Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Caroline Spitz dos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9706
Resumo: O estudo sobre parabasalídeos em animais de companhia vem ganhando cada vez mais atenção por sua associação a quadros de diarreia. O flagelado Pentatrichomonas hominis foi relatado em associação com gatos domésticos desde o início do século 20. Por ser um parasito eurixênico, já foi descrito em diversos hospedeiros, incluindo os seres humanos, cães, bovinos, ratos e uma variedade de animais selvagens. Assim também outra espécie de parabasalídeo com grande importância na pecuária, Tritrichomonas foetus já foi descrito em gatos, suínos, e em humanos também. Tais observações levantam dúvidas sobre o potencial zoonótico de ambas as espécies e sua inespecificidade hospedeira. Este estudo teve por objetivos diagnosticar espécies de parabasalídeos encontrados em gatos utilizando de análise morfológica e molecular. Para tanto, este estudo foi dividido em duas partes para avaliar duas populações felinas distintas. Na primeira parte, 41 animais de um gatil de experimentação foram avaliados. Vinte e seis por cento dos animais (11) foram positivos para P. hominis, tanto no exame a fresco quanto na cultura. O DNA foi extraído das amostras em cultura e os genes de rRNA foram amplificados por reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando iniciadores universais (TFR1 e 2) e outros dois espécies específicos para T. foetus (TFR3 e 4) e P. hominis (TH3 e 5). A análise morfológica dos trofozoítos revelou a presença de cinco flagelos anteriores, núcleo redondo e axóstilo afunilando de maneira uniforme, característico de P. hominis. Os resultados da morfologia foram confirmados pelo estudo molecular. O sequenciamento dos isolados revelou 100% de similaridade de sequência com P. hominis isolado de gato e de cão depositados no Genbank. Este é o primeiro estudo realizado no Brasil sobre a presença de parabasalídeos em gatos utilizando dados morfológicos e moleculares e o único na literatura onde somente P. hominis foi isolado. Na segunda parte deste estudo, 77 amostras de fezes de gatos provenientes do atendimento clínico do HVPA-UFRRJ foram examinadas. Somente quatro amostras apresentaram positivas. A análise morfológica demonstrou protozoários predominantemente piriformes com tres flagelos anteriores, núcleo alongado e axóstilo terminando bruscamente em filete característico de T. foetus. Na microscopia eletrônica de varredura e de transmissão, foram visualizados caracteres de identificação semelhantes aos descritos na literatura para T. foetus. À análise molecular, confirmou o diagnóstico morfológico nas quatro amostras, e no sequenciamento apresentaram 99,7-100% de similaridade com sequencias de T. foetus depositadas no Genbank. Apesar da análise morfológica ter reconhecido somente T. foetus nas quatro amostras, três delas foram positivas também para P. hominis na análise molecular utilizada como diagnóstico diferencial utilizando iniciadores espécie-específica (TH3 e TH5). O estudo molecular foi utilizado como ferramenta confirmatória da presença de somente uma espécie presente nas fezes avaliadas. Isso demonstra que não só T. foetus foi identificado pelo presente estudo, como também a coinfecção por P. hominis em felinos. Estas informações só foram confirmadas quando se utilizou as técnicas de diagnóstico em conjunto como análise morfológica simples e biologia molecular.
