Organossolos: funções de pedotransferência para densidade do solo, avaliação do grau de subsidência, e estoques de carbono

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Beutler, Sidinei Julio
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9083
Resumo: Os Organossolos são uma importante fonte de estoque de carbono nos ambientes terrestres e possuem alta suscetibilidade às perdas de carbono quando perturbados. O objetivo do presente trabalho foi gerar equações, avaliar a acurácia de equações já publicadas, aplicando-as para a predição da densidade do solo (Ds) em solos orgânicos do Brasil; avaliar a taxa de subsidência, a variação da Ds, e o carbono das substâncias húmicas em Organossolos ao longo do período de um ano; e estimar o estoque e as potenciais perdas de carbono nos Organossolos do Estado do Rio de Janeiro. Para a primeira parte, trabalhou-se com horizontes orgânicos, i.e., materais de solo com teores de carbono orgânico total (COT) iguais ou maiores que 80 g kg-1 de solo, totalizando 280 horizontes em diferentes regiões do Brasil. Foi empregada a técnica de regressão linear múltipla e as equações foram validadas sobre dados independentes. Foram testadas 9 equações já publicadas na literatura. As equações com melhor desempenho foram FPT2 e Hollis, com parâmetros de validação R2 de 0,48 e 0,49. Em casos onde os teores de argila estejam quantificados, recomenda-se a equação FPT1, e na sua ausência recomenda-se as equações FPT2 e Hollis, que possuem somente o COT como variável preditora. Para a segunda parte, realizou-se um experimento em casa de vegetação. Foram coletadas amostras indeformadas em tubos de PVC, de dois perfis de Organossolo Tiomórfico, sendo um no bairro Santa Cruz (Perfil SC), município de Rio de Janeiro, e outro no município de Magé (Perfil MG). Foram avaliados 3 níveis de drenagem, sendo de 30, 60, e 100 cm de profundidade, 5 avaliações ao longo do tempo, sendo de 0, 90, 180, 270, e 360 dias (com 4 repetições). O perfil MG apresentou as maiores taxas de subsidência, chegando a 1,30 cm ano-1 para a drenagem de 100 cm. A Ds aumentou ao longo do tempo para os dois perfis, e a drenagem mais profunda aumentou os valores no perfil SC. A drenagem mais profunda favoreceu a redução do pH para os dois perfis. Os teores de COT apresentaram tendência de redução ao longo do tempo. Os valores de carbono da fração ácido fúlvico (FAF), fração ácido húmico (FAH), e fração humina (HUM), não mostraram diferenças de acordo com os níveis de drenagem. No entanto, ao longo do tempo, apresentaram alta sensibilidade às variações de temperatura, mostrando elevados teores de FAF e FAH no período final, e a consequente redução dos teores de HUM. Para a terceira e última parte do estudo, foram usados 43 perfis de Organossolos, sendo que 18 deles não apresentavam os dados de densidade do solo (Ds), os quais foram estimados por meio de FPTs. As comparações entre os grupos de dados medidos e estimados foi feita pelo teste de Wilcoxon. A espacialização das variáveis foi realizado através do método de interpolação IDW. Os valores médios de COT foi de 228,0 g kg-1, a Ds foi de 0,48 Mg m-3, a espessura dos perfis foi de 86 cm, a profundidade foi de 90 cm, e o estoque médio de COT foi de 73,51 kg m-2. A espacialização mostrou diferenças qualitativas para as variáveis nos diferentes locais. Foi estimado um estoque de COT de 27.178.631,8 Mg para os Organossolos do Estado do RJ. As taxas estimadas de perdas foram de 10,87 kg m-2 para Organossolos com drenagem mais recente e altos teores de COT; de 7,16 kg m-2 para Organossolos intermediários; e 1,46 kg m-2 para Organossolos com menores teores de COT e longo tempo de drenagem. Solos com altos teores de COT estão mais propensos a terem altas perdas de COT quando perturbados.
