O potencial dos sistemas agroflorestais para incremento da biodiversidade e provisão de serviços ecossistêmicos na Mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Pedro Zanetti Freire
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15697
Resumo: O bioma Mata Atlântica é considerado um dos biomas mais biodiversos do planeta, entretanto, após os mais diversos ciclos de uso e ocupação do solo, está também entre os mais ameaçados. Por conta desta situação, diversos compromissos e iniciativas começam a surgir para a restauração de áreas degradadas no bioma. Com a aprovação da Lei n° 12.651, de 2012, uma oportunidade surgiu para a cadeia produtiva da restauração, uma vez que cria-se uma demanda para a adequação ambiental dos imóveis rurais da Mata Atlântica. Entretanto, a restauração nunca tomou a escala necessária no bioma, se resumindo a pequenas e esparsas iniciativas. Dentre as principais barreiras identifica-se o custo elevado para restauração das áreas degradadas e a resistência cultural dos agricultores à presença de árvores nas áreas produtivas, o que inibe aqueles interessados em restaurar. É nesse contexto que os sistemas agroflorestais (SAF) surgem como alternativa interessante de restauração da paisagem florestal da Mata Atlântica, pois parte dos custos pode ser paga com a variedade de produtos que a agrofloresta proporciona. A possibilidade de utilização dos sistemas agroflorestais para recuperação de áreas de preservação permanente e reserva legal pelo novo Código Florestal indica que esta alternativa ganha cada vez mais espaço dentre as opções de restauração ecológica. Contudo, é fundamental avaliar se esta alternativa realmente promove a restauração da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos associados. Desta forma, as principais questões abordadas nesse projeto foram: Os SAF têm potencial para manter a provisão de serviços ecossistêmicos e incrementar a biodiversidade na Mata Atlântica quando comparado com os sistemas produtivos convencionais (monoculturas agrícolas e florestais) e a floresta nativa bem conservada (ecossistema de referência)? Qual o efeito dos diferentes tipos de SAF na biodiversidade e oferta de serviços ecossistêmicos? Para responder estas perguntas foi realizada uma meta análise a partir de estudos realizados na Mata Atlântica. No total foram analisados 72 estudos, gerando um total de 1.700 observações em 143 sítios. Os resultados mostram que nenhum dos sistemas produtivos consegue chegar nos mesmos níveis de biodiversidade e provisão de serviços ecossistêmicos das florestas em bom estado de conservação. Os sistemas agroflorestais biodiversos apesar dos valores negativos em comparação com os sistemas de referência, têm efeito positivo em relação aos sistemas agroflorestais simples e os sistemas convencionais (Tamanho médio do efeito para biodiversidade foi -0,1, -0,25 e -0,55, respectivamente, e para serviços ecossistêmicos -0,1, – 0,75 e -0,7, respectivamente). Os valores para os efeitos nos serviços de suporte mostraram que os sistemas agroflorestais biodiversos não diferem significativamente das florestas em bom estado de conservação. Os resultados encontrados trazem implicações práticas para a discussão do uso destes modelos de produção na restauração de processos ecológicos na Mata Atlântica e o papel que podem desempenhar na paisagem multifuncional das propriedades rurais.
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Com a aprovação da Lei n° 12.651, de 2012, uma oportunidade surgiu para a cadeia produtiva da restauração, uma vez que cria-se uma demanda para a adequação ambiental dos imóveis rurais da Mata Atlântica. Entretanto, a restauração nunca tomou a escala necessária no bioma, se resumindo a pequenas e esparsas iniciativas. Dentre as principais barreiras identifica-se o custo elevado para restauração das áreas degradadas e a resistência cultural dos agricultores à presença de árvores nas áreas produtivas, o que inibe aqueles interessados em restaurar. É nesse contexto que os sistemas agroflorestais (SAF) surgem como alternativa interessante de restauração da paisagem florestal da Mata Atlântica, pois parte dos custos pode ser paga com a variedade de produtos que a agrofloresta proporciona. A possibilidade de utilização dos sistemas agroflorestais para recuperação de áreas de preservação permanente e reserva legal pelo novo Código Florestal indica que esta alternativa ganha cada vez mais espaço dentre as opções de restauração ecológica. Contudo, é fundamental avaliar se esta alternativa realmente promove a restauração da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos associados. Desta forma, as principais questões abordadas nesse projeto foram: Os SAF têm potencial para manter a provisão de serviços ecossistêmicos e incrementar a biodiversidade na Mata Atlântica quando comparado com os sistemas produtivos convencionais (monoculturas agrícolas e florestais) e a floresta nativa bem conservada (ecossistema de referência)? Qual o efeito dos diferentes tipos de SAF na biodiversidade e oferta de serviços ecossistêmicos? Para responder estas perguntas foi realizada uma meta análise a partir de estudos realizados na Mata Atlântica. No total foram analisados 72 estudos, gerando um total de 1.700 observações em 143 sítios. Os resultados mostram que nenhum dos sistemas produtivos consegue chegar nos mesmos níveis de biodiversidade e provisão de serviços ecossistêmicos das florestas em bom estado de