Diversidade de Myrtaceae na Reserva Biológica do Tinguá, Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tiellet, Bernardo Larsen
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/6979
Resumo: Myrtaceae é uma das famílias botânicas mais importantes do Neotrópico compreendendo 134 gêneros e cerca de 5800 espécies. No Brasil são reconhecidos 23 gêneros (quatro endêmicos) e 1025 espécies (785 endêmicas). Estudos florísticos e fitossociológicos apontam a família Myrtaceae como uma das mais ricas em número de espécies e importantes na estrutura da Mata Atlântica, apresentando um total de 708 espécies, das quais 546 são endêmicas. Entre as grandes faixas de Mata Atlântica protegidas do Rio de Janeiro, destaca-se a Reserva Biológica do Tinguá (Rebio Tinguá) que abriga alta diversidade de espécies de flora e fauna, compreendendo uma área 26.260 ha do bioma que está inserida nos domínios de quatro municípios do estado do Rio de Janeiro: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira e Petrópolis. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo levantar as espécies de Myrtaceae ocorrentes na Rebio Tinguá e mapear a distribuição dos espécimes, que apresentam informações de coordenadas geográficas, além de analisar os padrões de distribuição e destacar o estado de conservação das espécies. Tal levantamento se deu através da análise de coleções dos herbários da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (RBR) e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB), além de consultas aos herbários virtuais (Herbário Virtual REFLORA, INCT – Herbário Virtual da Flora e dos Fungos, JABOT). Foram registrados 11 gêneros em 91 espécies de Myrtaceae, das quais duas são consideradas naturalizadas (Psidium guajava L. e Syzygium jambos (L.) Alston). Os gêneros com maior número de espécies são Eugenia L. (35 espécies) e Myrcia DC. s.l. (32). Analisando os padrões de distribuição das espécies foi possível reconhecer que seis espécies apresentam ocorrência restrita para o estado do Rio de Janeiro e 69 são endêmicas da Mata Atlântica. Vale destacar a ocorrência de oito espécies categorizadas como ameaçadas de extinção, sendo cinco vulneráveis – VU (Myrcia fusiformis (M.L. Kawasaki) A.R. Lourenço & E. Lucas, Myrcia cf. cruciflora A.R.Lourenço & E.Lucas., Eugenia vattimoana Mattos, Neomitranthes amblymitra (Burret) Mattos e Plinia edulis (Vell.) Sobral) e três em perigo – EN (Eugenia pruinosa D.Legrand, Eugenia villaenovae Kiaersk. e Eugenia macrobratecteolata Mattos). O mapeamento dos espécimes na Rebio Tinguá demostrou uma concentração de coletas nas proximidades das localidades denominadas ORBEL I e ORBEL II. Desta forma, usando Myrtaceae como táxon modelo para representar o esforço de coleta, ficou evidente a lacuna de coletas em outras áreas da Rebio Tinguá.
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Entre as grandes faixas de Mata Atlântica protegidas do Rio de Janeiro, destaca-se a Reserva Biológica do Tinguá (Rebio Tinguá) que abriga alta diversidade de espécies de flora e fauna, compreendendo uma área 26.260 ha do bioma que está inserida nos domínios de quatro municípios do estado do Rio de Janeiro: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira e Petrópolis. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo levantar as espécies de Myrtaceae ocorrentes na Rebio Tinguá e mapear a distribuição dos espécimes, que apresentam informações de coordenadas geográficas, além de analisar os padrões de distribuição e destacar o estado de conservação das espécies. Tal levantamento se deu através da análise de coleções dos herbários da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (RBR) e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB), além de consultas aos herbários virtuais (Herbário Virtual REFLORA, INCT – Herbário Virtual da Flora e dos Fungos, JABOT). Foram registrados 11 gêneros em 91 espécies de Myrtaceae, das quais duas são consideradas naturalizadas (Psidium guajava L. e Syzygium jambos (L.) Alston). Os gêneros com maior número de espécies são Eugenia L. (35 espécies) e Myrcia DC. s.l. (32). Analisando os padrões de distribuição das espécies foi possível reconhecer que seis espécies apresentam ocorrência restrita para o estado do Rio de Janeiro e 69 são endêmicas da Mata Atlântica. Vale destacar a ocorrência de oito espécies categorizadas como ameaçadas de extinção, sendo