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O objetivo do presente trabalho foi gerar equações, avaliar a acurácia de equações já publicadas, aplicando-as para a predição da densidade do solo (Ds) em solos orgânicos do Brasil; avaliar a taxa de subsidência, a variação da Ds, e o carbono das substâncias húmicas em Organossolos ao longo do período de um ano; e estimar o estoque e as potenciais perdas de carbono nos Organossolos do Estado do Rio de Janeiro. Para a primeira parte, trabalhou-se com horizontes orgânicos, i.e., materais de solo com teores de carbono orgânico total (COT) iguais ou maiores que 80 g kg-1 de solo, totalizando 280 horizontes em diferentes regiões do Brasil. Foi empregada a técnica de regressão linear múltipla e as equações foram validadas sobre dados independentes. Foram testadas 9 equações já publicadas na literatura. As equações com melhor desempenho foram FPT2 e Hollis, com parâmetros de validação R2 de 0,48 e 0,49. 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The objective of this study was to generate pedotransfer functions (FPT) to assess the accuracy of previously published equations, applying them to predict soil bulk density (Bd) in organic soils from Brazil; to evaluate subsidence rate, and the variation of Bd and carbon of humic substances in Histosols over a period of one year; and to estimate stock and potential loss of carbon in Histosols from Rio de Janeiro State. For the first part of the study, there were used organic horizons, i.e., soil materials with total organic carbon (TOC) equal to or greater than 80 g kg-1 soil, totaling 280 horizons from different regions of Brazil. It was used the multiple linear regression technique and the equations were validated on independent data. There were tested 9 equations already published in the literature. The equations with better performance were the Hollis and FPT2, with R2 validation parameters of 0.48 and 0.49. When the clay fraction data is availlable, it is recommended to use the FPT1 equation; if there is no data on clay it is recommended the FPT2 and Hollis equations, which have only the TOC as a predictor variable. For the second part, a greenhouse experiment was carried out. For that, undisturbed samples were collected using PVC pipes, of two profiles of Organossolos Tiomórficos, one in the neighborhood of Santa Cruz (SC Profile), city of Rio de Janeiro, and one in Magé (Profile MG) municipality. There were evaluated 3 drainage levels, at 30, 60, and 100 cm deep, with 5 measuremts over time, being 0, 90, 180, 270, and 360 days (4 replicates). The MG profile presented the highest rates of subsidence, reaching 1.30 cm year-1 for the 100 cm drainage. Bd increased over time for both profiles, and the deeper drainage increased values in the SC profile. The deeper drainage favored the reduction of pH for both profiles. The TOC showed a decreasing trend over time. The values of carbon in the fulvic acid fraction (FAF), humic acid fraction (HAF), and humin fraction (HUM) showed no differences according to drainage levels. However, over time they showed high sensitivity to temperature changes, showing high levels of FAF and HAF at the end period and a consequent reduction in humin fraction. For the third and final section, there were used 43 soil profiles, where 18 of them did not have bulk density data, which were estimated by the FPTs. Comparisons between measured and estimated data groups was performed using the Wilcoxon test. The spatial distribution of the variables was performed using the IDW interpolation method. The average values of TOC was 228.0 g kg-1, Bd was 0.48 Mg m-3, the thickness of the profiles was 86 cm, the depth was 90 cm and the average stock TOC was 73.51 kg m-2. The spatialization showed qualitative differences for the variables in the different profile locations. The estimated TOC stock for the profiles form RJ State was 27,178,631.8 Mg. The estimated rates of loss were 10.87 kg m-2 for Histosols more recently drained and high TOC; of 7.16 kg m-2 for intermediate drained Histosols; and 1.46 kg m-2 for Histosols with longer time after drainage and low TOC. Soils with high TOC levels are more likely to have high losses TOC when disturbed.