id UFRRJ-1_6b040fc75bfe713fdae355fcf6ac1634
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/9706
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Santos, Caroline Spitz dosLopes, Carlos Wilson Gomes334.954.837-72Jesus, Vera Lúcia Teixeira de708.346.107-44Berto, Bruno PereiraCardozo, Sergian ViannaAlmeida, Elan Cardozo Paes deLeal, Paulo Daniel Sant'AnaJesus, Vera Lúcia Teixeira de100.164.297-02http://lattes.cnpq.br/43824092161596222023-12-21T18:42:55Z2023-12-21T18:42:55Z2016-02-26SANTOS, Caroline Spitz dos. Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas. 2016. 182 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias, Sanidade Animal), Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2016.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9706O estudo sobre parabasalídeos em animais de companhia vem ganhando cada vez mais atenção por sua associação a quadros de diarreia. O flagelado Pentatrichomonas hominis foi relatado em associação com gatos domésticos desde o início do século 20. Por ser um parasito eurixênico, já foi descrito em diversos hospedeiros, incluindo os seres humanos, cães, bovinos, ratos e uma variedade de animais selvagens. Assim também outra espécie de parabasalídeo com grande importância na pecuária, Tritrichomonas foetus já foi descrito em gatos, suínos, e em humanos também. Tais observações levantam dúvidas sobre o potencial zoonótico de ambas as espécies e sua inespecificidade hospedeira. Este estudo teve por objetivos diagnosticar espécies de parabasalídeos encontrados em gatos utilizando de análise morfológica e molecular. Para tanto, este estudo foi dividido em duas partes para avaliar duas populações felinas distintas. Na primeira parte, 41 animais de um gatil de experimentação foram avaliados. Vinte e seis por cento dos animais (11) foram positivos para P. hominis, tanto no exame a fresco quanto na cultura. O DNA foi extraído das amostras em cultura e os genes de rRNA foram amplificados por reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando iniciadores universais (TFR1 e 2) e outros dois espécies específicos para T. foetus (TFR3 e 4) e P. hominis (TH3 e 5). A análise morfológica dos trofozoítos revelou a presença de cinco flagelos anteriores, núcleo redondo e axóstilo afunilando de maneira uniforme, característico de P. hominis. Os resultados da morfologia foram confirmados pelo estudo molecular. O sequenciamento dos isolados revelou 100% de similaridade de sequência com P. hominis isolado de gato e de cão depositados no Genbank. Este é o primeiro estudo realizado no Brasil sobre a presença de parabasalídeos em gatos utilizando dados morfológicos e moleculares e o único na literatura onde somente P. hominis foi isolado. Na segunda parte deste estudo, 77 amostras de fezes de gatos provenientes do atendimento clínico do HVPA-UFRRJ foram examinadas. Somente quatro amostras apresentaram positivas. A análise morfológica demonstrou protozoários predominantemente piriformes com tres flagelos anteriores, núcleo alongado e axóstilo terminando bruscamente em filete característico de T. foetus. Na microscopia eletrônica de varredura e de transmissão, foram visualizados caracteres de identificação semelhantes aos descritos na literatura para T. foetus. À análise molecular, confirmou o diagnóstico morfológico nas quatro amostras, e no sequenciamento apresentaram 99,7-100% de similaridade com sequencias de T. foetus depositadas no Genbank. Apesar da análise morfológica ter reconhecido somente T. foetus nas quatro amostras, três delas foram positivas também para P. hominis na análise molecular utilizada como diagnóstico diferencial utilizando iniciadores espécie-específica (TH3 e TH5). O estudo molecular foi utilizado como ferramenta confirmatória da presença de somente uma espécie presente nas fezes avaliadas. Isso demonstra que não só T. foetus foi identificado pelo presente estudo, como também a coinfecção por P. hominis em felinos. Estas informações só foram confirmadas quando se utilizou as técnicas de diagnóstico em conjunto como análise morfológica simples e biologia molecular.CAPESThe study on parabasalids in companion animals is gaining more attention for its association with diarrhea. The flagellate Pentatrichomonas hominis has been reported in association with domestic cats since the early 20th century. As a eurixenic parasite has been described in several hosts, including humans, dogs, bovines, rats, and a variety of wild animals. Another parabasalid with great importance in livestock, Tritrichomonas foetus has been also described in cats, pigs, and humans. These observations raise questions about the zoonotic potential of both species and their host specificity. This study aimed to diagnose parabasalid species found in cats using morphological and molecular analysis. Therefore, this study was divided into two parts to assess two different cat populations. In the first part, 41 animals in a trial cattery were evaluated. Twenty-six percent of the animals (11) were positive for P. hominis, at both techniques as fresh examination and culture. The DNA was extracted from the samples in culture and rRNA genes were amplified by polymerase chain reaction (PCR) using universal primers (TFR1 and 2) and other two specific species for T. foetus (TFR3 and 4) and P. hominis (TH3 and 5). Morphological analysis of trophozoites revealed the presence of five previous plagues core round and