições públicas de segurança e, destacadamente, às polícias militares têm sido introduzidos no interior das escolas públicas. A reserva de vaga aos filhos de policiais militares e a cobrança de taxas, apesar de ser enunciada como “voluntária”, são outros componentes de distinção entre os discentes. A militarização da gestão das escolas é dispersa e têm ocorrido de forma desigual entre os diferentes bairros, embora a justificativa esteja associada ao combate à violência escolar as escolas selecionadas para a implantação da nova gestão estão localizadas em bairros de classe média e tem as melhores estruturas desmitificando o discurso do governo de que as escolas eram precárias. A pesquisa identificou como esse movimento vem modificando a estrutura dessas escolas baseando-se na conjugação de consenso e coerção, tendo em vista a necessidade de assegurar, por um lado, a hegemonia do conjunto da sociedade em relação a emergência dos novos modelos de gestão e, por outro lado, como política educacional ela pode apontar para privatização já que retira o caráter universal da educação pública. A pesquisa conclui que a militarização da gestão das escolas públicas do estado de Goiás é uma expressão da Frente Liberal-Ultraconservadora na educação, inserindo no interior das escolas um ensino “interessado” e valores que objetivam conformar por meio de instrumentos de disciplinamento militar toda a comunidade escolar.
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Dissertação ( Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2019 .https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13079O movimento de entradas das polícias militares nas redes públicas de ensino vem ocorrendo no país em diferentes estados (Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Amazonas, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Santa Catarina, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Distrito Federal, Roraima e Alagoas). O Estado de Goiás foi o que mais avançou até o momento neste processo onde a gestão de uma parte das escolas públicas passa a ser reponsabilidade da Polícia Militar. A violência escolar é utilizada como pressuposto para a implantação do processo de militarização e defendida por instituições da Sociedade Civil como Movimento Brasil Livre (MBL) – identificado neste trabalho como um Aparelho Privado de Hegemonia (APH) – um importante think tank que atua no Brasil. Assim identificamos que juntamente com outros APH’S essas organizações formam o que vamos chamar de Frente Liberal- Ultraconservadora. O referencial teórico-metodológico utilizado, se apoia nos estudos gramscianos e, destacadamente, os conceitos Estado Ampliado, Sociedade Civil, Sociedade Política, Aparelho Privado de Hegemonia, contrarreforma, consenso e coerção. Para coleta de dados foi utilizada revisão de literatura de análise de fontes bibliográficas primárias e secundárias, além de entrevistas com os diretores que vêm protagonizando a política de militarização da gestão das escolas públicas. A pesquisa identificou que nos últimos anos as escolas que foram militarizadas na rede pública estadual de ensino de Goiás despontaram nos principais indicadores que medem a qualidade do ensino no país e que estes resultados têm sido divulgados como estratégia de convencimento do conjunto da sociedade pelo governo do estado. A gestão militarizada vem remodelando as escolas à imagem e semelhança dos quartéis, com todas as regras e ditames militares. Os princípios de ordem e disciplina militar que norteiam as instituições públicas de segurança e, destacadamente, às polícias militares têm sido introduzidos no interior das escolas públicas. A reserva de vaga aos filhos de policiais militares e a cobrança de taxas, apesar de ser enunciada como “voluntária”, são outros componentes de distinção entre os discentes. A militarização da gestão das escolas é dispersa e têm ocorrido de forma desigual entre os diferentes bairros, embora a justificativa esteja associada ao combate à violência escolar as escolas selecionadas para a implantação da nova gestão estão localizadas em bairros de classe média e tem as melhores estruturas desmitificando o discurso do governo de que as escolas eram precárias. A pesquisa identificou como esse movimento vem modificando a estrutura dessas escolas baseando-se na conjugação de consenso e coerção, tendo em vista a necessidade de assegurar, por um lado, a hegemonia do conjunto da sociedade em relação a emergência dos novos modelos de gestão e, por outro lado, como política educacional ela pode apontar para privatização já que retira o caráter universal da educação pública. A pesquisa conclui que a militarização da gestão das escolas públicas do estado de Goiás é uma expressão da Frente Liberal-Ultraconservadora na educação, inserindo no interior das escolas um ensino “interessado” e valores que objetivam conformar por meio de instrumentos de disciplinamento militar toda a comunidade escolar.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe public school in Brazil went through several transformations in the last thirty years, following the process of universalization of Basic Education, proposed by several international forums (World Education for All Conference, for example), and by the Management Reform established in the country from of Fernando Henrique Cardoso's government (1995-2002). The answer to these questions in several Brazilian states has been the emergence of new models of militarized management of public schools. This work proposes a research about this process, which has been transferring to the Military Police the management of public educational institutions. Empirically, it is a research about this movement in the state public school network of Goiás where this phenomenon has been occurring through the partnership between the State Secretaries of Education and Public Security. The