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do SoloUFRRJBrasilInstituto de AgronomiaOrganic soilsSoil organic matterPeatlandsSolos orgânicosMatéria orgânica do soloTurfeirasAgronomiaOrganossolos: funções de pedotransferência para densidade do solo, avaliação do grau de subsidência, e estoques de carbonoHistosols: bulk density pedotransfer functions, evaluation of subsidence rate, and carbon stocksinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/5796/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/6405/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/17360/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/23682/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/30070/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/36456/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/42846/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/49236/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/55660/2016%20-%20Sidinei%20Julio%20Beutler.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1987Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-08-22T19:26:53Z No. of bitstreams: 1 2016 - Sidinei Julio Beutler.pdf: 3474278 bytes, checksum: 1adaf2ecd1077cf6ca3fa70c64954a43 (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-22T19:26:53Z (GMT). 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Turfeiras
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description Os Organossolos são uma importante fonte de estoque de carbono nos ambientes terrestres e possuem alta suscetibilidade às perdas de carbono quando perturbados. O objetivo do presente trabalho foi gerar equações, avaliar a acurácia de equações já publicadas, aplicando-as para a predição da densidade do solo (Ds) em solos orgânicos do Brasil; avaliar a taxa de subsidência, a variação da Ds, e o carbono das substâncias húmicas em Organossolos ao longo do período de um ano; e estimar o estoque e as potenciais perdas de carbono nos Organossolos do Estado do Rio de Janeiro. Para a primeira parte, trabalhou-se com horizontes orgânicos, i.e., materais de solo com teores de carbono orgânico total (COT) iguais ou maiores que 80 g kg-1 de solo, totalizando 280 horizontes em diferentes regiões do Brasil. Foi empregada a técnica de regressão linear múltipla e as equações foram validadas sobre dados independentes. Foram testadas 9 equações já publicadas na literatura. As equações com melhor desempenho foram FPT2 e Hollis, com parâmetros de validação R2 de 0,48 e 0,49. Em casos onde os teores de argila estejam quantificados, recomenda-se a equação FPT1, e na sua ausência recomenda-se as equações FPT2 e Hollis, que possuem somente o COT como variável preditora. Para a segunda parte, realizou-se um experimento em casa de vegetação. Foram coletadas amostras indeformadas em tubos de PVC, de dois perfis de Organossolo Tiomórfico, sendo um no bairro Santa Cruz (Perfil SC), município de Rio de Janeiro, e outro no município de Magé (Perfil MG). Foram avaliados 3 níveis de drenagem, sendo de 30, 60, e 100 cm de profundidade, 5 avaliações ao longo do tempo, sendo de 0, 90, 180, 270, e 360 dias (com 4 repetições). O perfil MG apresentou as maiores taxas de subsidência, chegando a 1,30 cm ano-1 para a drenagem de 100 cm. A Ds aumentou ao longo do tempo para os dois perfis, e a drenagem mais profunda aumentou os valores no perfil SC. A drenagem mais profunda favoreceu a redução do pH para os dois perfis. Os teores de COT apresentaram tendência de redução ao longo do tempo. Os valores de carbono da fração ácido fúlvico (FAF), fração ácido húmico (FAH), e fração humina (HUM), não mostraram diferenças de acordo com os níveis de drenagem. No entanto, ao longo do tempo, apresentaram alta sensibilidade às variações de temperatura, mostrando elevados teores de FAF e FAH no período final, e a consequente redução dos teores de HUM. Para a terceira e última parte do estudo, foram usados 43 perfis de Organossolos, sendo que 18 deles não apresentavam os dados de densidade do solo (Ds), os quais foram estimados por meio de FPTs. As comparações entre os grupos de dados medidos e estimados foi feita pelo teste de Wilcoxon. A espacialização das variáveis foi realizado através do método de interpolação IDW. Os valores médios de COT foi de 228,0 g kg-1, a Ds foi de 0,48 Mg m-3, a espessura dos perfis foi de 86 cm, a profundidade foi de 90 cm, e o estoque médio de COT foi de 73,51 kg m-2. A espacialização mostrou diferenças qualitativas para as variáveis nos diferentes locais. Foi estimado um estoque de COT de 27.178.631,8 Mg para os Organossolos do Estado do RJ. As taxas estimadas de perdas foram de 10,87 kg m-2 para Organossolos com drenagem mais recente e altos teores de COT; de 7,16 kg m-2 para Organossolos intermediários; e 1,46 kg m-2 para Organossolos com menores teores de COT e longo tempo de drenagem. Solos com altos teores de COT estão mais propensos a terem altas perdas de COT quando perturbados.
publishDate 2016
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