axostyle tapering uniform, characteristic way of P. hominis. The results of morphology were confirmed by molecular study. The sequencing of the isolates revealed a sequence with 100% similarity to P. hominis isolated from cats and dogs deposited in Genbank. This is the first study in Brazil with pointed out the presence of Parabasalids in cats by using morphological and molecular data and it is the one in the literature where P. hominis was isolated. In the second part of this study, 77 samples of feces from cats from the clinical care of HVPA-UFRRJ were examined. Only four of 77 samples tested were positive. Morphological analysis showed predominantly pear-shaped protozoa with three previous scourges, elongated nucleus and axóstilo abruptly ending in characteristic fillet in T. fetus. In scanning electron microscopy and transmission, were visualized the identifying characters were similar to those previously reported for T. foetus. Molecular analysis confirmed the morphological diagnosis in the organism from four samples showed a sequence with 99.7 to 100% of similarity. It was deposited in Genbank as T. foetus. Despite the morphological analysis have recognized only T. foetus in the four samples examined, three of them were also positive for P. hominis in molecular analysis used as a differential diagnosis using species-specific primers (TH3 and TH5). The molecular analysis was used as a confirmatory tool for the presence of only one species present in evaluated feces. This demonstrated that not only T. foetus was identified in this study, but a co-infection by P. hominis cats could be considered. This indication was only confirmed as a diagnostic techniques when the morphological analysis and molecular biology were used to confirm both species.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de VeterináriadiagnosisfecescatsPentatrichomonas hominisTritrichomonas foetusdiagnósticofezesgatosMedicina VeterináriaParabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicasParabasalids of domestic animals: morphology, diagnosis and some epidemiological considerationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/7648/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/20194/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26515/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/32902/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/39332/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/45710/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/52086/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58544/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1821Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-06-22T18:03:31Z No. of bitstreams: 1 2016 - Caroline Spitz dos Santos.pdf: 4739307 bytes, checksum: 0073345f08ba619e059be0cc4a39b481 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-22T18:03:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Caroline Spitz dos Santos.pdf: 4739307 bytes, checksum: 0073345f08ba619e059be0cc4a39b481 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2016 - Caroline Spitz dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9706/1/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD51TEXT2016 - Caroline Spitz dos Santos.pdf.txtExtracted Texttext/plain322452https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9706/2/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.txtc0e39235149a926595cf6a030516a099MD52ORIGINAL2016 - Caroline Spitz dos Santos.pdfDocumento principalapplication/pdf4730987https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9706/3/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdfc2749b3c5f7c897d2749e11ebf8be5d0MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9706/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/97062023-12-21 15:42:55.232oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/9706Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-21T18:42:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv Parabasalids of domestic animals: morphology, diagnosis and some epidemiological considerations
title Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas
spellingShingle Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas
Santos, Caroline Spitz dos
diagnosis
feces
cats
Pentatrichomonas hominis
Tritrichomonas foetus
diagnóstico
fezes
gatos
Medicina Veterinária
title_short Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas
title_full Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas
title_fullStr Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas
title_full_unstemmed Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas
title_sort Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas
author Santos, Caroline Spitz dos
author_facet Santos, Caroline Spitz dos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Caroline Spitz dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lopes, Carlos Wilson Gomes
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 334.954.837-72
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Jesus, Vera Lúcia Teixeira de
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv 708.346.107-44
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Berto, Bruno Pereira
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Cardozo, Sergian Vianna
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Almeida, Elan Cardozo Paes de
