Anestesia local por tumescência com lidocaína em gatas submetidas a mastectomia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Clarissa Martins do Rio
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14186
Resumo: A técnica de anestesia por tumescência tem se destacado por garantir analgesia eficaz, sendo capaz de diminuir o requerimento do anestésico volátil. O presente estudo visou avaliar a técnica de tumescência com lidocaína para mastectomia em gatas, através da mensuração das concentrações plasmáticas do fármaco e o tempo de analgesia pós-operatória. Foram selecionadas 12 gatas com tumores mamários sem restrições quanto ao peso e a idade. Todos os animais receberam como medicação pré-anestésica, meperidina 4 mg.kg-1 pela via intramuscular (IM), e após 15 minutos foi realizada a tricotomia da região mamária e das veias cefálica e jugular. Após punção da veia cefálica, foi realizada indução com o fármaco propofol (5 mg.kg-1) pela via intravenosa (IV) e em seguida a intubação orotraqueal e manutenção anestésica com isoflurano. Foi utilizada uma cânula de Klein, com 2,0 mm x 14 cm, para infiltração da solução tumescente refrigerada com temperatura de aproximadamente 8ºC. Esta solução foi composta por 210 mL de solução de ringer com lactato, 0,5 mL de adrenalina e 40 mL de lidocaína a 2% sem vasoconstritor, resultando em uma solução anestésica local a 0,32%. A tumescência foi aplicada com volume fixo de infiltração de 15 mL.kg-1 para todos os animais. As variáveis fisiológicas [frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS), temperatura retal, oximetria (SpO2), capnografia (EtCO2)] e gases anestésicos expirados foram avaliadas durante todo o procedimento. Foram coletadas amostras de sangue seriadas para mensuração da concentração plasmática de lidocaína através da técnica de cromatografia líquida de alta performance (HPLC). Após o término do procedimento cirúrgico os animais tiveram seus escores de dor avaliados em intervalos de uma hora através de uma escala multidimensional até o tempo máximo de seis horas. O resgate analgésico foi feito com 2 mg.kg-1 de cloridrato de tramadol (IM) associado ao meloxicam na dose de 0,15 mg.kg-1 pela via subcutânea (SC). O pico plasmático de lidocaína foi em 90 minutos após a infiltração da solução tumesceste, e nenhum animal alcançou níveis considerado tóxicos de lidocaína para a espécie. O resgate analgésico foi realizado aproximadamente seis horas após a infiltração. Conclui-se que a anestesia por tumescência com lidocaína é eficaz para promover analgesia satisfatória nos momentos trans e pós-operatórios imediatos em gatas submetidas a mastectomia, sem causar risco de intoxicação e interferir no tempo de remoção dos pontos.
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O presente estudo visou avaliar a técnica de tumescência com lidocaína para mastectomia em gatas, através da mensuração das concentrações plasmáticas do fármaco e o tempo de analgesia pós-operatória. Foram selecionadas 12 gatas com tumores mamários sem restrições quanto ao peso e a idade. Todos os animais receberam como medicação pré-anestésica, meperidina 4 mg.kg-1 pela via intramuscular (IM), e após 15 minutos foi realizada a tricotomia da região mamária e das veias cefálica e jugular. Após punção da veia cefálica, foi realizada indução com o fármaco propofol (5 mg.kg-1) pela via intravenosa (IV) e em seguida a intubação orotraqueal e manutenção anestésica com isoflurano. Foi utilizada uma cânula de Klein, com 2,0 mm x 14 cm, para infiltração da solução tumescente refrigerada com temperatura de aproximadamente 8ºC. Esta solução foi composta por 210 mL de solução de ringer com lactato, 0,5 mL de adrenalina e 40 mL de lidocaína a 2% sem vasoconstritor, resultando em uma solução anestésica local a 0,32%. A tumescência foi aplicada com volume fixo de infiltração de 15 mL.kg-1 para todos os animais. As variáveis fisiológicas [frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS), temperatura retal, oximetria (SpO2), capnografia (EtCO2)] e gases anestésicos expirados foram avaliadas durante todo o procedimento. Foram coletadas amostras de sangue seriadas