Variação intraespecífica de traços funcionais em peixes de água doce de sistemas lênticos e lóticos do Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camilo, Geysa da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10739
Resumo: A variação intraespecífica reflete diferenças entre características de organismos de uma mesma população, sendo um dos aspectos mais importantes das teorias evolutivas e ecológicas. O objetivo deste estudo foi investigar a magnitude e direção da variação intraespecífica de peixes entre diferentes tipos de ambientes de águas interiores (lênticos e lóticos) no Sudeste do Brasil. Para isso, 20 características funcionais foram medidas e analisadas em 10 indivíduos de seis espécies em cada ambiente (rios e reservatórios). A hipótese testada é de que a variação intraespecífica seria maior nos ambientes lóticos, uma vez que se espera maior variação nos traços de espécies em ambientes heterogêneos e com maior disponibilidade de habitats. De acordo com o coeficiente de variação intraespecífica calculado para cada espécie separadamente, a variação intraespecífica foi maior nos ambientes lênticos, contrariando nossa hipótese inicial. De acordo com a Análise de Covariância utilizada para testar o efeito dos ambientes lênticos e lóticos em cada espécie, removendo o efeito do tamanho, as características abertura da boca, altura do corpo, largura do corpo e comprimento do intestino foram as que com maior frequência diferiram significativamente entre os ambientes lênticos e lóticos, sendo frequentemente maiores nos ambientes lênticos. Tanto para os ambientes lóticos, como para os ambientes lênticos, as características abertura da boca, altura da nadadeira peitoral, comprimento do intestino, diâmetro do ovócito, número de ovócitos e índice gonadossomático tiveram maior variação à nível intraespecífico (Variação Intraespecífica Relativa > 60%), enquanto as características diâmetro do olho, comprimento da nadadeira pélvica e comprimento da nadadeira dorsal variaram mais à nível interespecífico (Variação Intraespecífica Relativa < 25%). Muitas características apresentaram baixa variação intraespecífica relativa em ambos os tipos de ambientes e por isso são melhores para ser associadas com as características ambientais.
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O objetivo deste estudo foi investigar a magnitude e direção da variação intraespecífica de peixes entre diferentes tipos de ambientes de águas interiores (lênticos e lóticos) no Sudeste do Brasil. Para isso, 20 características funcionais foram medidas e analisadas em 10 indivíduos de seis espécies em cada ambiente (rios e reservatórios). A hipótese testada é de que a variação intraespecífica seria maior nos ambientes lóticos, uma vez que se espera maior variação nos traços de espécies em ambientes heterogêneos e com maior disponibilidade de habitats. De acordo com o coeficiente de variação intraespecífica calculado para cada espécie separadamente, a variação intraespecífica foi maior nos ambientes lênticos, contrariando nossa hipótese inicial. De acordo com a Análise de Covariância utilizada para testar o efeito dos ambientes lênticos e lóticos em cada espécie, removendo o efeito do tamanho, as características abertura da boca, altura do corpo, largura do corpo e comprimento do intestino foram as que com maior frequência diferiram significativamente entre os ambientes lênticos e lóticos, sendo frequentemente maiores nos ambientes lênticos. Tanto para os ambientes lóticos, como para os ambientes lênticos, as características abertura da boca, altura da nadadeira peitoral, comprimento do intestino, diâmetro do ovócito, número de ovócitos e índice gonadossomático tiveram maior variação à nível intraespecífico (Variação Intraespecífica Relativa > 60%), enquanto as características diâmetro do olho, comprimento da nadadeira pélvica e comprimento da nadadeira dorsal variaram mais à nível interespecífico (Variação Intraespecífica Relativa < 25%). Muitas características apresentaram baixa variação intraespecífica relativa em ambos os tipos de ambientes e por isso são melhores para ser associadas com as características ambientais.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, Brasil)The intraspecific variation reflects differences in characteristics of the organisms in a given population, and is one of the most important aspects of evolutionary and ecological theories. The aim of this study was to investigate the magnitude and direction of intraspecific variation in fish species between two different types of aquatic systems (lentic and lotic) in Southeast Brazil. Twenty functional characteristics were measured and analyzed in 10 individuals of six species in each system (reservoirs and rivers). The tested hypothesis is that intraspecific variation would be greater in lotic environments because we expect greater variation in species traits of individuals in heterogeneous systems with greater habitat availability. According to the intraspecific coefficient of variation for each trait in each species, intraspecific variation was higher in lentic systems, which is contrary to our initial hypothesis. According to the Analysis of Covariance to test the effect of the lentic and lotic systems in each species, removing the size effect, the traits oral gape, body depth, body width and gut length were those that most differed significantly between the lentic and lotic environments, being frequently greater in the lentic systems. For both lotic and lentic systems, the traits oral gape, pectoral fin height, gut length, oocyte diameter, oocyte number and gonadosomatic index had greater variation at the intraspecific level (Relative Intraespecific Variation > 60% ), whereas the traits eye diameter, pelvic fin length and dorsal fin length varied more at the interspecific level (Relative Intraspecific Variation < 25%). The traits eye diameter, eye position, body width, pectoral fin length, pelvic fin height and length, caudal fin height and length, dorsal fin height and length, anal fin height, and gill raker length had low relative intraspecific variation in both systems and therefore are better to be associated with environmental characteristics.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biologia AnimalUFRRJBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da SaúdeCaracterísticas funcionaisReservatóriosRiosFunctional traitsReservoirsRiversEcologiaVariação intraespecífica de traços funcionais em peixes de água doce de sistemas lênticos e lóticos do Sudeste do BrasilIntraspecific variation of functional traits in freshwater fish from lentic and lotic systems in Southeast Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/65590/2018%20-%20Geysa%20da%20Silva%20Camilo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4764Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2021-06-18T21:56:05Z No. of bitstreams: 1 2018 - Geysa da Silva Camilo.pdf: 3049291 bytes, checksum: 58efa82eb40a165a79aeab29c026aee3 (MD5)Made available in DSpace on 2021-06-18T21:56:05Z (GMT). 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