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Leal, Paulo Daniel Sant'Ana
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Jesus, Vera Lúcia Teixeira de
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 100.164.297-02
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4382409216159622
contributor_str_mv Lopes, Carlos Wilson Gomes
Jesus, Vera Lúcia Teixeira de
Berto, Bruno Pereira
Cardozo, Sergian Vianna
Almeida, Elan Cardozo Paes de
Leal, Paulo Daniel Sant'Ana
Jesus, Vera Lúcia Teixeira de
dc.subject.eng.fl_str_mv diagnosis
feces
cats
topic diagnosis
feces
cats
Pentatrichomonas hominis
Tritrichomonas foetus
diagnóstico
fezes
gatos
Medicina Veterinária
dc.subject.por.fl_str_mv Pentatrichomonas hominis
Tritrichomonas foetus
diagnóstico
fezes
gatos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Medicina Veterinária
description O estudo sobre parabasalídeos em animais de companhia vem ganhando cada vez mais atenção por sua associação a quadros de diarreia. O flagelado Pentatrichomonas hominis foi relatado em associação com gatos domésticos desde o início do século 20. Por ser um parasito eurixênico, já foi descrito em diversos hospedeiros, incluindo os seres humanos, cães, bovinos, ratos e uma variedade de animais selvagens. Assim também outra espécie de parabasalídeo com grande importância na pecuária, Tritrichomonas foetus já foi descrito em gatos, suínos, e em humanos também. Tais observações levantam dúvidas sobre o potencial zoonótico de ambas as espécies e sua inespecificidade hospedeira. Este estudo teve por objetivos diagnosticar espécies de parabasalídeos encontrados em gatos utilizando de análise morfológica e molecular. Para tanto, este estudo foi dividido em duas partes para avaliar duas populações felinas distintas. Na primeira parte, 41 animais de um gatil de experimentação foram avaliados. Vinte e seis por cento dos animais (11) foram positivos para P. hominis, tanto no exame a fresco quanto na cultura. O DNA foi extraído das amostras em cultura e os genes de rRNA foram amplificados por reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando iniciadores universais (TFR1 e 2) e outros dois espécies específicos para T. foetus (TFR3 e 4) e P. hominis (TH3 e 5). A análise morfológica dos trofozoítos revelou a presença de cinco flagelos anteriores, núcleo redondo e axóstilo afunilando de maneira uniforme, característico de P. hominis. Os resultados da morfologia foram confirmados pelo estudo molecular. O sequenciamento dos isolados revelou 100% de similaridade de sequência com P. hominis isolado de gato e de cão depositados no Genbank. Este é o primeiro estudo realizado no Brasil sobre a presença de parabasalídeos em gatos utilizando dados morfológicos e moleculares e o único na literatura onde somente P. hominis foi isolado. Na segunda parte deste estudo, 77 amostras de fezes de gatos provenientes do atendimento clínico do HVPA-UFRRJ foram examinadas. Somente quatro amostras apresentaram positivas. A análise morfológica demonstrou protozoários predominantemente piriformes com tres flagelos anteriores, núcleo alongado e axóstilo terminando bruscamente em filete característico de T. foetus. Na microscopia eletrônica de varredura e de transmissão, foram visualizados caracteres de identificação semelhantes aos descritos na literatura para T. foetus. À análise molecular, confirmou o diagnóstico morfológico nas quatro amostras, e no sequenciamento apresentaram 99,7-100% de similaridade com sequencias de T. foetus depositadas no Genbank. Apesar da análise morfológica ter reconhecido somente T. foetus nas quatro amostras, três delas foram positivas também para P. hominis na análise molecular utilizada como diagnóstico diferencial utilizando iniciadores espécie-específica (TH3 e TH5). O estudo molecular foi utilizado como ferramenta confirmatória da presença de somente uma espécie presente nas fezes avaliadas. Isso demonstra que não só T. foetus foi identificado pelo presente estudo, como também a coinfecção por P. hominis em felinos. Estas informações só foram confirmadas quando se utilizou as técnicas de diagnóstico em conjunto como análise morfológica simples e biologia molecular.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-21T18:42:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-21T18:42:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Caroline Spitz dos. Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas. 2016. 182 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias, Sanidade Animal), Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9706
identifier_str_mv SANTOS, Caroline Spitz dos. Parabasalídeos de animais domésticos: morfologia, diagnóstico e algumas considerações epidemiológicas. 2016. 182 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias, Sanidade Animal), Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2016.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9706
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Veterinária
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9706/1/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9706/2/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9706/3/2016%20-%20Caroline%20Spitz%20dos%20Santos.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9706/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2
c0e39235149a926595cf6a030516a099
c2749b3c5f7c897d2749e11ebf8be5d0
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810108215042506752