Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Natalia Soares Carvalho de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14943
Resumo: Sabe-se que mulheres na pré-menopausa apresentam menor prevalência de doenças cardiovasculares do que homens e, esta diferença desaparece após a menopausa. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar o dimorfismo sexual e a influência do estrógeno nas alterações da função cardíaca, do equilíbrio hidroeletrolítico e do status tireoidiano de ratos Wistar submetidos ao infarto do miocárdio (IM) experimental. Na primeira etapa ratos wistar machos (n = 18) e fêmeas (n = 21) foram submetidos ao infarto experimental (INF.M e INF.F) ou à falsa cirurgia (Sham.M e Sham.F). Na primeira e quarta semana pós-IM foram colocados em gaiolas metabólicas e submetidos à ecodopplercardiografia (ECO) e eletrocardiografia (análise espectral), seguido de eutanásia para coleta de sangue (dosagem sérica de hormônios tireoidianos) e de tecidos (coração, pulmão e fígado, para biometria). Na segunda etapa, fêmeas foram ovariectomizadas (n = 24) ou mantidas intactas (n = 21) e após duas semanas submetidas ao infarto do miocárdio (INFOVX e INFINT) ou à falsa cirurgia (ShamOVX e ShamINT). Quatro semanas após pós-IM, as mesmas avaliações da etapa anterior foram realizadas exceto a eletrocardiográfica. Na terceira etapa, foi realizada ovariectomia e reposição com estrógeno (E2) ( n = 13) ou veículo (n = 22). Após duas semanas foi realizada a cirurgia de indução ao infarto (INFOVX+E2 e INFOVX+Veic) e a falsa cirurgia (ShamOVX+E2 e ShamOVX+Veic). Decorridas quatro semanas foram feitas as mesmas avaliações da segunda etapa. O grupo INFM desenvolveu disfunção cardíaca (fração de encurtamento, FEnc%, ~70% de redução) e alterações na regulação hidroeletrolítica (aumento do apetite por sódio, ~146% e redução do volume urinário, ~55%), uma semana pós-IM e, portanto, mais cedo que as fêmeas, que apresentaram alterações na função cardíaca (FEnc%, ~28% de redução) e regulação hidroeletrolítica (aumento do apetite por sódio, ~143%) na quarta semana pós-IM. O grupo INFM apresentou redução na relação LF/HF (~70%), uma semana pós-IM. E, apenas os ratos machos desenvolveram hipotireoidismo após o infarto. Também foi observada redução da FEnc% (~55%), aumento da relação átrio esquerdo/ aorta (AE/Ao, ~75%) e alterações na regulação hidroeletrolítica (redução do apetite por sódio, ~67% e do volume urinário, ~40%) mais pronunciadas em INFOVX do que em INFINT. O grupo INFOVX também apresentou redução dos níveis séricos de T3 (~35%) pós-IM. O grupo INFOVX+Vei mostrou redução da FEnc% (~55%) e aumento na relação AE/Ao (~75%) mais pronunciadas que o grupo INFOVX+E2. INFOVX+Vei reduziu o apetite por sódio (~67%) e, no volume urinário, foi observada redução significativa nos grupos ShamOVX+Vei e INFOVX+Vei em relação aos grupos ShamOVX+E2 e INFOVX+E2 (P<0,05). O T3 sérico reduziu significativamente (~35%) apenas no grupo INFOVX+Vei. Houve diferença no desenvolvimento fisiopatológico da insuficiência cardíaca (IC) pós-IM entre machos e fêmeas, sendo mais brando nas fêmeas. E fêmeas infartadas apresentaram uma regulação hidroeletrolítica mais favorável e compatível com o desenvolvimento menos acentuado da IC. O estrógeno influenciou positivamente a regulação hidroeletrolitica de fêmeas infartadas, o que favoreceu a função cardíaca e atenuou desta forma, a disfunção que ocorre após o infarto. A manutenção do status eutireóideo não pareceu ser determinante para o desenvolvimento menos pronunciado da IC.
