Helmintos do Pinguim de Magalhães (Spheniscus magellanicus (Foster, 1871) (Aves: Spheniciphormes: Sphenicidae), no Brasil
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10125 |
Resumo: | O pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) é a única espécie de Sphenisciformes que chega anualmente à costa brasileira durante a sua migração invernal. A biologia desta espécie é relativamente bem estudada em sua época reprodutiva na Patagônia, porém sua biologia durante o período migratório possui muitos dados incompletos. Helmintos intestinais são componentes da biodiversidade muitas vezes ignorados por muitos cientistas, porém têm papel importante no ecossistema como um todo, seja regulando suas populações hospedeiras ou respondendo questões quanto à especificidade parasitária, a origem de espécies e suas relações tróficas. O objetivo desta tese foi estudar os helmintos parasitos do S. magellanicus e a partir deles buscar informações relevantes sobre a biologia deste hospedeiro e do ecossistema marinho. Carcaças de pinguins foram coletadas nos invernos de 2008 e 2010 em praias de cinco Estados do litoral brasileiro e os conteúdos gastrointestinais foram triados para a busca de helmintos. No decorrer da triagem, achados inesperados de lixo nos estômagos também foram coletados e analisados por ser uma importante informação sobre a saúde tanto dos pinguins quanto do ecossistema marinho. Cinco espécies de digenéticos foram registradas pela primeira vez neste hospedeiro e redescritas. São elas: Mesostephanus odhneri (Travassos, 1924) Lutz, 1935, Posthodiplostomum macrocotyle Dubois, 1937, Stephanoprora uruguayensis Holcman-Spector & Olagüe, 1989, Ascocotyle (Phagicola) longa Ransom, 1920 e Ascocotyle (Phagicola) sp.. O acantocéfalo Corynosoma australe foi também registrado pela primeira vez neste hospedeiro. As espécies já conhecidas Contracaecum pelagicum, Tetrabothrius lutzi e Cardiocephaloides physalis, também foram registradas neste trabalho e achados histopatológicos do C. pelagicum foram estudados. A triagem cuidadosa com malha da peneira de 75µm certamente influenciou positivamente no registro de tantas associações parasitárias novas para este hospedeiro e, neste trabalho procuramos demonstrar que é possível, de forma cuidadosa e conservadora, trabalhar com parasitos provenientes de carcaças de animais. Esta é uma questão delicada, porém importante de ser debatida, visto que a biodiversidade parasitária de muitas espécies hospedeiras ameaçadas de extinção é praticamente desconhecida. |
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Brandão, Martha LimaAlejos, José Luis Fernando Luque035.273.727-17Alejos, José Luis Fernando LuqueSilva, Reinaldo José daPereira, Luís Cláudio MunizVieira, Fabiano MatosSilva, Claudia Portes Santos029.282.627-33http://lattes.cnpq.br/00880136756655402023-12-21T18:57:46Z2023-12-21T18:57:46Z2013-03-08BRANDÃO, Martha Lima. Helmintos do Pinguim de Magalhães (Spheniscus magellanicus (Foster, 1871) (Aves: Spheniciphormes: Sphenicidae), no Brasil. 2013. 134 f. Tese (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2013.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10125O pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) é a única espécie de Sphenisciformes que chega anualmente à costa brasileira durante a sua migração invernal. A biologia desta espécie é relativamente bem estudada em sua época reprodutiva na Patagônia, porém sua biologia durante o período migratório possui muitos dados incompletos. Helmintos intestinais são componentes da biodiversidade muitas vezes ignorados por muitos cientistas, porém têm papel importante no ecossistema como um todo, seja regulando suas populações hospedeiras ou respondendo questões quanto à especificidade parasitária, a origem de espécies e suas relações tróficas. O objetivo desta tese foi estudar os helmintos parasitos do S. magellanicus e a partir deles buscar informações relevantes sobre a biologia deste hospedeiro e do ecossistema marinho. Carcaças de pinguins foram coletadas nos invernos de 2008 e 2010 em praias de cinco Estados do litoral brasileiro e os conteúdos gastrointestinais foram triados para a busca de helmintos. No decorrer da triagem, achados inesperados de lixo nos estômagos também foram coletados e analisados por ser uma importante informação sobre a saúde tanto dos pinguins quanto do ecossistema marinho. Cinco espécies de digenéticos foram registradas pela primeira vez neste hospedeiro e redescritas. 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Esta é uma questão delicada, porém importante de ser debatida, visto que a biodiversidade parasitária de muitas espécies hospedeiras ameaçadas de extinção é praticamente desconhecida.CAPESCNPqThe Magellanic penguin (Spheniscus magellanicus) is the only species of Sphenisciformes arriving annually to Brazilian shores during their winter migration. The biology of this species is relatively well studied in their reproductive season in Patagonia, but their biology during the migratory period is full of incomplete data. Intestinal helminths are components of biodiversity often ignored by many scientists, but plays an important role in the ecosystem as a whole in regulating their host populations or answering questions about the host specificity, the origin of species and their trophic relationships. The aim of this thesis was to study the helminth parasites of dead arrived Magellanic Penguin’s in Brazilian coasts and from them, to seek relevant information about the biology of this host and the marine ecosystem. Penguin carcasses were collected in winter 2008 and 2010 at some points of the Brazilian coast, and the contents were screened for gastrointestinal helminth search. During the screening, garbage unexpected findings in the stomachs were also collected and analyzed for being an important Penguins’ health information as well as about marine ecosystem. Five digeneas species were record for the first time in this host and redescribed. They are: Mesostephanus odhneri (Travassos, 1924) Lutz, 1935, Posthodiplostomum macrocotyle Dubois, 1937, Stephanoprora uruguayensis Holcman-Spector & Olague, 1989, Ascocotyle (Phagicola) longa Ransom, 1920 and Ascocotyle (Phagicola) sp.. Corynosoma australe was also identified for the first time in this host. The already known species Contracaecum pelagicum, Tetrabothrius lutzi and Cardiocephaloides physalis, were also recorded and histopathological findings of C. pelagicum were studied. The careful use of 75μm sieve certainly influenced positively the registry of so many new species parasitizing this penguin. This work show that it is possible, in a careful and conservative way, working with parasites from animal carcasses. This is a delicate question, but important to be debated, since the parasite biodiversity of many host species threatened with extinction is virtually unknown.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de VeterináriaSpheniscidaeMetazoáriosDigeneasCorynosomaContracaecumMetazoanMedicina VeterináriaHelmintos do Pinguim de Magalhães (Spheniscus magellanicus (Foster, 1871) (Aves: Spheniciphormes: Sphenicidae), no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/13130/2013%20-%20Martha%20Lima%20Brand%c3%a3o.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/15888/2013%20-%20Martha%20Lima%20Brand%c3%a3o.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/22202/2013%20-%20Martha%20Lima%20Brand%c3%a3o.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/28568/2013%20-%20Martha%20Lima%20Brand%c3%a3o.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/34940/2013%20-%20Martha%20Lima%20Brand%c3%a3o.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/41380/2013%20-%20Martha%20Lima%20Brand%c3%a3o.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/47816/2013%20-%20Martha%20Lima%20Brand%c3%a3o.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/54186/2013%20-%20Martha%20Lima%20Brand%c3%a3o.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3361Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2020-03-04T17:51:06Z No. of bitstreams: 1 2013 - Martha Lima Brandão.pdf: 7176926 bytes, checksum: 143681fd9580523d5020ed480969aab8 (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-04T17:51:06Z (GMT). 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