Determinação de aflatoxinas e estudo de perfil de consumo em doce derivado de amendoim “paçoca” na alimentação adulta e infantil na cidade do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos Junior, Wilson Jose Fernandes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11145
Resumo: Esta pesquisa foi realizada no Município do Rio de Janeiro onde foram analisadas 36 marcas de doce de amendoim “paçoca” quanto o teor de aflatoxinas presentes neste produto. O critério utilizado de coleta das amostras foi dividir em tercis através do Indice de Desenvolvimento Humano Municipal. Foram feitas analises de quantificação de aflatoxinas (B1, B2, G1, G2) por Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Liquida de Alta Eficiência com Detector de Fluorescência (CLAE-DF). Foi realizada uma pesquisa de consumo, com 309 indivíduos entrevistados responderam ao questionário de frequência alimentar com idade entre 8 a 65 anos. Baseado no limite máximo estipulado pela legislação brasileira para a presença de aflatoxinas totais em paçoca, e, considerando o consumo de 1 unidade de 25 g do doce, o limite diário tolerável situa-se em 0,006 μg.Kg-1 de peso corporal/dia. Desta forma, cerca de 309 indivíduos entrevistados cerca de 39,8% (129) podem estar consumindo na zona de risco para obter uma doença cronica não transmissivel. Portanto, fazem-se necessárias mais fiscalizações pelos órgãos competentes, e também, deve ser realizado maior controle no plantio, armazenamento e distribuição das matérias primas destinadas a fabricação da paçoca, visto que há números significativos de doces que apresentam padrão de qualidade não conforme. Também deve ser realizado um monitoramento de indivíduos que podem estar na zona de risco por consumir esse produto além do desejado e ainda avaliar o consumo de outros alimentos que podem conter aflatoxinas.
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spelling Lemos Junior, Wilson Jose FernandesAssis, André von Randow de052.946.077-78http://lattes.cnpq.br/4611895989267616Direito, Glória MariaSilva, Otniel FreitasFraga, Marcelo Elias121.946.837-12http://lattes.cnpq.br/18189241942751202023-12-22T01:47:32Z2023-12-22T01:47:32Z2013-07-17LEMOS JUNIOR, Wilson Jose Fernandes. Determinação de aflatoxinas e estudo de perfil de consumo em doce derivado de amendoim “paçoca” na alimentação adulta e infantil na cidade do Rio de Janeiro. 2013. 52 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2013.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11145Esta pesquisa foi realizada no Município do Rio de Janeiro onde foram analisadas 36 marcas de doce de amendoim “paçoca” quanto o teor de aflatoxinas presentes neste produto. O critério utilizado de coleta das amostras foi dividir em tercis através do Indice de Desenvolvimento Humano Municipal. Foram feitas analises de quantificação de aflatoxinas (B1, B2, G1, G2) por Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Liquida de Alta Eficiência com Detector de Fluorescência (CLAE-DF). Foi realizada uma pesquisa de consumo, com 309 indivíduos entrevistados responderam ao questionário de frequência alimentar com idade entre 8 a 65 anos. Baseado no limite máximo estipulado pela legislação brasileira para a presença de aflatoxinas totais em paçoca, e, considerando o consumo de 1 unidade de 25 g do doce, o limite diário tolerável situa-se em 0,006 μg.Kg-1 de peso corporal/dia. Desta forma, cerca de 309 indivíduos entrevistados cerca de 39,8% (129) podem estar consumindo na zona de risco para obter uma doença cronica não transmissivel. Portanto, fazem-se necessárias mais fiscalizações pelos órgãos competentes, e também, deve ser realizado maior controle no plantio, armazenamento e distribuição das matérias primas destinadas a fabricação da paçoca, visto que há números significativos de doces que apresentam padrão de qualidade não conforme. Também deve ser realizado um monitoramento de indivíduos que podem estar na zona de risco por consumir esse produto além do desejado e ainda avaliar o consumo de outros alimentos que podem conter aflatoxinas.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThis research was conducted in the city of Rio de Janeiro it was analyzed 36 samples of peanut candy "paçoca" in a survey of the level of aflatoxins present in this product. The sampling procedure was divided into turtles by Municipal Index of Development Human, 18 certified samples with a certain stamp of quality and other unsealed. The quantification of aflatoxins (B1, B2, G1, G2) were analyzed by Thin Layer Chromatography (TLC) and high performance liquid chromatography with fluorescence detection (HPLC-FLD). I was conducted a survey of consumption, in which 309 people responded to the food frequency questionnaire aged 8-65 years. Based on the maximum limit set by Brazilian legislation for the presence of aflatoxins in total tack, and, considering the consumption of one unit of 25 g of the sweet, the tolerable daily limit stands at 0.6 microg.kg-1 body weight / day. Thus, from 309 individuals interviewed about 39.8% (129) of them may be consuming in the limit risk for a not transmissible chronic disease. Thus, is necessary more inspections by the competent organs, and also should be held more control at planting, storage and distribution of raw materials for the manufacture of “paçoca”, paçaca is a product witvh ligh competition and quality significant nonconforming product were observed. A monitoring should be done for individuals who may be in the risk zone by consuming this product and correlations with others products eith aflatoxins content in a diet.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFRRJBrasilInstituto de TecnologiaCLAETLCMicotoxinasAlimentos IndustrializadosHPLCTLCMycotoxinsProcessed FoodsCiência e Tecnologia de AlimentosDeterminação de aflatoxinas e estudo de perfil de consumo em doce derivado de amendoim “paçoca” na alimentação adulta e infantil na cidade do Rio de JaneiroDetermination of aflatoxins and consumption profile study in sweet peanut derivative "paçoca" in adult and infant feeding in city the Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAlmeida, A.P., Fonseca, H., Fancelli, A.L., Direito, G.M., Ortega, E.M., Corrêa, B., 2002. Mycoflora and fumonisin contamination in Brazilian corn from sowing to harvest. 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description Esta pesquisa foi realizada no Município do Rio de Janeiro onde foram analisadas 36 marcas de doce de amendoim “paçoca” quanto o teor de aflatoxinas presentes neste produto. O critério utilizado de coleta das amostras foi dividir em tercis através do Indice de Desenvolvimento Humano Municipal. Foram feitas analises de quantificação de aflatoxinas (B1, B2, G1, G2) por Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Liquida de Alta Eficiência com Detector de Fluorescência (CLAE-DF). Foi realizada uma pesquisa de consumo, com 309 indivíduos entrevistados responderam ao questionário de frequência alimentar com idade entre 8 a 65 anos. Baseado no limite máximo estipulado pela legislação brasileira para a presença de aflatoxinas totais em paçoca, e, considerando o consumo de 1 unidade de 25 g do doce, o limite diário tolerável situa-se em 0,006 μg.Kg-1 de peso corporal/dia. Desta forma, cerca de 309 indivíduos entrevistados cerca de 39,8% (129) podem estar consumindo na zona de risco para obter uma doença cronica não transmissivel. Portanto, fazem-se necessárias mais fiscalizações pelos órgãos competentes, e também, deve ser realizado maior controle no plantio, armazenamento e distribuição das matérias primas destinadas a fabricação da paçoca, visto que há números significativos de doces que apresentam padrão de qualidade não conforme. Também deve ser realizado um monitoramento de indivíduos que podem estar na zona de risco por consumir esse produto além do desejado e ainda avaliar o consumo de outros alimentos que podem conter aflatoxinas.
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