Avaliação ecotoxicológica do biossólido produzido na ETE/CEDAE/Ilha do Governador-RJ
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9856 |
Resumo: | Os efluentes de origem doméstica geram como resíduo o lodo e sua produção só tende a aumentar, principalmente em países em desenvolvimento onde há expectativa de incremento no saneamento básico. Este resíduo, quando tratado adequadamente, transforma-se no biossólido e seu uso para fins agrícolas se apresenta como uma prática econômica e ambientalmente apropriada de destinação final. A disposição deste resíduo no solo, entretanto, pode interferir negativamente na biota e impactar organismos aquáticos quando chega aos rios e lagos. Os ensaios ecotoxicológicos se apresentam como uma importante ferramenta para avaliar o uso seguro do biossólido para os organismos vivos. Para isso, foram realizados ensaios envolvendo a microbiota do solo, algas, cladóceros e peixes, além de invertebrados terrestres, comominhocas, colêmbolos e enquitreídeos, em solos naturais (Planossolo e Argissolo), tratados com diferentes concentrações do biossólido produzido na ETE/CEDAE/Ilha do Governador-RJ. A microbiota do solo foi a menos sensível ao uso do resíduo, tanto no crescimento quanto no metabolismo. No ambiente aquático, as algas (Raphidoceles subcaptada) apresentaram maior sensibilidade com CE50 de 12,7% e 8,87 %, seguidas por cladóceros (Daphnia magna), com CE50 de 32,0% e 17,9% e peixes (Danio rerio) com CL50 de 42,7 % e 38,9%, em Planossolo e Argissolo respectivamente. As sementes de alface (Lactuca sativa) apresentaram redução de 50% na germinação em concentrações de 36,1% de biossólido em Planossolo e 29,5 % em Argissolo. Nos invertebrados terrestres foram realizados testes de fuga e reprodução. Os resultados dos ensaios de fuga foram: CE50 de 33,8% e 33,5% para colêmbolos e 48,03 % e 33,82% para minhocas em Planossolo e Argissolo. Os organismos da espécie Folsomia candida apresentaram-se ligeiramente mais sensíveis do que as minhocas. Nos ensaios de reprodução, a CE50 foi de 20,8% em colêmbolos nos dois tipos de solo e 22,82% e 20,77% nos enquitreídeos em Planossolo e Argissolo. As concentrações que causam danos foram superiores aquelas utilizadas como fertilizante. É necessário, entretanto, atenção em relação à periodicidade do tratamento, ao uso do biossólido como substrato e ao seu armazenamento para evitar que chegue aos recursos hídricos. |
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Carneiro, Cristina Maria Teixeira SoaresCorreia, Maria Elizabeth Fernandes932.320.637-72Benazzi, Eloísa dos SantosMoraes, Luiz Fernando Duarte deCésar, Ricardo GonçalvesScwab, Stefan606.786.077-53http://lattes.cnpq.br/48637241677223442023-12-21T18:45:59Z2023-12-21T18:45:59Z2018-02-23CARNEIRO, Cristina Maria Teixeira Soares. Avaliação ecotoxicológica do biossólido produzido na ETE/CEDAE/Ilha do Governador-RJ. 2018. 87 f. Tese (Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2018.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9856Os efluentes de origem doméstica geram como resíduo o lodo e sua produção só tende a aumentar, principalmente em países em desenvolvimento onde há expectativa de incremento no saneamento básico. Este resíduo, quando tratado adequadamente, transforma-se no biossólido e seu uso para fins agrícolas se apresenta como uma prática econômica e ambientalmente apropriada de destinação final. A disposição deste resíduo no solo, entretanto, pode interferir negativamente na biota e impactar organismos aquáticos quando chega aos rios e lagos. Os ensaios ecotoxicológicos se apresentam como uma importante ferramenta para avaliar o uso seguro do biossólido para os organismos vivos. Para isso, foram realizados ensaios envolvendo a microbiota do solo, algas, cladóceros e peixes, além de invertebrados terrestres, comominhocas, colêmbolos e enquitreídeos, em solos naturais (Planossolo e Argissolo), tratados com diferentes concentrações do biossólido produzido na ETE/CEDAE/Ilha do Governador-RJ. A microbiota do solo foi a menos sensível ao uso do resíduo, tanto no crescimento quanto no metabolismo. 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É necessário, entretanto, atenção em relação à periodicidade do tratamento, ao uso do biossólido como substrato e ao seu armazenamento para evitar que chegue aos recursos hídricos.The production of sludge created by domestic residues tends to grow mainly in developing countries, whre there is the expectation of an increase in basic sanitation. This residue when treated adequately, that is turned into biosolid and used in agriculture, shows as an economic practice as well as environmentally appropriate manner to final destination. Ecotoxicological essays are an important tool to evaluate the biosolid safety usage by living organisms. Therefore, essays on soil microbiota, algae, cladocerans, fish, and also earthworms, springtails (Collembola) and Enchytraeids in natural soils (Planosol and Ultisol), treated with different concentrations of biosolid produced at ETE/CEDAE/Ilha do Governador-RJ, were performed. The soil microbiota was the less sensitive to the residue use, in growing and in the metabolism. In aquatic environment, algae (Raphidoceles subcapitata) showed higher sensitivity with 12,7% e 8,87% EC50, followed by cladocerans (Daphnia magna) with 32,0% and 17,9% EC50 and fish (Danio rerio) with 42,7% and 38,9% LC50, in a Planosol and Ultisol respectively. Lettuce seeds (Lactuca sativa) showed a 50% reduction in germination in 36,1% (in Planosol) and 29,5% (in Ultisol) concentration of biosolid. Escape and reproduction tests on earth invertebrates were performed, escape results showing 33,8% and 33,5% EC50 for Collembola and 48,03% and 33,82% for earthworms, being Folsomia candida organisms more sensitive than the earthworms, while reproduction essays showed 20,8% EC50 in both types of soilfor Collembola and 22,82% and 20,77% for Enchytraeids, in Planosol and Ultisol. Concentrations that cause damage are higher than those used as fertilizer. One should, though, pay attention to the treatment periodicity, the use of biosolid as substrate and its storage, to prevent it from reaching hydric resources.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em AgropecuáriaUFRRJBrasilPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoToxicidade de misturasElutriatoBiossólidoLodoMixtures toxicityElutriateBiosolidSludgeAgronomiaAvaliação ecotoxicológica do biossólido produzido na ETE/CEDAE/Ilha do Governador-RJEcotoxicological evaluation biosolid produced at ETE/CEDAE/Ilha do Governador-RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/65102/2018%20-%20Cristina%20Maria%20Teixeira%20Soares%20Carneiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4645Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2021-05-17T21:55:10Z No. of bitstreams: 1 2018 - Cristina Maria Teixeira Soares Carneiro.pdf: 2171836 bytes, checksum: 09a853da50b212f39924ad8f3b79f767 (MD5)Made available in DSpace on 2021-05-17T21:55:10Z (GMT). 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