id UFRRJ-1_6589a23914e590251c66543bb9781cc5
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/14943
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Souza, Natalia Soares Carvalho deOlivares, Emerson Lopes027.886.707-37Olivares, Emerson LopesFonseca, Fabícia VianaAlmeida, Norma Aparecida dos Santos130.492.487-42http://lattes.cnpq.br/20952103245977242023-12-22T03:08:35Z2023-12-22T03:08:35Z2014-08-26SOUZA, Natalia Soares Carvalho de. Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares. 2014. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas). Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2014.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14943Sabe-se que mulheres na pré-menopausa apresentam menor prevalência de doenças cardiovasculares do que homens e, esta diferença desaparece após a menopausa. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar o dimorfismo sexual e a influência do estrógeno nas alterações da função cardíaca, do equilíbrio hidroeletrolítico e do status tireoidiano de ratos Wistar submetidos ao infarto do miocárdio (IM) experimental. Na primeira etapa ratos wistar machos (n = 18) e fêmeas (n = 21) foram submetidos ao infarto experimental (INF.M e INF.F) ou à falsa cirurgia (Sham.M e Sham.F). Na primeira e quarta semana pós-IM foram colocados em gaiolas metabólicas e submetidos à ecodopplercardiografia (ECO) e eletrocardiografia (análise espectral), seguido de eutanásia para coleta de sangue (dosagem sérica de hormônios tireoidianos) e de tecidos (coração, pulmão e fígado, para biometria). Na segunda etapa, fêmeas foram ovariectomizadas (n = 24) ou mantidas intactas (n = 21) e após duas semanas submetidas ao infarto do miocárdio (INFOVX e INFINT) ou à falsa cirurgia (ShamOVX e ShamINT). Quatro semanas após pós-IM, as mesmas avaliações da etapa anterior foram realizadas exceto a eletrocardiográfica. Na terceira etapa, foi realizada ovariectomia e reposição com estrógeno (E2) ( n = 13) ou veículo (n = 22). Após duas semanas foi realizada a cirurgia de indução ao infarto (INFOVX+E2 e INFOVX+Veic) e a falsa cirurgia (ShamOVX+E2 e ShamOVX+Veic). Decorridas quatro semanas foram feitas as mesmas avaliações da segunda etapa. O grupo INFM desenvolveu disfunção cardíaca (fração de encurtamento, FEnc%, ~70% de redução) e alterações na regulação hidroeletrolítica (aumento do apetite por sódio, ~146% e redução do volume urinário, ~55%), uma semana pós-IM e, portanto, mais cedo que as fêmeas, que apresentaram alterações na função cardíaca (FEnc%, ~28% de redução) e regulação hidroeletrolítica (aumento do apetite por sódio, ~143%) na quarta semana pós-IM. O grupo INFM apresentou redução na relação LF/HF (~70%), uma semana pós-IM. E, apenas os ratos machos desenvolveram hipotireoidismo após o infarto. Também foi observada redução da FEnc% (~55%), aumento da relação átrio esquerdo/ aorta (AE/Ao, ~75%) e alterações na regulação hidroeletrolítica (redução do apetite por sódio, ~67% e do volume urinário, ~40%) mais pronunciadas em INFOVX do que em INFINT. O grupo INFOVX também apresentou redução dos níveis séricos de T3 (~35%) pós-IM. O grupo INFOVX+Vei mostrou redução da FEnc% (~55%) e aumento na relação AE/Ao (~75%) mais pronunciadas que o grupo INFOVX+E2. INFOVX+Vei reduziu o apetite por sódio (~67%) e, no volume urinário, foi observada redução significativa nos grupos ShamOVX+Vei e INFOVX+Vei em relação aos grupos ShamOVX+E2 e INFOVX+E2 (P<0,05). O T3 sérico reduziu significativamente (~35%) apenas no grupo INFOVX+Vei. Houve diferença no desenvolvimento fisiopatológico da insuficiência cardíaca (IC) pós-IM entre machos e fêmeas, sendo mais brando nas fêmeas. E fêmeas infartadas apresentaram uma regulação hidroeletrolítica mais favorável e compatível com o desenvolvimento menos acentuado da IC. O estrógeno influenciou positivamente a regulação hidroeletrolitica de fêmeas infartadas, o que favoreceu a função cardíaca e atenuou desta forma, a disfunção que ocorre após o infarto. A manutenção do status eutireóideo não pareceu ser determinante para o desenvolvimento menos pronunciado da IC.CAPESPremenopausal women are less prone to develop cardiovascular diseases than men and this advantage do not persist in postmenopausal women. Thus herein we aimed to investigate the gender difference and the estrogen influence in cardiac function, fluid balance and thyroid status, in Wistar rats subjected to experimental model of myocardial infarction (MI). In the first step, adult male (n = 18) and female (n = 21) rats underwent experimental MI (MIm and MIf,) or sham-operation (ShamM and ShamF) respectively. One and four weeks post-MI rats were placed in metabolic cages, subjected to echocardiography (ECHO), electrocardiography and then euthanized for blood sample collection and tissue collection (heart, lung and liver). In the second step female rats were ovariectomized (n = 24) or continued intact (n = 21), two weeks later they were subjected to MI (MIOVX and MIINT, respectively) or sham operation (ShamOVX and ShamINT). Four weeks post-MI, they were subjected to the same evaluations of the first step, not only the electrocardiography. In the third step, female rats were subjected to ovariectomy and treated with estrogen (E2) (n = 