para mensuração da concentração plasmática de lidocaína através da técnica de cromatografia líquida de alta performance (HPLC). Após o término do procedimento cirúrgico os animais tiveram seus escores de dor avaliados em intervalos de uma hora através de uma escala multidimensional até o tempo máximo de seis horas. O resgate analgésico foi feito com 2 mg.kg-1 de cloridrato de tramadol (IM) associado ao meloxicam na dose de 0,15 mg.kg-1 pela via subcutânea (SC). O pico plasmático de lidocaína foi em 90 minutos após a infiltração da solução tumesceste, e nenhum animal alcançou níveis considerado tóxicos de lidocaína para a espécie. O resgate analgésico foi realizado aproximadamente seis horas após a infiltração. Conclui-se que a anestesia por tumescência com lidocaína é eficaz para promover analgesia satisfatória nos momentos trans e pós-operatórios imediatos em gatas submetidas a mastectomia, sem causar risco de intoxicação e interferir no tempo de remoção dos pontos.The tumescent anesthesia technique has excelled for ensuring effective analgesia. This technique is capable to decrease the volatile anesthetic application. The aim of this study was to evaluate the tumescent technique using lidocaine in cats submitted to mastectomy, by measuring plasma lidocaine concentrations, and evaluation of analgesia postoperatively. Twelve female cats with mammary tumors were selected without predilection for weight or age. All animals received on pre anesthetic medication, intramuscular pethidine 4 mg.kg-1. After 15 minutes, the surgical site, cephalic and jugular veins were clipped. An intravenous (IV) catheter was introduced into cephalic vein for administration of saline solution. Anesthesia was induced with propofol (5 mg.kg-1) followed by endotracheal intubation and, was maintained with isoflurane. The Klein cannula (2,0 mm x 14 cm) was used to provide dispersion of refrigerated tumescent solution. The tumescent solution was prepared with 210 mL of lactate Ringer’s solution, 0,5 mL of adrenaline and 40 mL of 2% lidocaine, without vasoconstrictor, to achieve a lidocaine concentration of 0,32%. The local anesthetic solution (15 mL.kg-1 at 8ºC) was injected under extension of the target mammary glands. The physiological variables [heart rates (FC), respiratory rates (f), systolic arterial blood pressures (PAS), retal temperature, oximetry (SpO2), capnography (EtCO2)] and anesthetic gases expired were measured, throughout the entire procedure. Blood samples were serially collected for measurement of the plasma lidocaine concentration, through High Performance Liquid Chromatography (HPLC). After the surgical procedure the animals had their pain scores assessed at one-hour intervals through a multidimensional scale during six hours. The anesthetic recovery was performed with tramadol, 2 mg.kg-1 (IM) associated to meloxicam 0,15 mg.kg-1 subcutaneously. The plasmatic peak lidocaine was achieved at 90 minutes after infiltration, and it did not produce toxic levels of plasma lidocaine concentrations. Analgesic rescue was performed at median time of 6 hours after infiltration of the tumescent solution. In conclusion, lidocaine tumescent anesthesia is effective to promote satisfactory intraoperative and postoperative analgesia, and is safe for use in cats without interfering on time to stiches removal.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)UFRRJBrasilInstituto de Veterináriafelinelocal anesthesiamammary tumorfelinosanestesia localneoplasia mamáriaMedicina VeterináriaAnestesia local por tumescência com lidocaína em gatas submetidas a mastectomiaTumescent local anesthesia with lidocaine in cats to submitted mastectomyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58834/2016%20-%20Clarissa%20Martins%20do%20Rio%20Moreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1853Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-06-29T19:30:09Z No. of bitstreams: 1 2016 - Clarissa Martins do Rio Moreira.pdf: 2476853 bytes, checksum: c1ef8952b3881d3bc6372f3a37022562 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-29T19:30:09Z (GMT). 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