conservação. Os sistemas agroflorestais biodiversos apesar dos valores negativos em comparação com os sistemas de referência, têm efeito positivo em relação aos sistemas agroflorestais simples e os sistemas convencionais (Tamanho médio do efeito para biodiversidade foi -0,1, -0,25 e -0,55, respectivamente, e para serviços ecossistêmicos -0,1, – 0,75 e -0,7, respectivamente). Os valores para os efeitos nos serviços de suporte mostraram que os sistemas agroflorestais biodiversos não diferem significativamente das florestas em bom estado de conservação. Os resultados encontrados trazem implicações práticas para a discussão do uso destes modelos de produção na restauração de processos ecológicos na Mata Atlântica e o papel que podem desempenhar na paisagem multifuncional das propriedades rurais.The Atlantic Forest biome is considered one of the most biodiverse in the world, however, after many cycles of land use and soil occupation, it is also one the most threaten. Because of this situation, many commitments and initiatives begin to emerge for restoration of degraded areas of the biome. With the approval of the Federal law number 12.651 of 2012, an opportunity has appeared to the production chain of forest restoration, once there is an increase of the demand for environmental regulation of rural properties of the Atlantic Forest. However, the forest restoration has never gotten to the scale needed, it remained mainly small and sparse initiatives. Among the many barriers it is possible to identify the high cost to recover degraded lands and the cultural resistance from farmers to the presence of trees in the productive areas, which inhibits those interested in restoring. Within this context, the agroforestry systems emerge as an interesting alternative for promoting the landscape restoration of the Atlantic Forest, as part of the costs can be recovered with the variety of products that the agroforest provide. The possibility to use agroforestry systems to recover permanent preserved areas and legal reserve areas allowed by the Forest Code indicates that this alternative gains more ground between the other methods of ecological restoration. However, it is paramount to evaluate if this alternative really promotes the restoration of biodiversity and ecosystem services associated. On that sense, the main questions raised on this project were: The agroforestry systems have the potential to maintain the provision of ecosystems services and increase biodiversity at the Atlantic Forest when compared with the conventional production systems (forest and agricultural monocultures) and a conserved native forest (reference ecosystem)? What is the effect of the many types of agroforestry systems on biodiversity and the supply of ecosystem services? To answer those questions a meta-analysis was conducted using studies realized at the Atlantic Forest. In total 72 studies were analyzed, summing up 1700 observations in 143 sites. The results show that none of the production systems can get the same levels of biodiversity and provision of ecosystems services that the preserved forests. The biodiverse agroforestry systems, although the negative values compared to the preserved forests, it has a positive effect in relation to the simplified agroforestry systems and the conventional production systems (median effect size for biodiversity was -0,1, -0,25 and -0,55, respectively, and for ecosystems services was -0,1, -0,75 and -0,7, respectively. The values of the effect on the support service showed that biodiverse agroforestry systems do not significantly differ from the preserved forests. The results found bring practical implications for the discussion of those production models on the restoration of ecological processes in the Atlantic Forest and the role they can play at the multifunctional landscapes of rural properties.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento SustentávelUFRRJBrasilInstituto de FlorestasMeta análiseSAFRestauração de paisagens e florestasMeta-analysisSAFForest and landscape restorationRecursos Florestais e Engenharia FlorestalO potencial dos sistemas agroflorestais para incremento da biodiversidade e provisão de serviços ecossistêmicos na Mata AtlânticaAgroforestry systems potential to increase biodiversity and ecosystem services provision in the Atlantic Forestinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/9296/2017%20-%20Pedro%20Zanetti%20Freire%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/15770/2017%20-%20Pedro%20Zanetti%20Freire%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/22082/2017%20-%20Pedro%20Zanetti%20Freire%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/28466/2017%20-%20Pedro%20Zanetti%20Freire%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/34882/2017%20-%20Pedro%20Zanetti%20Freire%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/41278/2017%20-%20Pedro%20Zanetti%20Freire%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/47680/2017%20-%20Pedro%20Zanetti%20Freire%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/54116/2017%20-%20Pedro%20Zanetti%20Freire%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2591Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2019-02-25T20:27:44Z No. of bitstreams: 1 2017 - Pedro Zanetti Freire Santos.pdf: 2750290 bytes, checksum: 8779d1e8b3d761640eca580e7f54150c (MD5)Made available in DSpace on 2019-02-25T20:27:44Z (GMT). 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