13) or vehicle (n = 22). Two weeks later they underwent experimental MI (MIOVX+E2 and MIOVX+Veh). Four weeks post-MI they were subjected to the same evaluations of the second step. Male infarcted rats developed cardiac dysfunction (shortening fraction, SF, reduction, ~ 70%) and fluid homeostasis changes (sodium intake increasing, ~ 146% and urinary volume reduction, ~55%) earlier than female, in the first week post-MI while female presented these changes (SF reduction, ~28% and sodium intake increasing, ~143%) only in the fourth week and attenuated compared to male. MIM showed reduction in LF/HF ratio (~70%), one week post-MI. And only male rats presented hypothyroidism after MI (T4 ~52% and T3 ~38%, reduction). We also verified reduction in SF (~55%), increasing in LA/Ao ratio (~75%) and changes in fluid balance (sodium intake reduction, ~67% and urinary volume reduction, ~40%) more pronounced in MIOVX than in MIINT. MIOVX group reduced thyroid hormone levels after MI (T3 ~35%). MIOVX+Veh showed more pronounced reduction in SF (~55%) and increasing in LA/Ao ratio (~75%) than the MIOVX+E2 group. The sodium intake reduced in MIOVX+Veh (~67%) and in the urinary volume we verified significant reduction in ShamOVX+Veh and MIOVX+Veh groups compared to ShamOVX+E2 and MIOVX+E2 groups (P < 0.05). Serum T3 reduced significantly (~35%) only in MIOVX+Veh group. The pathophysiological development of heart failure post-MI was attenuated in female compared to male. And female rats subjected to MI presented fluid balance more favorable and related to the less pronounced development of heart failure. Estrogen seems to influence positively the cardiac function and attenuate the dysfunction that occur post-MI. The euthyroid status in female intact do not seems to be determinant to the less pronounced development of heart failure.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências FisiológicasUFRRJBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da SaúdeInfarto do miocárdioEstrógenosHormônios tireoidianosDimorfismo sexualFisiologiaDimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovascularesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/6727/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/20088/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26449/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/32842/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/39212/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/45616/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/51966/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58452/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1546Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-04-20T19:55:43Z No. of bitstreams: 1 2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdf: 1682645 bytes, checksum: 735e64aaebc51422ceec8e7b4eda4d99 (MD5)Made available in DSpace on 2017-04-20T19:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdf: 1682645 bytes, checksum: 735e64aaebc51422ceec8e7b4eda4d99 (MD5) Previous issue date: 2014-08-26info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14943/1/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD51TEXT2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdf.txtExtracted Texttext/plain213559https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14943/2/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.txt65a5280bc88337fdd20c451056b30ce2MD52ORIGINAL2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdfDocumento principalapplication/pdf1833535https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14943/3/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf4574c94ab4a477d9f8d0ddf31d6b4069MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14943/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/149432023-12-22 00:08:35.601oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/14943Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T03:08:35Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares
title Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares
spellingShingle Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares
Souza, Natalia Soares Carvalho de
Infarto do miocárdio
Estrógenos
Hormônios tireoidianos
Dimorfismo sexual
Fisiologia
title_short Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares
title_full Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares
title_fullStr Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares
title_full_unstemmed Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares
title_sort Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares
author Souza, Natalia Soares Carvalho de
author_facet Souza, Natalia Soares Carvalho de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Natalia Soares Carvalho de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Olivares, Emerson Lopes
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 027.886.707-37
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Olivares, Emerson Lopes
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fonseca, Fabícia Viana
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Almeida, Norma Aparecida dos Santos
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 130.492.487-42