objective of the research was to analyze the emergence of new models of management of basic education schools, starting from the insertion of military police in public schools. The general objective of the research was to identify the determinations of the insertion of the military police of the state of Goiás in the management of the public schools of the state network. In addition, the research also had specific objectives; Identify the interests of the Military Police in the insertion of its objectives in higher education; Understand the pedagogical projects of the schools that went to the Models of Militarized Management; Evaluate whether the militarized school management model unfolded towards the intensification of precarious teaching work. The research also tried to identify how this movement has been modifying the structure of these schools based on the combination of consensus and coercion, in view of the need to ensure, on the hand, the hegemony of society as a whole in relation to the emergence of new models of management and, on the other hand, as an educational policy it can point to privatization since it removes the universal character of public education. It is a basic research, of analysis of an explanatory character, which falls into the category of survey type. For data collection was used literature review of primary and secondary bibliographic sources, Laws and decrees, the documents that govern the functioning of militarized schools; Interviews with the managers of the Secretary of Education and Security; Interview with the Directors of the Syndicate of Professionals in Education of Goiás; Interviews with directors who have undergone Militarized Management; Analysis of the Pedagogical Political Projects of schools that have passed the New Model of Militarized Management.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas PopularesUFRRJBrasilInstituto de EducaçãoInstituto Multidisciplinar de Nova IguaçuFrente Liberal-Ultraconservadoragestão militarPolícia Militarconservative waveeducational managementMilitary PoliceEducaçãoOs novos modelos de gestão militarizada das escolas públicas: um estudo a partir da experiência na rede estadual de ensino de GoiásThe new models of militarized management of public schools: a study based on experience in the state education system in Goiásinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisABRAMOVAY, Miriam. 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description O movimento de entradas das polícias militares nas redes públicas de ensino vem ocorrendo no país em diferentes estados (Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Amazonas, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Santa Catarina, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Distrito Federal, Roraima e Alagoas). O Estado de Goiás foi o que mais avançou até o momento neste processo onde a gestão de uma parte das escolas públicas passa a ser reponsabilidade da Polícia Militar. A violência escolar é utilizada como pressuposto para a implantação do processo de militarização e defendida por instituições da Sociedade Civil como Movimento Brasil Livre (MBL) – identificado neste trabalho como um Aparelho Privado de Hegemonia (APH) – um importante think tank que atua no Brasil. Assim identificamos que juntamente com outros APH’S essas organizações formam o que vamos chamar de Frente Liberal- Ultraconservadora. O referencial teórico-metodológico utilizado, se apoia nos estudos gramscianos e, destacadamente, os conceitos Estado Ampliado, Sociedade Civil, Sociedade Política, Aparelho Privado de Hegemonia, contrarreforma, consenso e coerção. Para coleta de dados foi utilizada revisão de literatura de análise de fontes bibliográficas primárias e secundárias, além de entrevistas com os diretores que vêm protagonizando a política de militarização da gestão das escolas públicas. A pesquisa identificou que nos últimos anos as escolas que foram militarizadas na rede pública estadual de ensino de Goiás despontaram nos principais indicadores que medem a qualidade do ensino no país e que estes resultados têm sido divulgados como estratégia de convencimento do conjunto da sociedade pelo governo do estado. A gestão militarizada vem remodelando as escolas à imagem e semelhança dos quartéis, com todas as regras e ditames militares. Os princípios de ordem e disciplina militar que norteiam as instituições públicas de segurança e, destacadamente, às polícias militares têm sido introduzidos no interior das escolas públicas. A reserva de vaga aos filhos de policiais militares e a cobrança de taxas, apesar de ser enunciada como “voluntária”, são outros componentes de distinção entre os discentes. A militarização da gestão das escolas é dispersa e têm ocorrido de forma desigual entre os diferentes bairros, embora a justificativa esteja associada ao combate à violência escolar as escolas selecionadas para a implantação da nova gestão estão localizadas em bairros de classe média e tem as melhores estruturas desmitificando o discurso do governo de que as escolas eram precárias. A pesquisa identificou como esse movimento vem modificando a estrutura dessas escolas baseando-se na conjugação de consenso e coerção, tendo em vista a necessidade de assegurar, por um lado, a hegemonia do conjunto da sociedade em relação a emergência dos novos modelos de gestão e, por outro lado, como política educacional ela pode apontar para privatização já que retira o caráter universal da educação pública. A pesquisa conclui que a militarização da gestão das escolas públicas do estado de Goiás é uma expressão da Frente Liberal-Ultraconservadora na educação, inserindo no interior das escolas um ensino “interessado” e valores que objetivam conformar por meio de instrumentos de disciplinamento militar toda a comunidade escolar.
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