cinco vulneráveis – VU (Myrcia fusiformis (M.L. Kawasaki) A.R. Lourenço & E. Lucas, Myrcia cf. cruciflora A.R.Lourenço & E.Lucas., Eugenia vattimoana Mattos, Neomitranthes amblymitra (Burret) Mattos e Plinia edulis (Vell.) Sobral) e três em perigo – EN (Eugenia pruinosa D.Legrand, Eugenia villaenovae Kiaersk. e Eugenia macrobratecteolata Mattos). O mapeamento dos espécimes na Rebio Tinguá demostrou uma concentração de coletas nas proximidades das localidades denominadas ORBEL I e ORBEL II. Desta forma, usando Myrtaceae como táxon modelo para representar o esforço de coleta, ficou evidente a lacuna de coletas em outras áreas da Rebio Tinguá.Myrtaceae is one of the most important botanical families in the neotropic world, comprising 134 genera and about 5800 species. In Brazil, 23 genera (four endemic) and 1025 species (785 endemic) are recognized. Floristic and phytosociological studies point to the Myrtaceae family as one of the richest in number of species and important in the structure of the Atlantic Forest, presenting a total of 708 species, of which 546 are endemic. Among the large protected Atlantic Forest ranges of Rio de Janeiro, including the Tinguá Biological Reserve (Rebio Tinguá), which houses a high diversity of flora and fauna species, comprising an area of 26,260 ha of biome that is inserted in the domains of four municipalities. from the state of Rio de Janeiro: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira and Petrópolis. Thus, the present work aimed to survey how species of Myrtaceae occurred in Rebio Tinguá and map a distribution of specimens, which displays geographic coordinate information, as well as analyze the distribution patterns and display the conservation status of the species. This survey took place through the analysis of herbarium collections of the Federal Rural University of Rio de Janeiro (RBR) and the Rio de Janeiro Botanical Garden (RB), as well as consultations with virtual herbariums (Virtual Herbarium REFLORA, INCT - Virtual Herbarium of Flora and Fungi, JABOT). Eleven genera were recorded in 91 species of Myrtaceae, two of which are natural (Psidium guajava L. and Syzygium jambos (L.) Alston). The genera with the largest number of species are Eugenia L. (35 species) and Myrcia DC. s.l. (32) Analyzing the species distribution patterns, it was possible to recognize that six species were restricted to the state of Rio de Janeiro and 69 are endemic to the Atlantic Forest. It is worth mentioning the occurrence of eight species categorized as endangered, five of them vulnerable - VU (Myrcia fusiformis (ML Kawasaki) AR Lourenço & E. Lucas, Myrcia cf. cruciflora ARLourenço & E.Lucas. amblymitra (Burret) Mattos and Plinia edulis (Vell.) Sobral) and three endangered - EN (Eugenia pruinosa D.Legrand, Eugenia villaenovae Kiaersk. And Eugenia macrobratecteolata Mattos). The mapping of the examples in Rebio Tinguá demonstrates a concentration of columns in areas of locations called ORBEL I and ORBEL II. Thus, using Myrtaceae as a model to perform the collection effort, it was evident a gap of collections in other areas of Rebio Tinguá.FlorísticaMata AtlânticaColeções botânicasUnidade de conservaçãoDiversidade de Myrtaceae na Reserva Biológica do Tinguá, Rio de Janeiro, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALBERNARDO LARSEN TIELLET.pdfBERNARDO LARSEN TIELLET.pdfapplication/pdf1736280https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/6979/1/BERNARDO%20LARSEN%20TIELLET.pdf75ae99ac7ef4649cdab7f7fd79bea305MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/6979/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTBERNARDO LARSEN TIELLET.pdf.txtBERNARDO LARSEN TIELLET.pdf.txtExtracted texttext/plain48882https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/6979/3/BERNARDO%20LARSEN%20TIELLET.pdf.txt029cf56d885fb89eaf48488ab6eef1c6MD53THUMBNAILBERNARDO LARSEN TIELLET.pdf.jpgBERNARDO LARSEN TIELLET.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1232https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/6979/4/BERNARDO%20LARSEN%20TIELLET.pdf.jpg6d012becb10f774ef13c329224a9e525MD5420.500.14407/69792023-12-27 05:18:31.232oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/6979Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-27T08:18:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
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