Melastomataceae na Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil: diversidade taxonômica, aspectos florísticos e estado de conservação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11246 |
Resumo: | A Floresta Atlântica é um dos hotspots mundiais de biodiversidade devido à elevada diversidade e graus de endemismo e ameaça. Dentre as famílias vegetais típicas desse bioma está Melastomataceae, com mais de 500 espécies e que ocorrem desde as restingas até as florestas altomontanas e campos de altitude. Apesar dessa numerosa representatividade, poucos são os estudos taxonômicos sobre esta família na flora fluminense. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo realizar o levantamento florístico da família Melastomataceae na Marambaia, uma região insular integrada no bioma Floresta Atlântica, bem como estudos taxonômicos e de similaridade florística. Ela desempenha significativa importância ecológica como um refúgio natural para diversas espécies de plantas da Mata Pluvial e atua na preservação do patrimônio genético. Nessa região insular, onde a cobertura vegetal é de Floresta Ombrófila Densa Submontana e Restinga, a representatividade da família Melastomataceae mostra-se expressiva, constituída de sete gêneros e 25 espécies, das quais 13 correspondem a novos registros para a área. Miconia é o gênero mais numeroso, com 10 espécies, seguido por Tibouchina (6 spp.), Leandra (4 spp.), Clidemia ( 2spp.) e Huberia, Marcetia e Ossaea (1 sp. cada). São apresentadas descrições, ilustrações e chaves para identificação dos táxons. Características morfológicas das folhas, inflorescências, ápice dos botões florais e pétalas, hipanto, estames, tipos de indumento, frutos e sementes mostram-se diagnósticas para a identificação dos táxons. Comentários sobre particularidades morfológicas das espécies e dados geográficos, fenológicos e sobre o estado de conservação das espécies, também são apresentados. Três espécies são citadas na lista das espécies ameaçadas de extinção para o município do Rio de Janeiro. Dentre as formações vegetais analisadas, a Floresta Ombrófila Densa Submontana apresentou a maior riqueza de espécies (23 espécies), enquanto nas restingas a riqueza foi menor, com oito espécies nas Formações Florestais, cinco espécies nas Formações Arbustivas e apenas duas espécies nas Formações Herbáceas. A similaridade entre as formações vegetais da Marambaia foi baixa, variando entre 4,2% e 40%. Apesar da elevada relação entre essas formações e suas proximidades físicas na Marambaia, as quatro áreas guardam poucas semelhanças na composição de espécies |
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Silva, Kelly Cristina daFreitas, André Felippe Nunes deCPF: 011.709.747-08http://lattes.cnpq.br/0505744611172472Baumgratz, José Fernando AndradeCPF: 531.463.607-72http://lattes.cnpq.br/8915857060495609CPF: 327.703.928-59http://lattes.cnpq.br/38130983958467442023-12-22T01:49:18Z2023-12-22T01:49:18Z2011-03-30SILVA, Kelly Cristina da. Melastomataceae na Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil: diversidade taxonômica, aspectos florísticos e estado de conservação. 2011. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2011.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11246A Floresta Atlântica é um dos hotspots mundiais de biodiversidade devido à elevada diversidade e graus de endemismo e ameaça. Dentre as famílias vegetais típicas desse bioma está Melastomataceae, com mais de 500 espécies e que ocorrem desde as restingas até as florestas altomontanas e campos de altitude. Apesar dessa numerosa representatividade, poucos são os estudos taxonômicos sobre esta família na flora fluminense. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo realizar o levantamento florístico da família Melastomataceae na Marambaia, uma região insular integrada no bioma Floresta Atlântica, bem como estudos taxonômicos e de similaridade florística. Ela desempenha significativa importância ecológica como um refúgio natural para diversas espécies de plantas da Mata Pluvial e atua na preservação do patrimônio genético. Nessa região insular, onde a cobertura vegetal é de Floresta Ombrófila Densa Submontana e Restinga, a representatividade da família Melastomataceae mostra-se expressiva, constituída de sete gêneros e 25 espécies, das quais 13 correspondem a novos registros para a área. Miconia é o gênero mais numeroso, com 10 espécies, seguido por Tibouchina (6 spp.), Leandra (4 spp.), Clidemia ( 2spp.) e Huberia, Marcetia e Ossaea (1 sp. cada). São apresentadas descrições, ilustrações e chaves para identificação dos táxons. Características morfológicas das folhas, inflorescências, ápice dos botões florais e pétalas, hipanto, estames, tipos de indumento, frutos e sementes mostram-se diagnósticas para a identificação dos táxons. Comentários sobre particularidades morfológicas das espécies e dados geográficos, fenológicos e sobre o estado de conservação das espécies, também são apresentados. Três espécies são citadas na lista das espécies ameaçadas de extinção para o município do Rio de Janeiro. Dentre as formações vegetais analisadas, a Floresta Ombrófila Densa Submontana apresentou a maior riqueza de espécies (23 espécies), enquanto nas restingas a riqueza foi menor, com oito espécies nas Formações Florestais, cinco espécies nas Formações Arbustivas e apenas duas espécies nas Formações Herbáceas. A similaridade entre as formações vegetais da Marambaia foi baixa, variando entre 4,2% e 40%. Apesar da elevada relação entre essas formações e suas proximidades físicas na Marambaia, as quatro áreas guardam poucas semelhanças na composição de espéciesCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe Atlantic Forest is one of the world's biodiversity hotspots because of the diversity and high degrees of endemism and threat. Melastomataceae is a plant family typical of this biome, and it is represented by more than 500 species that occur from restingas (sandy coastal plain habitats) to the upper montane forests and high-altitude grasslands. Despite this broad representation, there are few taxonomic studies of this family for this biome, and especially of the flora of Rio de Janeiro state. The present study aims to survey the Melastomataceae at Marambaia, an island included in the Atlantic Forest biome, as well as taxonomic and floristic similarity studies. It has significant ecological importance as a natural refuge for several plant species of the Tropical Moist Forest and for the preservation of genetic heritage. The vegetation types are Submontane Tropical Moist Forest and restinga, and the Melastomataceae is represented by seven genera and 25 species, of which 13 (52%) represent new records for the area. Miconia is the largest genus with 10 species, followed by Tibouchina (6 spp.), Leandra (4 spp.), Clidemia (2spp.) and Huberia, Marcetia and Ossaea (1 sp. each). Descriptions, illustrations, and a key to identify the taxa are provided. Morphological characteristics of leaves, inflorescences, buds, petals, hypanthium, stamens, indumentum, fruits, and seeds are diagnostic to distinguish the taxa. Comments on morphological peculiarities of species and geographical, phenological, and conservation status data are also presented. Three species are cited on the list of endangered species of Rio de Janeiro municipality. Among the vegetation formations, the Submontane Tropical Moist Forest has the highest species richness (23 species), while in restingas the richness is lower, with eight species in forest formations, five species in shrubby formations, and only two species in herbaceous formations. Similarity between the vegetation formations of Marambaia was low, ranging between 4.2% and 40%. Despite the strong relationship between these formations and their physical proximity, the four areas at Marambaia have low species similarity. Key words: Atlanticapplication/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e FlorestaisUFRRJBrasilInstituto de FlorestasAtlantic forest, floristic similarity, island environments, taxonomic diversityFloresta Atlântica, similaridade florística, ambientes insulares, diversidade taxonômicaEcologiaMorfologiaMelastomataceae na Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil: diversidade taxonômica, aspectos florísticos e estado de conservaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAFONSO, A. S.; MEDEIROS, A. S.; NUNES, C. S.; RODRIGUES, G. A.; NUNES, R. S.; TAVARES, L. F. M.; CONDE, M. M. S. Florística da vegetação arbustiva aberta na Restinga da Marambaia, RJ. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, V. 5, n. 2, p. 450-452, 2007a. __________; MENEZES, L. F. T.; CONDE, M. S.; FREIRE, G. V. Caracterização Estrutural da Floresta Inundável de Restinga do Entorno da Lagoa Vermelha, Marambaia - Rio de Janeiro. 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G.; QUEIROZ, L. P.; SILVEIRA, M.; COELHO, M. N.; MAMEDE, M. C.; BASTOS, M. N. C.; MORIM, M. P.; BARBOSA, M. R.; MENEZES, M.; HOPKINS, M.; SECCO, R.; CAVALCANTI, T. B.; SOUZA, V. C. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Andrea Jakobsson Estúdio, Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, V. 2, 2010, p. 1236-1277. 105 BECKAGE, B.; OSBORNE, B.; GAVIN, D. G.; PUCKO, C. SICCAMA, T.; PERKINS, T. A rapid upward shift of a forest ecotone during 40 years of warming in the Green Mountains of Vermont. PNAS V.105, n 11, p. 4197-4202, 2008. BORGES, R. A. X.; CARNEIRO, M. A. A.; VIANA, P. L. Altitudinal distribution and species richness of herbaceous plants in campos rupestres of the Southern Espinhaço Range, Minas Gerais, Brazil. Rodriguésia, V. 62, n. 1, p. 139-152, 2011. BRADE, A. C. A flora do Parque Nacional do Itatiaia. Boletim do Parque Nacional do Itatiaia, 1956, V. 5, p. 7-85. __________. Melastomataceas novas do Estado de Santa Catarina. 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A Floresta Atlântica é um dos hotspots mundiais de biodiversidade devido à elevada diversidade e graus de endemismo e ameaça. Dentre as famílias vegetais típicas desse bioma está Melastomataceae, com mais de 500 espécies e que ocorrem desde as restingas até as florestas altomontanas e campos de altitude. Apesar dessa numerosa representatividade, poucos são os estudos taxonômicos sobre esta família na flora fluminense. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo realizar o levantamento florístico da família Melastomataceae na Marambaia, uma região insular integrada no bioma Floresta Atlântica, bem como estudos taxonômicos e de similaridade florística. Ela desempenha significativa importância ecológica como um refúgio natural para diversas espécies de plantas da Mata Pluvial e atua na preservação do patrimônio genético. Nessa região insular, onde a cobertura vegetal é de Floresta Ombrófila Densa Submontana e Restinga, a representatividade da família Melastomataceae mostra-se expressiva, constituída de sete gêneros e 25 espécies, das quais 13 correspondem a novos registros para a área. Miconia é o gênero mais numeroso, com 10 espécies, seguido por Tibouchina (6 spp.), Leandra (4 spp.), Clidemia ( 2spp.) e Huberia, Marcetia e Ossaea (1 sp. cada). São apresentadas descrições, ilustrações e chaves para identificação dos táxons. Características morfológicas das folhas, inflorescências, ápice dos botões florais e pétalas, hipanto, estames, tipos de indumento, frutos e sementes mostram-se diagnósticas para a identificação dos táxons. Comentários sobre particularidades morfológicas das espécies e dados geográficos, fenológicos e sobre o estado de conservação das espécies, também são apresentados. Três espécies são citadas na lista das espécies ameaçadas de extinção para o município do Rio de Janeiro. Dentre as formações vegetais analisadas, a Floresta Ombrófila Densa Submontana apresentou a maior riqueza de espécies (23 espécies), enquanto nas restingas a riqueza foi menor, com oito espécies nas Formações Florestais, cinco espécies nas Formações Arbustivas e apenas duas espécies nas Formações Herbáceas. A similaridade entre as formações vegetais da Marambaia foi baixa, variando entre 4,2% e 40%. Apesar da elevada relação entre essas formações e suas proximidades físicas na Marambaia, as quatro áreas guardam poucas semelhanças na composição de espécies |
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