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2095210324597724
contributor_str_mv Olivares, Emerson Lopes
Olivares, Emerson Lopes
Fonseca, Fabícia Viana
Almeida, Norma Aparecida dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Infarto do miocárdio
Estrógenos
Hormônios tireoidianos
Dimorfismo sexual
topic Infarto do miocárdio
Estrógenos
Hormônios tireoidianos
Dimorfismo sexual
Fisiologia
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Fisiologia
description Sabe-se que mulheres na pré-menopausa apresentam menor prevalência de doenças cardiovasculares do que homens e, esta diferença desaparece após a menopausa. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar o dimorfismo sexual e a influência do estrógeno nas alterações da função cardíaca, do equilíbrio hidroeletrolítico e do status tireoidiano de ratos Wistar submetidos ao infarto do miocárdio (IM) experimental. Na primeira etapa ratos wistar machos (n = 18) e fêmeas (n = 21) foram submetidos ao infarto experimental (INF.M e INF.F) ou à falsa cirurgia (Sham.M e Sham.F). Na primeira e quarta semana pós-IM foram colocados em gaiolas metabólicas e submetidos à ecodopplercardiografia (ECO) e eletrocardiografia (análise espectral), seguido de eutanásia para coleta de sangue (dosagem sérica de hormônios tireoidianos) e de tecidos (coração, pulmão e fígado, para biometria). Na segunda etapa, fêmeas foram ovariectomizadas (n = 24) ou mantidas intactas (n = 21) e após duas semanas submetidas ao infarto do miocárdio (INFOVX e INFINT) ou à falsa cirurgia (ShamOVX e ShamINT). Quatro semanas após pós-IM, as mesmas avaliações da etapa anterior foram realizadas exceto a eletrocardiográfica. Na terceira etapa, foi realizada ovariectomia e reposição com estrógeno (E2) ( n = 13) ou veículo (n = 22). Após duas semanas foi realizada a cirurgia de indução ao infarto (INFOVX+E2 e INFOVX+Veic) e a falsa cirurgia (ShamOVX+E2 e ShamOVX+Veic). Decorridas quatro semanas foram feitas as mesmas avaliações da segunda etapa. O grupo INFM desenvolveu disfunção cardíaca (fração de encurtamento, FEnc%, ~70% de redução) e alterações na regulação hidroeletrolítica (aumento do apetite por sódio, ~146% e redução do volume urinário, ~55%), uma semana pós-IM e, portanto, mais cedo que as fêmeas, que apresentaram alterações na função cardíaca (FEnc%, ~28% de redução) e regulação hidroeletrolítica (aumento do apetite por sódio, ~143%) na quarta semana pós-IM. O grupo INFM apresentou redução na relação LF/HF (~70%), uma semana pós-IM. E, apenas os ratos machos desenvolveram hipotireoidismo após o infarto. Também foi observada redução da FEnc% (~55%), aumento da relação átrio esquerdo/ aorta (AE/Ao, ~75%) e alterações na regulação hidroeletrolítica (redução do apetite por sódio, ~67% e do volume urinário, ~40%) mais pronunciadas em INFOVX do que em INFINT. O grupo INFOVX também apresentou redução dos níveis séricos de T3 (~35%) pós-IM. O grupo INFOVX+Vei mostrou redução da FEnc% (~55%) e aumento na relação AE/Ao (~75%) mais pronunciadas que o grupo INFOVX+E2. INFOVX+Vei reduziu o apetite por sódio (~67%) e, no volume urinário, foi observada redução significativa nos grupos ShamOVX+Vei e INFOVX+Vei em relação aos grupos ShamOVX+E2 e INFOVX+E2 (P<0,05). O T3 sérico reduziu significativamente (~35%) apenas no grupo INFOVX+Vei. Houve diferença no desenvolvimento fisiopatológico da insuficiência cardíaca (IC) pós-IM entre machos e fêmeas, sendo mais brando nas fêmeas. E fêmeas infartadas apresentaram uma regulação hidroeletrolítica mais favorável e compatível com o desenvolvimento menos acentuado da IC. O estrógeno influenciou positivamente a regulação hidroeletrolitica de fêmeas infartadas, o que favoreceu a função cardíaca e atenuou desta forma, a disfunção que ocorre após o infarto. A manutenção do status eutireóideo não pareceu ser determinante para o desenvolvimento menos pronunciado da IC.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-08-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-22T03:08:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-22T03:08:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SOUZA, Natalia Soares Carvalho de. Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares. 2014. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas). Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2014.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14943
identifier_str_mv SOUZA, Natalia Soares Carvalho de. Dimorfismo sexual no modelo de infarto do miocárdio em ratos: aspectos neuroendócrinos e autonômicos cardiovasculares. 2014. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas). Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2014.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14943
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14943/1/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14943/2/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14943/3/2014%20-%20Natalia%20Soares%20Carvalho%20de%20Souza.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/14943/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2
65a5280bc88337fdd20c451056b30ce2
4574c94ab4a477d9f8d0ddf31d6b4069
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810108041860743168